O técnico Thiago Carpini comandou nesta terça-feira, no CT da Barra Funda, mais um treino para a estreia do São Paulo na Conmebol Libertadores, contra o Talleres, na quinta-feira, às 21h (de Brasília), em Córdoba, na Argentina.
Na atividade desta terça, a penúltima antes da viagem para o país vizinho, Carpini priorizou um trabalho de cruzamento e finalização com superioridade numérica.
Depois, o treinador comandou um treinamento tático, com 11 jogadores contra 11 para aprimorar posicionamento e movimentação das equipes titular e reserva.
O São Paulo deve entrar em campo para enfrentar o Talleres com: Rafael, Rafinha, Arboleda, Diego Costa e Welington; Pablo Maia e Alisson; Wellington Rato, James Rodriguez e Lucas; André Silva (Calleri).
Calleri, porém, ainda é dúvida para o confronto, por isso o São Paulo não sabe se poderá contar com o centroavante como titular. O camisa 9 se recupera de um rompimento de um cisto de Baker na região posterior da sua perna direita.
Até o último fim de semana, ainda realizava apenas fisioterapia no gramado do CT da Barra Funda. Nesta terça-feira, apareceu em fotos com bola no campo.
Se não puder contar com Calleri ao menos para ser titular, o São Paulo deve utilizar o atacante André Silva, recém-contratado.
O Tricolor ainda treina nesta quarta-feira no CT da Barra Funda antes da viagem para Córdoba.
Já há muitos anos, em períodos em que o time só treinou (com vários treinadores diferentes), a volta foi um fracasso total.
Estou tão calejado com esta situação, que não espero outra coisa.
Por exemplo: como o próprio título desta reportagem, “…Carpini ajusta time em treino tático”, gostaria de ter visto o que, de fato, seria esse “tático”. No corpo da matéria, diz que treinou “cruzamento e finalização com superioridade numérica”. O que seria isto, já que cruzamento parece que é a única tática do time – bola no Rato e chuveirinho na área para o Calleri “se virar”.
Superioridade numérica, até o último jogo, sempre foi da zaga adversária, no mínimo de três contra um; dificilmente o SPaulo coloca três jogadores na área com a bola rolando.
Outra coisa: para cruzamento na área não precisamos de treinador; qualquer distribuidor de camisas resolve, porque até time de várzea sabe que tocar de lado para um atleta já abre a possibilidade de “cruzamento” pra área adversária.
Quero ver se treinou a movimentação orquestrada das três linhas; se treinou marcação alta; saídas rápidas em contrataques (que deverá ser muito útil jogando fora de casa); jogadas ensaiadas com bolas paradas. Se orientou jogadores a tentar jogadas individuais (além do Lucas, claro, que não precisa desta orientação); enfim, vamos ver o que o Carpini entende por treino tático: espero, mas não muito, ser surpreendido pelo seu trabalho e que o time volte “voando”…