Goleada sobre o Vasco dá um alento, sem iludir

Amigo são-paulino leitor do Tricolor na Web o São Paulo aplicou uma sonora goleada sobre o Vasco da Gama por 5 a 1, no Morumbi, e assumiu a liderança isolada do Campeonato Brasileiro, na segunda rodada do torneio.

Foi um jogo que pode ser dividido como o é na prática, ou seja, de dois tempos. No primeiro um time sonolento, sem criatividade, permitindo ao Vasco impor seu jogo, tentando segurar um empate em pleno Morumbi. Silvinho e Osvaldo alternavam os lados do campo, mas, além da bola chegar muito pouco a eles, quando chegava Silvinho perdia. Aliás, vez uma péssima partida e Roni decepcionou. Mesmo assim, a partir dos 30 minutos o Tricolor começou a  criar algumas chances. Luis Fabiano teve uma, Douglas mandou uma bola no travessão e Roni desperdiçou outra, chutando fraco nas mãos do goleiro.

Ney Franco resolveu mexer no time no intervalo e tirou os dois piores jogadores, Silvinho e Roni, colocando Aloísio e Maicon. Isso mudou completamente o panorama da partida. O São Paulo partiu para cima, passou a criar, e em pouco tempo os gols começaram a surgir. Foram cinco e não é nenhum exagero dizer que poderiam ser sete ou oito.

Também na defesa o time esteve bem. Paulo Miranda se encaixou muito bem pelo lado esquerdo e Lúcio foi um gigante pelo seu lado. O Vasco só marcou porque Rogério Ceni errou grotescamente numa devolução de bola e deu o gol aos cariocas.

A vitória nos dá um alento, pois mais do que  ganhar, goleamos e nos isolamos na liderança do Brasileiro. Mas não ilude. O Vasco é um time fraco e o São Paulo ainda carece de uma sequência de boas apresentações para recuperar a confiança da torcida.

Todavia, como em campeonatos de nível altíssimo como é o Brasileiro, o negócio é somar pontos e não se admite não ganhar dentro de casa, fizemos a nossa parte. E que venha o Atlético-MG.

 

Contra o Vasco, vencer é a palavra de ordem!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo encara o Vasco este noite, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro, e tem a vitória como palavra de ordem. Não bastasse o jogo ser em nossos domínios, o Vasco é um time medíocre e vai, se muito, brigar para entrar na Sul-Americana no próximo ano. Não vejo nada a mais para este time.

O São Paulo, apesar disso, terá dificuldades. Afinal nossos meias – Jadson e Ganso – não estarão em campo. O primeiro na Seleção e o segundo, de novo, machucado. Ney Franco vai confiar a Roni a missão de armar o time.

Roni teve boa estreia no amistoso contra o Londrina. É um jogador de boa movimentação, boa chegada e, portanto, guardadas as devidas proporções, atua no estilo de Jadson. O ataque será mantido com Silvinho e Osvaldo abertos pelas pontas e Luis Fabiano centralizado. Na defesa – e aqui não estou entendendo – o que se prevê é que Paulo Miranda entre na zaga no lugar de Edson Silva. Uma temeridade, pois Paulo Miranda joga pelo lado direito. E por que não colocar Rhodolfo?

Bem, o fato é que o São Paulo precisa jogar sério, como se fosse uma decisão. Num campeonato por pontos corridos, como é o Brasileiro, vencer em casa se torna obrigação, se o time tiver como objetivo a conquista do título. E espero que a torcida releve a goleada sofrida contra o Atlético-MG, que custou nossa desclassificação da Libertadores, e apoie o time. Afinal, estamos em outro campeonato.

Então, à vitória, Tricolor!

Nada melhor que uma vitória “fora” para começar o Brasileiro

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo começou bem o Brasileiro com uma vitória fora de casa. Como escrevi no comentário anterior, pré-jogo, nas minhas contas sagra-se campeão quem conseguir, na média, vencer todas as partidas em casa e empatar todas fora. Uma vitória fora nos dá o direito de duas derrotas, pois a soma dos pontos seria a mesma. E a Ponte Preta, como eu havia dito, é um destes times que se tem que ganhar fora e dentro de casa.

Então o São Paulo fez a parte dele. E ainda aponto, aqui, alguns erros da arbitragem a nosso dano: o cartão amarelo para o Lúcio sem razão, pois nem falta ele fez no lance. Isso intimidou nosso zagueiro no resto da partida; o cartão amarelo para Paulo Miranda, se ele foi agredido e não revidou, apenas discutiu para se defender; e o lance final, quando a falta foi cobrada, o goleiro rebateu, no momento em que Aloísio estava chutando para o gol, o árbitro encerrou o jogo. Teria sido o terceiro gol, pois a bola entrou. Em resumo: começamos “bem”.

Vi o time cometendo os mesmos erros do passado recente, mas vi, também, espírito de luta e entrega de todos os jogadores. Até Luis Fabiano, que não é muito disso, apareceu várias vezes na nossa área tirando bolas de cabeça, já que a defesa do São Paulo continua uma graça no quesito bolas aéreas.

Na frente senti Osvaldo ainda sem ritmo e Silvinho como boa promessa para compor o elenco, e mesmo ser ótima opção para entrar no time.

Precisamos ver como o time vai se comportar sem Jadson, já que o meia se apresentará à Seleção Brasileira na próxima terça-feira e nós não poderemos contar com ele contra Vasco, Atlético Mineiro, Goiás e Grêmio. Se Ganso puder jogar, menos mal. Mas não me parece que ele reúna condições para o jogo de quarta-feira. E é aí que o elenco falha, pois não vejo um meia a altura para substituir os dois.

Mas quarta-feira será outro dia. Hoje vou dormir com três pontos conquistas, ainda que contra a frágil Ponte Preta, enquanto alguns “favoritos” do campeonato começaram patinando.

Na estreia, oportunidade de largar na frente

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo estreia hoje no Brasileiro enfrentando a Ponte Preta, em Campinas. Este é daqueles jogos onde se pode dizer: é possível vencer fora de casa.

Tenho uma mística no Campeonato Brasileiro, por pontos corridos, que aponta que o time pode ser campeão se, na média, vencer todos os seus jogos em casa e, ao menos, empatar todos fora. Claro que uma vitória fora nos dá o direito de perder dois jogos longe do Morumbi, pois os pontos se compensam.

Contando-se, então, que certamente perderemos alguns jogos fora, o de hoje, contra a Ponte, é daqueles que se diz: esse é para ganhar para formar a gordura. Ou alguém pode imaginar que a Ponte Preta vai fazer no Brasileiro a campanha que fez no Paulista?

O time não vai completo. Rogério Ceni, Rafael Toloi e Ganso estarão fora. Ney Franco está tendendo a retomar o 4-3-3, com Rodrigo Caio e Denilson como volantes, Jadson sendo o único meia e, na frente, Silvinho e Osvaldo abertos pelas pontas com Luis Fabiano no meio. Entendo até que, na ausência de Ganso, pode ser uma boa opção.  Assim temos certeza que Douglas será lateral direito e não atacante. Um problema a menos no time.

Acho, sim, que o Tricolor tem plenas condições de sair com um bom resultado de Campinas. E esse bom resultado, para mim, são os três pontos.

Então, à vitória, Tricolor!

Amistoso serviu para vermos o elenco

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o amistoso entre Londrina e São Paulo foi uma vitrine para vermos o que temos no elenco, ou seja, os que chegaram e os que foram promovidos. Confesso que não fiquei tão animado.

Gostei das estreias de Roni e Caramelo. O meia fez um golaço e mostrou intimidade com a bola, com boas penetrações e o lateral, também, deu um bom chute a gol e apoiou bem o ataque. Cheguei a achar que é melhor do que Douglas mas, aí, vi que isso não é vantagem alguma.

Silvinho me pareceu ser melhor do que Wallyson, também algo fácil de ser. Tem boa penetração, mas peca na técnica. Recebeu dois passes de Jadson e teve muita dificuldade para dominar a bola.

Luis Fabiano saiu de campo desabafando. Não está errado na forma que falou, mas tem que ser humilde e aceitar as críticas, reconhecendo que até agora não foi aquele jogador que a torcida sonhou quando voltou para o Tricolor. Quanto a Juvenal Juvêncio, bem, dele já não há mais o que falar. É uma bobagem atrás da outra. E isso só acontece com quem se julga acima do bem e do mal. E Juvenal atingiu esse estágio. Portanto, falou bobagem publicamente sobre Luis Fabiano. Agora que se entenda com ele, pois a saída de Fabuloso será mais uma lacuna no já frágil time do São Paulo.

Em resumo, não acho que tudo está perdido. Acho que temos, sim, um bom time titular. O elenco é fraco. É torcer para ninguém se machucar nem ficar suspenso. Aí poderemos fazer boa campanha no Brasileiro.

Mercado de especulações: o que é e o que não é verdade

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, bastou o time ficar fora das duas competições que vinha disputando e ter uma pré-temporada para nomes e mais nomes comaçarem a surgir. O que vou colocar aqui é o que sei sobre negociações e o que não sei.

Wagner Love: há algumas semanas postei aqui, na coluna Alguém me disse” que o São Paulo estava negociando com Wagner. O que estava emperrando era uma posição de seu time que envolvia, entre outras coisas, a prioridade em três jogadores do São Paulo. Portanto a negociação existe, sim. Eu, particularmente, não gostaria de vê-lo jogando no Tricolor.

Felipe Mello: é sonho antigo do presidente Juvenal Juvêncio e as negociações estão avançadas. Há pendências financeiras, mas o jogador já disse que tem, sim, vontade de vir para o São Paulo. O Tricolor teria quer pagar multa de 6 milhões de euros e ele não abre mão do salário que ganha na Juventus. Assim como Wagner Love, sou contra esta contratação. É muito violento e muito bad boy para o meu gosto.

Maicon: houve, sim, contato com os ingleses para a contratação do lateral. Sabe-se que Maicon está num momento ruin, na reserva do Manchester City, jogou apenas 480 minutos este ano, teve várias contusões e, enfim, não seria a solução para os nossos problemas. Mas nesse caso, dependendo do acerto financeiro, acho que valeria o investimento.

Jorge Henrique por Luis Fabiano: absoluta invenção de alguém lá no Corinthians, ou do próprio empresário de Jorge Henrique. Não há a menor possibilidade disso ser verdade. Diria que a chance é zero. Só manchete para vencer audiência. Talvez a Fox Sports esteja precisando disso.

Cicinho e Cleber: várias tentativas foram feitas. Num primeiro momento, R$ 10 milhões pelos dois. A Ponte subiu a pedida para R$ 15 milhões. Depois quatro jogadores, dos sete afastados, pelos dois. A Ponte não quis e pediu que o São Paulo incluísse Douglas na transação. Este o São Paulo não libera. Afinal, para Ney Franco, ele é lateral, zagueiro, volante, meia, atacante pela ponta e pelo meio. Só não pode ser considerado, ainda, goleiro.

Ganso para o Milan: sem qualquer fundamento. O São Paulo e- e a DIS -, não têm o menor interesse em se desfazer do jogador nesse momento. Isso é coisa para mais tarde. A não ser que os italianos venham com uma soma extraordinária de dinheiro. Sua liberação nesse momento, em minha opinião, seria o grande absurdo. Até agora ele usou o Refis. Quando seu futebol começou a crescer e aparece a chance dele devolver ao São Paulo o que foi feito por ele, vai embora. Não!

Cortez deve mesmo ir para o Santos. Já há negociação avançada. Vai com Deus!

Juvenal Juvêncio: não tem jeito. Fica até abril do ano que vem. O pior não é isso: do jeito que está a coisa hoje, caminhamos para uma eleição de chapa única. Explico: qualquer grupo, para lançar candidatura, precisa preencher todos os cargos de vice-presidências, além, é claro, do presidente. E o principal: tem que contar com a assinatura de 55 conselheiros. E hoje nenhum grupo da oposição tem esse número. Vai precisar contar com descontentamentos de possíveis “excluídos” da escolha de Juvenal e uma debandada para acomodar conselheiros com votos suficientes para a oposição ter candidato. Pior ainda são os nomes que surgem no cenário: Roberto Natel e Leco, com Adalberto Baptista correndo por fora. Temo muito pelo nosso futuro.

Esses são os jogadores que estão envolvidos em boataria. Tem muita verdade em tudo isso, mas é bom nunca mergulhar de cabeça em tudo o que se vê, ouve ou lê por aí.

Com Juvenal no poder, até o respeito acabou

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo está mergulhado num profundo abismo, sem força em campo, omisso fora dele, brigado com todos  e vendo os próprios adversários faltarem com respeito com sua bandeira.

A partir do momento que o próprio presidente Juvenal Juvêncio desrespeitou os sócios e a torcida, rasgando o estatuto do clube e se perpetuando no poder por oito anos, nada podemos cobrar dos outros. Se lembrarmos bem, os dois primeiros mandatos de Juvenal Juvêncio foram vitoriosos, com o tricampeonato brasileiro e idas sequentes para a Libertadores. Depois que ele rasgou o estatuto, uma nuvem escura passou por cima do Morumbi e permanece ali até hoje.

Juvenal, se achando o todo-poderoso, aquele que tudo quer e tudo pode, brigou com Marco Pollo del Nero, com Ricardo Teixeira, com Jerome Walke, com Nicolas Leos, com a Globo, com quase todos os clubes. Ele acabou se isolando e, como consequência, isolou o São Paulo.

Vimos crescer o ódio de nossos adversários. Eles, com força nos bastidores, passaram a comandar as ações a dano do São Paulo. Assim, seja nos paulistinhas, no Brasileiro ou na Libertadores, SEMPRE, na dúvida, a marcação é para o adversário. O Morumbi não assusta mais a arbitragem. Nem os adversários. Perdemos a Copa no Morumbi e, por mais absurdo que possa parecer, ficamos sabendo quatro dias antes da Conmebol anunciar, pelo site do Atlético-MG, quem seria o árbitro da partida da última quarta-feira.

O desrespeito está em todos os lugares. Na última quarta-feira a torcida do Atlético-MG, mais do que gritar “olé” e as provocações costumeiras e normais nos grandes jogos, chegou ao cúmulo de cantar o Hino do São Paulo com letra modificada para humilhar  torcida. Eu nunca vi na minha vida alguma torcida brincar com o hino do clube adversário. Há respeito.

E onde estava Juvenal Juvêncio? Desceu antes do jogo acabar e foi embora. Pegou um avião e, para driblar uma possível manifestação de torcedores no Aeroporto de Congonhas, desembarcou em Cumbica. Ou seja: ditador, monarca e fujão.

Agora o vice-presidente do Corinthians, Luis Paulo Rosemberg, chamou o São Paulo de cachorrinho de madame e emendou: “Tem clube que tem aquele velhinho que não sai de lá, mesmo se o clube virar cachorrinho de madame, como agora que toma banho no domingo e é levado para passear na quarta-feira”. O presidente do Atlético-MG disse que iria comemorar a vitória sobre o São Paulo tomando whisky. Por que será?

Aí vem aquela estória: ano que vem tem eleição e uma chance de mudança. Coisa nenhuma. A oposição foi esmagada nestes oito anos de Juvenal Juvêncio no poder. Muitos conselheiros que habitavam a oposição mudaram de lado graças a benesses, como viagens acompanhando o time por exemplo, que receberam. Quem ficou na oposição mergulhou no ostracismo. E a oposição, até por tudo isso, está enfraquecida e rachada. Em resumo: Juvenal continuará dando as cartas mesmo após abril do próximo ano, já que ele vai eleger o sucessor e que será quem ele determinar.

As promessas ficaram pelo caminho. Cadê a cobertura do Morumbi? Era para começar ano passado, ficou para janeiro, empurraram para março, passaram para abril, foi para maio e agora já se fala em outubro. O que está acontecendo? Ninguém fala concretamente nada.

A torcida pergunta a todo instante: cadê o dinheiro do Lucas? Não foi com ele que Ganso foi contratado. Foi com ele, sim, as contratações de Wallyson, Aloísio e, por empréstimo, de Silvinho. Trocamos qualidade por quantidade.

E digo mais uma vez, apesar de ao longo destes dez anos de Tricolor na Web ter deixado muito claro: não faço parte da oposição, muito menos da situação. Não tenho objetivo político algum dentro do clube. Apenas procuro, dentro das minhas limitações, representar a voz do torcedor e do sócio são-paulino. E hoje, a não ser aqueles que estão acomodados no poder, é que apoiam Juvenal Juvêncio. Os outros 99,9% de são-paulinos espalhados pelo mundo querem uma renovação já. Antes que seja tarde demais.

O dia seguinte

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, nada melhor do que esperar algumas horas para fazer o comentário, para não incorrer no erro de falar tudo de cabeça quente e cometer equívocos nas análises a serem feitas.

Para início de conversa não vou defender aqui a demissão de Ney Franco. É bem verdade que meu ímpeto de apoio a ele caiu bastante depois da extrema burrice de colocar Douglas, com cinco minutos de jogo, contra o Corinthians, aniquilando o ataque são-paulino e ter repetido ontem esta mesma extrema burrice. Ele, com esta atitude, disse à diretoria que as contratações para o ataque foram erradas, pois nem Wellington, nem Silvinho, nem a pérola do Morumbi, Ademilson, servem para o ataque.

Entretanto, demitir Ney Franco para contratar quem?Paulo Autuori? Acabou de acertar com o Vasco. Cuca?Nem por sonho. Abel?Continua firme com o Fluminense. Luxemburgo? Também está firme no Grêmio. Dunga? É o atual campeão do Internacional. Então me digam: demitir Ney Franco e trazer quem?

O erro de ontem atrapalhou muito o time, mas ele não é o responsável direto por tudo o que aconteceu. Não foi ele quem fez a extrema burrice no primeiro jogo, quando o tal de Lúcio foi expulso e estragou tudo o que estava acontecendo. Nós não podemos jogar fora o trabalho desenvolvido até aqui.

Mudanças devem ocorrer no elenco. Douglas tem que ser escalado, no máximo, como lateral direito reserva; Carleto, idem. O que quer dizer que não há mais lugar para Paulo Mirada, Cortez e Henrique Miranda. É urgente a necessidade da contratação de dois laterais.

E o dinheiro do Lucas? Onde foi parar? Talvez nas contratações de Wallyson e Silvinho. Depois se ofendem quando levantamos dúvidas dúvidas quanto à competência na administração das finanças do clube.

Não podemos esquecer que, além das falhas de Ney Franco, ou de Lúcio, ou de Tolói, ou de Luis Fabiano, está o mal maior do São Paulo que é o poder imutável e monárquico. O Tricolor virou um feudo de Juvenal Juvêncio e isso nos está colocando em patamar pior que os nossos principais adversários. Não temos força nos bastidores, estamos brigados com a Federação Paulista, a CBF, a Conmebol e a Fifa. Juvenal, no auge de sua arrogância e empáfia, acha que o São Paulo consegue sobreviver isolado politicamente. Os resultados estão aí.  Contra qualquer time, em qualquer competição, na dúvida a arbitragem apita sempre para o lado contrário.

Não quero caça às bruxas no São Paulo. Espero serenidade e racionalidade. A base é boa e, com reforços pontuais, deve ser um dos favoritos ao título Brasileiro. O único problema é que a mudança radical,  a maior que deveria ser feita, não a será. Afinal, o estatuto não pode ser rasgado e esta administração vai até abril de 2014. Que Deus nos ajude!

O dia é hoje, não pode ser outro

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, a noite será especial, tensa, reconheço, quase impossível de ter o objetivo conquistado, mas a fé está acima de tudo  e a confiança revigorada.

O Atlético-MG não perde a trinta e poucas partidas no Independência. E a teoria é a seguinte: quanto mais tempo um time tem de invencibilidade, mas perto está o fim desta invencibilidade.

É difícil, vou repetir, sei que é difícil. O São Paulo tem que fazer, no mínimo, dois gols para almejar a classificação. Se vencer apenas por 1 a 0, estará eliminado. Desnecessário falar em empate. O São Paulo, se vencer por 2 a 0 ou por um gol de diferença, caso marque de três gols para cima, estará classificado.

Já escrevi outras vezes que acho o time do São Paulo superior ao do Atlético e sempre jogamos melhor do que eles, perdendo nos detalhes. Por isso entendo que hoje o time poderá repetir as atuações anteriores. E se marcar um gol ainda no primeiro tempo, independente de sofrer ou não um gol, estará no jogo. Até porque o Atlético sabe que também não pode sofrer gol do São Paulo para não gerar “emoções”.

Quem sabe não é o dia de Ganso acertar aquele chute que passou raspando a trave na primeira partida da Libertadores, ou Luis Fabiano marcar aquele gol que ficou devendo quando perdeu gol incrível na mesma partida; quem sabe não será hoje que o Tricolor converterá em gols as boas partidas técnicas que tem feito.

Eu estou confiante. Já disse e repito: enquanto houver um por cento de chance, eu terei 99% de esperança. E espero que vocês venham nessa comigo.

Então, à vitória, Tricolor!

A hora é de virar a página

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, a cabeça está quente, os ânimos estão exaltados, acabamos de ser eliminados na semifinal do Campeonato Paulista, mas temos que virar a página. Sim, rapidamente, virar a página já. Esquecer que disputamos esse campeonato e focar a Libertadores.

Vocês podem até me achar maluco, que sou apenas sonhador, que não devo ser levado a sério pois a realidade é absolutamente outra. Mas não perdi a esperança e mantenho o otimismo necessário para achar que podemos – e vamos – buscar nossa classificação em Belo Horizonte.

O jogo de hoje? Ah, se eu começar a falar vão falar que não sei perder, que só sei reclamar e buscar desculpas para justificar a derrota. Mas pergunto: algum jogador do São Paulo merecia ser expulso hoje? Foi dado algum impedimento de jogador do Corinthians de forma errada?

Continuo com as perguntas: Romarinho não merecia ser expulso, pelo pisão que deu em Wellington? Luis Fabiano não faria o gol, caso um dos impedimentos marcados não o fosse – pois ele não estava – e sairia na cara do gol?

Então, por vias normais, o São Paulo faria 1 a 0 e o Corinthians jogaria parte do primeiro tempo e todo o segundo tempo com dez jogadores. Tá bom ou querem mais?

O São Paulo não teve apresentação tão desastrosa hoje. É fato que o segundo tempo foi horrível. Mas culpa dos dois times. Nos 90 minutos, quando teve futebol, o São Paulo sempre foi melhor que o Corinthians. Aí, quando Luis Fabiano faria o gol, marcaram impedimento. Ele não estava impedido.

Não é menos verdade que Ney Franco foi extremamente infeliz na única substituição que fez. Com cinco minutos, o azar de Osvaldo se machucar, e ele coloca Douglas em campo, tendo Wallyson e Ademilson no banco. Só pode estar de  brincadeira. E Douglas acabou sendo, para mim, o pior jogador em campo, perdendo todas as bolas.

Mas é o tal negócio. Do lado de lá estava o Corinthians. E essa camisa pesa muito…para a arbitragem. Pois fosse o Luis Fabiano que fizesse o que o Romarinho fez, seria expulso. Fosse o Luis Fabiano que fizesse o que o Emerson fez, também seria expulso. Fosse o Guerreiro que entrasse na bola que o Luis Fabiano entrou, o impedimento não seria marcado. Portanto…cartas marcadas.

Por isso quero virar a página e pensar na quarta-feira. Continuo firme e forte na campanha de que enquanto o time tiver um por cento de chance eu terei 99% de esperança. E sei que essa fé vai falar mais alto.