
Nos últimos dias, todo o planejamento do São Paulo para 2024 foi por água abaixo. Isso porque Fernando Diniz foi demitido do comando da Seleção Brasileira e a CBF acertou, no último domingo, a contratação de Dorival Júnior, agora ex-técnico do Tricolor paulista.
Com isso, Dorival Júnior encerra seu segundo ciclo pelo São Paulo com um aproveitamento superior ao de sua primeira passagem no clube. Contudo, finaliza sua segunda vez no comando com uma diferença: a conquista de um grande título com o Tricolor paulista.
Quando chegou ao São Paulo pela primeira vez, em julho de 2017, Dorival encontrou um time que havia sido eliminado de todas as competições e brigava para não cair para a Série B do Campeonato Brasileiro. Naquele ano, o treinador conseguiu evitar o rebaixamento do Tricolor, finalizando o ano com 26 jogos disputados – foram 10 vitórias, nove empates e sete derrotas.
Com o ‘milagre’ de ter evitado o que seria a primeira queda da história do clube, Dorival foi mantido no cargo em 2018. No entanto, o comandante não foi bem no Paulista e acabou sendo demitido em março do mesmo ano após uma derrota por 2 a 0 no Choque-Rei contra o Palmeiras.
Com isso, em sua primeira passagem, o comandante esteve à beira do gramado em 40 jogos, com 17 triunfos, 11 empates e 12 derrotas, somando um aproveitamento final próximo a 51,6%. Em 2023, porém, Dorival retornou ao São Paulo para substituir Ceni novamente e conseguiu números melhores.
Anunciado em abril do ano passado, Dorival Júnior comandou o São Paulo em 54 partidas na temporada. Foram 25 vitórias, 13 empates e 16 reveses. Dessa forma, o comandante encerrou sua segunda passagem pelo São Paulo com 54,3% de aproveitamento, segundo o Sofascore.
Os são-paulinos já eram muito gratos a Dorival pelo técnico ter salvado a equipe do rebaixamento. No entanto, em seu segundo ciclo, o sentimento de gratidão cresceu exponencialmente com a conquista inédita da Copa do Brasil, com a eliminação de dois rivais ao longo da campanha.
Com a saída de Dorival, o São Paulo irá ao mercado para trazer um substituto. A prioridade do clube é Juan Pablo Vojvoda, que comanda o Fortaleza, mas o nome do português António Oliveira, do Cuiabá, também está em pauta. Por enquanto, quem comanda a equipe é Lucas Silvestre, filho e auxiliar do agora técnico da Seleção.