Jovem revelação das categorias de base do São Paulo, o atacante Antony, de apenas 18 anos, está sendo monitorado pelo Ajax. Ciente da possibilidade de perda de David Neres ainda nesta janela de transferência da Europa, os cartolas do clube holandês estão de olho no garoto de Cotia para fazer uma reposição em seu elenco.
O São Paulo não pretende negociar o atleta, que tem passagens pelas categorias inferiores da Seleção Brasileira e, inclusive, cogita estender seu contrato, que vai até 2020, para dificultar o assédio de outros clubes.
Antony ainda nem sequer estreou pelo profissional do Tricolor, mas já chama a atenção nas categorias de base. O garoto, que está no clube do Morumbi desde a infância, foi um dos destaques do time que ficou com o vice-campeonato da Copa São Paulo de Futebol Júnior desta temporada.
Possível adversário do São Paulo na Florida Cup do ano que vem, o Ajax comprou David Neres no início do ano passado por 10 milhões de euros. A saída do jovem atacante foi a primeira de uma série de vendas feitas pela diretoria que culminou em uma crise no clube do Morumbi. Depois de se destacar na Holanda, Neres agora é cotado para jogar na Roma.
Diante dessa possibilidade, o Ajax se antecipa ao mercado e procura um substituto para seu atacante. A solução, de acordo com os holandeses, pode, mais uma vez, estar em Cotia.
Fonte: Lance
Como mencionei em outro comentário, os garotos da base não podem ser vistos como solução do time principal a médio e longo prazo.
Ouso discordar, Fernandes!
Acho exatamente o contrário: todo mundo vê a qualidade do elenco da base do S.Paulo; apenas o clube tem medo de aproveitá-la – talvez influenciado pela opinião pública de seus torcedores imediatistas e por estar há anos sem ganhar nada.
É lógico que os garotos que vão muito novos para o exterior, muitas vezes, acabam se prejudicando, por falta de adaptação ao novo país, à lingua, à forma de jogar e, principalmente, por suas personalidades ainda em formação que lhes motivam insegurança. Entretanto, olhamos para o mundo e vemos vários jogadores formados na nossa base, dispensados ou, um pouco melhor, vendidos na “bacia das almas”, fazendo sucesso ou, ao menos, se defendendo bem, no exterior…
Caro Paulo RP, desculpe.
Descontextualizei a frase de outro comentário, quando digo que “não podem ser vistos…”, quiz me referir ao assédio que sofrem, o que provoca a ida dos garotos da forma como descrita em observação, com a qual concordo.
Obrigado.
Abraço.
Contra fatos não há argumentos.
Aí eu fico me perguntando, o moleque nem jogou no profissional e já tem o time de médio porte da europa querendo comprar.
Já o craque Nutella há 450 anos no profissional e ninguém quer. Como os defensores explicam isso?
Mais ou menos simples.
Antony e David Neres são atacantes, muito jovens, com alto poder de valorização.
O que é muito dinheiro aqui, para o Ajax é preço de banana. Então eles vem aqui e compram já pensando numa futura venda. Idade e potencial contam muito.
Rodrigo Caio, defensor (que não são tão valorizados como os jogadores ofensivos), já com uma certa idade (24 ou 25…. não sei). É mais difícil ter um retorno financeiro em cima dele.
Por isso a cada dia que passa, já não fica mais atrativo.
Muito bem colocado, Guto! Ainda digo mais:
No momento correto, quando o jogador começou a impressionar na zaga e tinha a idade certa para os clubes “de passagem” da Europa, o S.Paulo tinha negociações por ele em torno de 20 milhões (não sei se euros ou dolares). Daí veio a primeira contusão grave do jogador, o que levou a perder a oportunidade de negócio.
Acho que é um carma, do jogador (e de alguns torcedores), a permanência do Rodrigo Caio no S.Paulo…
A pergunta foi outra amigão.
O que vc diz sobre o Militão? é defensor, e não deve ter 1 ano de profissional, em final de contrato, rendeu 5 milhões de euros, mais percentual sobre venda futura.
A questão não é se atacante valoriza mais que defensor, quando o jogador é bom , não fica mais que duas temporadas.
Rodrigo Caio subiu em 2011, salvo engano, se fosse metade do que falam, estaria na Europa há tempos.