Desfalque na derrota de quarta-feira para o Coritiba, Kaká voltará a reforçar o São Paulo no domingo, diante do Corinthians, depois de cumprir suspensão. Será em Itaquera o primeiro clássico – e talvez o último – clássico do meia contra o maior rival em seu retorno ao Brasil.
“É um time muito bom tecnicamente. Gosto do treinador, trabalhei com o Mano em alguns jogos na Seleção (Brasileira). O Corinthians vai jogar em casa, com motivação, torcida. Tem tudo para ser um ótimo jogo. Estou motivado, contando as horas para esse jogo. Tem tudo para ser realmente um grande clássico”, disse o jogador, no fim da tarde desta quinta-feira, a menos de 72 horas da partida.
Em sua primeira passagem pelo clube, encerrada em 2003, Kaká disputou oito duelos com o Corinthians (duas vitórias, três empates e três derrotas). Um dos mais marcantes foi o 1 a 1 do segundo turno do Campeonato Brasileiro de 2001. A equipe tricolor abriu o placar com um gol seu, mas sofreu o empate nos minutos finais, quando Deivid balançou a rede.
“Não me lembro se foi em Presidente Prudente ou São José do Rio Preto. Fiz um gol no Dida. Depois, a gente ficou muito amigo, jogamos juntos no Milan. Era um gol com que eu tirava muito sarro nele”, recordou-se, rindo. “Foi um gol muito legal, contra um rival, em cima do Dida, que é um grande goleiro”.
Ao final da entrevista, informado de que aquele clássico, em novembro de 2001, havia sido em São José do Rio Preto mesmo, Kaká ainda sorria pela lembrança e comentava com detalhes como fez para vazar o amigo Dida. O são-paulino também negou que tenha sido procurado para defender o Corinthians antes de acertar seu retorno para o clube que o revelou.
“Nunca recebi nenhuma proposta oficial do Corinthians. Minha prioridade na volta ao Brasil sempre foi o São Paulo, sempre deixei isso muito claro. Deu tudo certo, casou para que eu voltasse e estou feliz aqui”, assegurou.
Fonte: Gazeta Esportiva