“Pego de supetão”, segundo o diretor Kalil Abdalla, o departamento jurídico do São Paulo tem prazo de sete dias, a partir desta sexta-feira, para recorrer da pena de quatro jogos aplicada pelo Tribunal de Disciplina da Conmebol a Luis Fabiano (por ter “proferido graves insultos” ao árbitro Wilmar Roldán).
As ofensas foram relatadas por Roldán na súmula da partida de 7 de março, contra o Arsenal, no Pacaembu. Mesmo depois do apito final, o centroavante andou até o meio-campo para reclamar da arbitragem e foi expulso, tendo cumprido suspensão automática na rodada seguinte, contra o próprio time argentino, em Sarandí.
Com mais três partidas de gancho, além de pagamento de cinco mil dólares de multa, Luis Fabiano pode não atuar mais nesta edição da Libertadores, já que restam somente duas rodadas na fase de grupos, e o São Paulo corre risco de não se classificar para as oitavas de final.
Segundo o clube, a diretoria de futebol já tinha conhecimento da punição antes de a Conmebol divulgá-la na manhã desta sexta-feira. O jogador, entretanto, foi informado somente depois do treino no CT da Barra Funda e se mostrou surpreso, mas foi orientado a não conceder entrevista, o que poderia prejudicar a defesa do caso.
Por não ter sido avisado pelos demais dirigentes, Abdalla também preferiu não comentar a pena aplicada por Adrían Leiza, vice-presidente do tribunal. Já o diretor de futebol, Adalberto Baptista, acredita que haverá tempo hábil para que o recurso seja julgado antes de 4 de abril, quando o São Paulo enfrenta o The Strongest, em La Paz.
Fonte: Gazeta Esportiva