O presidente do São Paulo, Julio Casares, procurou minimizar as previsões pessimistas de parte da imprensa em relação à próxima temporada. O mandatário tricolor garantiu que o técnico Luis Zubeldía terá um time competitivo para 2025, apesar de o clube precisar “apertar os cintos” financeiramente para obedecer o teto orçamentário imposto pela Galápagos Capital, gestora do fundo de investimento que renderá R$ 240 milhões aos cofres são-paulinos.
“Eu outro dia olhei e vi demasiadamente comunicadores dizerem que há risco de rebaixamento. Vamos analisar. O São Paulo foi sexto colocado no Brasileirão, há muito tempo não se classificava direto para a fase de grupos da Libertadores. Como é que esse elenco, que não vai ser o mesmo, vamos fazer algumas mudanças, mas como esse mesmo elenco agora pode ter risco de rebaixamento? Não sei se é uma análise de terror, uma análise precipitada, de colocar, de povoar a instabilidade, mas quando leio isso penso que não é possível”, disse Julio Casares.
De fato, o São Paulo não terá um grande orçamento para investir em contratações, mas, assim como nos outros anos, aposta na criatividade para manter a competitividade de seu elenco, sem, é claro, romper o teto de gastos. Para isso, o clube também irá se desfazer de alguns atletas, justamente para abrir espaço na folha salarial para a chegada de novos nomes.
“Não é que o fundo é rígido, existe um teto. Muita gente pergunta ‘e a dívida que aumentou?’. É claro que aumentou, porque nós estávamos mantendo esses jogadores. O São Paulo foi o clube que menos vendeu atletas. Quando tinha uma possibilidade, o Pablo [Maia] se machucou. Muita gente não sabe da venda do Beraldo. Ficamos apenas com 60%, porque já tinham outros percentuais com empresários. Às vezes a receita que é anunciada não tem o valor líquido, ninguém sabe, só quem está no caixa, gerindo o caixa, que sabe. Esse é um processo, por isso que estamos pensando de forma estratégica. Mas, acho que vai dar para fazer um time competitivo”, prosseguiu.
As categorias de base também serão extremamente importantes nessa adequação do elenco do São Paulo. A presença de jovens de Cotia fará com que o clube gaste menos e possa, futuramente, vender esses ativos por preços consideráveis. Para isso, entretanto, o técnico Luis Zubeldía precisará utilizá-los com cautela a lapidá-los de modo que performem no profissional.
“Fizemos uma janela que vieram dez jogadores, Bobadilla, grande jogador, de nível internacional, Erick, André Silva… acredito que esses jogadores, o Ferreira também, todos que vieram, poderão, junto com alguns ajustes pontuais, fazer um São Paulo competitivo, sem esquecer também da base. Claro que não vamos ficar lançando jogadores, a comissão técnica que tem que saber o momento certo para o atleta aparecer, mas vai ter que aparecer. No nosso plantel 40% dos atletas vieram daqui de Cotia, e precisamos voltar às nossas origens. O São Paulo chegou em finais em todas as categorias de base. Isso é importante”, concluiu.
Competitivo esta de brincadeira com esse elenco, com esse time com esse treineiro teremos que nos contentar ser coadjuvante de novo, diretoria pifia, veremos o quanto esse time é competitivo no paulista e ai vcs verao o que esta por vir em 2025.
O blá-blá-blá de sempre, o que nos garante que não haverá mudanças. Os resultados esportivos continuarão a ser pífios e pior, o caminho da insolvência da Instituição não deverá ser revertido, a menos que haja a constituição de uma SAF. A verdade é que são quatro anos de promessas que não foram cumpridas.