Atual líder, o São Paulo coleciona marcas expressivas no topo da tabela do Brasileirão. A campanha de dez vitórias, cinco empates e duas derrotas é a melhor do Tricolor na era dos pontos corridos.
Pela primeira vez, desde 2003, o São Paulo atingiu 35 pontos em 17 jogos. Nem mesmo nos anos em que foi campeão nesse formato, no triênio 2006, 2007 e 2008, o desempenho foi tão bom.
Nos dois primeiros títulos, o Tricolor estava com 34 pontos na 17ª rodada, na primeira colocação. E, no terceiro, tinha 30, em quarto lugar. Veja o histórico na tabela abaixo:
O SÃO PAULO NA ERA DOS PONTOS CORRIDOS
ANO | POSIÇÃO NA 17ª RODADA | PONTOS | CLASSIFICAÇÃO FINAL |
2003 | 3º | 32 | 3º |
2004 | 6º | 28 | 3º |
2005 | 19º | 18 | 11º |
2006 | 1º | 34 | campeão |
2007 | 1º | 34 | campeão |
2008 | 4º | 30 | campeão |
2009 | 5º | 27 | 3º |
2010 | 15º | 19 | 9º |
2011 | 3º | 33 | 6º |
2012 | 8º | 25 | 4º |
2013 | 17º | 18 | 9º |
2014 | 2º | 32 | vice-campeão |
2015 | 8º | 28 | 4º |
2016 | 10º | 23 | 10º |
2017 | 16º | 19 | 13º |
2018 | 1º | 35 | ? |
Além disso, outras estatísticas ajudam a explicar a liderança do São Paulo. Nas cinco rodadas depois da Copa do Mundo, por exemplo, nenhum outro time somou tantos pontos quanto o Tricolor.
Foram cinco partidas, com quatro vitórias (Flamengo, Corinthians, Cruzeiro e Vasco) e uma derrota (Grêmio). Os 12 pontos nesse período fizeram o time arrancar para a liderança. Relembre:
- Flamengo 0x1 São Paulo
- São Paulo 3×1 Corinthians
- Grêmio 2×1 São Paulo )
- São Paulo 2×1 Vasco
A boa campanha em casa também é expressiva: o São Paulo é dono da melhor média jogando como mandante, ao lado do Internacional. Em número de pontos, o Flamengo é superior.
O time carioca, vice-líder do Brasileirão, conquistou 22 pontos em nove jogos como mandante, com média de 81,4%. São Paulo e Inter, com oito partidas em casa, têm 20 pontos cada, média de 83,3%.
O que mais surpreende no São Paulo, porém, é o fato de o time ter o melhor desempenho fora de casa. São 15 pontos em nove jogos, média de 55,5%.
A próxima partida, aliás, será como visitante. O Tricolor encara o Sport, domingo, às 16h, na Ilha do Retiro. Para manter a liderança sem depender de outros resultados, o São Paulo tem de vencer.
Fonte: Globo Esporte
Tão importante , quanto o tri – hexa , foi a reação no campeonato de 2004 , quando saímos da 6ª colocação e chegamos à 3ª colocação no final do campeonato , nos levando a participar e conquistar a Libertadores e o mundial de 2005.
Ainda restam quatro meses e meio para o fim de 2018, mas mesmo assim o São Paulo já superou com sobras a previsão orçamentária em relação a vendas de atletas para o ano. Com sete negociações, a última delas do lateral e zagueiro Militão, o Tricolor colocou em seus cofres R$ 122,4 milhões. A meta era de garantir R$ 90 milhões, ou seja, já são R$ 32,4 milhões a mais.
Pratto garantiu a maior venda, de € 8,5 milhões (R$ 36,5 milhões), com sua transferência para o River Plate – tal valor se refere apenas à parte do Tricolor na transação. Em seguida, aparece Cueva, negociado com o Krasnodar, da Rússia, por € 8 milhões (R$ 34,4 milhões).
A relação ainda conta com Petros, reforço do Al-Nassr, por € 5 milhões (21,4 milhões); Éder Militão, repassado ao Porto por € 4 milhões (17,2 milhões); Buffarini, liberado para o Boca Juniors por US$ 1,5 milhão (5,6 milhões); Júnior Tavares, emprestado à Sampdoria por € 1 milhão (R$ 4,3 milhões); e Marquinhos Cipriano, cujo contrato acabaria, mas que rendeu € 700 mil (R$ 3 milhões).
Com todas as transferências, o Tricolor já tem seu segundo ano mais lucrativo na década, só atrás de 2017, quando assegurou R$ 188 milhões com seus atletas.
Equilibrando as contas: Apesar de ter superado com folga a previsão orçamentária, o São Paulo ainda precisa de pelo menos € 5 milhões (21,4 milhões) com vendas para não correr o risco de fechar o ano de 2018 no vermelho.
Isso porque os custos do São Paulo também ficaram acima do planejado, obrigando o presidente Leco a tentar pelo menos mais uma grande transferência. E Rodrigo Caio é a bola da vez, ainda que tenha de pedir menos hoje do que em outros tempos, como revelado pelo Blog no dia 4 de agosto.
QUANTO O SÃO PAULO FATUROU COM VENDAS EM 2018:
– Pratto: € 8,5 milhões (R$ 36,5 milhões)
– Cueva: € 8 milhões (R$ 34,4 milhões)
– Petros: € 5 milhões (R$ 21,4 milhões)
– Militão: € 4 milhões (R$ 17,2 milhões)
– Buffarini: US$ 1,5 milhão (R$ 5,6 milhões)
– Júnior Tavares*: € 1 milhão (R$ 4,3 milhões)
– Cipriano: € 0,7 milhão (R$ 3 milhões)
TOTAL: R$ 122,4 milhões
Fonte: Jorge Nicola
Pelo que entendi, a meta é fechar no vermelho mesmo. O planejamento era de matar o deficit em dois ou três anos, de forma a não comprometer o futebol.
Dentro desse planejamento, o clube está sim com sobras, podendo até contatar reforço.