A ditadura no Conselho Deliberativo continua a todo vapor. Implantada por Olten Ayres de Abreu em 2021, quando assumiu a presidência do órgão, aquele que afirmava, naquela campanha, que iria tornar o CD transparente e transmitir as sessões online, se transformou no maior ditador que já passou por essa presidência, processando a tudo e a todos que ousem criticá-lo de alguma forma.
O último episódio (até o momento em que escrevo essa matéria, porque nesse caso tudo pode mudar…para pior) está acontecendo com o conselheiro vitalício Edson Lapolla. Processado pelo presidente Júlio Casares e expulso do Conselho e do clube por ter dito, em 2020, que “nuvens grafites cobriam o Morumbi”.
Edson Lapolla foi absolvido em todas as instâncias e, transitado em julgado, teve seu acesso ao clube e o posto de conselheiro vitalício restituídos para ele.
Lapolla quis, então, saber, quem é o responsável pelo custeio dos advogados nos vários processos movidos pelos dirigentes do clube contra conselheiros, sócios e jornalistas. Afinal, Júlio Casares, Olten Ayres de Abreu e Antonio Donizete Gonçalves, o Dedé, abrem processos incansavelmente.
O primeiro pedido nesse sentido foi apresentado por Edson Lapolla em 06 de setembro, protocolado na Secretaria do Conselho. Ele pede, com base no artigo 75 do Estatuto do São Paulo, que seja informado o montante gasto pelos dirigentes no processo contra ele e quem efetuou os pagamentos.
Lapolla questiona também o fato de “a diretoria entender que tem o direito de cercear a liberdade de expressão protegida pela Constituição Federal”, movendo diversas ações contra quem se posicione contra ela.
Apesar já haver dois meses que o pedido foi protocolado, até agora não foi dada nenhuma satisfação por parte do presidente do Conselho Deliberativo. Lapolla fez mais três pedidos, encaminhou cópias para membros do Conselho Consultivo, da Comissão de Ética, e ninguém respondeu nada.
Nesta última quarta-feira Edson Lapolla mandou cópia do pedido a todos os conselheiros. E até agora continua sem uma simples resposta: quem paga as dezenas de ações movidas por essa diretoria casarista/airista contra conselheiros, sócios, torcedores e jornalistas. Uma ditadura que fez isso com Lapolla, que expulsou Newton Ferreira por mera divergência política e que tentou atos semelhantes contra tantos outros.
Paulo Pontes
E o bloqueio das contas feita pela Justiça em favor do Pequeninos do Jockey?? E aí?? Que vergonha SPFC!!!
Sr Conselheiro Lapola, procure saber porque o presidente Júlio Casares vai fazer o SPFC jogar em Brasília.
O negócio fede!!
Acho estranho não darem as informações.
Mas, acho mais estranho ainda, o próprio Conselheiro, não observar se há algum apontamento nas planilhas apresentadas pela Administração, quando esta coloca em votação, se as suas contas estão bem apontadas a amparadas.
Se o SPFC pagou, com certeza tem essa informação nessa planilha ou sei lá o que é apresentada.
Um pouquinho mais de atenção, se chega na resposta tão desejada.
Mas, de qualquer forma, o cheiro está no ar…..
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Quem nada responde, pode esconder, a sujeira embaixo do tapete…