Vitória da raça contra todos. Até a arbitragem

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo conquistou uma vitória digna a dar moral para deslanchar no campeonato e esquecer de vez a crise pelo que passou e o risco de estar rondando a Z4, após ter ficado muito tempo dentro dela.

O jogo desta tarde em Salvador marcou a redenção deste elenco. Mostrou que existe união e todos jogaram em dobro para cobrir as lacunas deixadas por Denilson e Maicon, além da arbitragem maléfica de Sandro Meira Ricci, que anulou um gol legítimo de Paulo Miranda.

Se eu fosse fazer uma análise tática do jogo, diria que o São Paulo, enquanto teve onze homens em campo, alternou o esquema entre o 3-5-2, o 4-4-2 e o 4-1-4-1. Muricy Ramalho montou o time de uma forma que consegue mudar o esquema no decorrer do jogo sem ter que lançar mão de substituições. E isso porque Rodrigo Caio, que é o grande coringa, não estava em campo.

Douglas e Reinaldo faziam grande partida pelas alas, Paulo Miranda, Rafael Toloi e (pasmem!) Edson Silva beiravam a perfeição, enquanto Ganso continuava chamando o jogo e o ataque, com Ademilson e Aloísio se entendendo muito bem. Foram criadas algumas chances de gol, desperdiçadas por Aloísio, mas uma ele guardou, depois de lançamento brilhante de Rafael Toloi.

Só que o árbitro entrou em ação. Aliás, já havia entrado antes do gol de Aloísio, quando anulou gol legítimo de Paulo Miranda. Com isso começou a irritar o time do São Paulo.

A expulsão de Denilson, na minha opinião, foi extremamente rigorosa. Ele realmente entrou com a sola, mas não senti maldade. Na realidade ele chegou atrasado no lance. Depois expulsou Maicon. Se foi correto pela maneira ostensiva que Maicon o ironizou, não entendi o cartão amarelo que ele recebeu, só por estar tomando água na beira do campo.

Quando vi que era esse canalha que iria apitar o jogo, senti que algo errado iria acontecer. Não me lembro de um único jogo que este pulha não tenha prejudicado o São Paulo. E hoje não foi diferente. Fez o que pode, mas a raça do time foi maior do que este verme da arbitragem.

Para mim o risco de rebaixamento está completamente afastado. Podemos até perder domingo que vem do Internacional, em Porto Alegre. Será um daqueles jogos “perdíveis”. Nossa distância para o primeiro que cai, agora, é de sete pontos. Além do mais, temos entre nós e o Vasco, que é o primeiro da linha de rebaixamento, Bahia, Fluminense, Coritiba, Bahia, Corinthians e Flamengo. Ou seja, nós agora estamos na parte de cima da tabela. Não podemos descuidar, mas o risco já passou.

E fica aqui minha homenagem ao time e à comissão técnica. Hoje souberam honrar nosso manto sagrado, coisa que esta diretoria não sabe. Portanto não incluo a diretoria nesta reverência.

Vitória obrigatória que dá o time tempo para respirar

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo ganhou, sem sustos, do Náutico, no Morumbi. Resultado mais que obrigatório. Com isso tem o direito de respirar e ir para Salvador com mais tranquilidade.

Paulo Henrique Ganso foi o maestro do time, mostrando que está cada vez mais próximo do jogador que imaginávamos ter contratado. Não só pelo golaço, mas pelos toques, o passe de calcanhar que originou o primeiro gol, a clareza nas jogadas. Enfim, Muricy fez Ganso encontrar seu futebol.

Aliás, três nomes são os responsáveis diretos por esta recuperação que o São Paulo conseguiu no Brasileiro: Paulo Henrique Ganso, que tem desequilibrado os jogos; Rodrigo Caio, um gigante como líbero; e Muricy Ramalho, por ter visto esta qualidade em Rodrigo Caio e por ter dado confiança ao time.

Sei que se o Vasco vencer o Goiás hoje, nossa distância para o primeiro time a ser rebaixado (Coritiba) ficará em três pontos. Mas temos que lembrar que entre o São Paulo e o Coritiba estarão o Vasco (se vencer, é claro), o Fluminense, o Bahia e o Corinthians. Isso nos dá a devida tranquilidade para seguirmos a caminhada para a devida distância do Z4.

Também tenho noção que a vitória foi só sobre o Náutico, lanterna do campeonato e time virtualmente rebaixado. Mas fizemos a obrigação e isso vai nos dando a confiança necessária, aquela mesma que faltou no primeiro turno quando chegamos a perder do Criciúma dentro do Morumbi, outro time que deverá ser rebaixado.

Me desculpem os que idolatram Aloísio, mas ele serve para ser, no máximo, reserva e entrar no decorrer do jogo para correr muito enquanto os outros estão cansados. Ele é muito grosso. Não consegue dominar uma bola. Não acerta um chute no gol. Por isso sinto falta de Luis Fabiano, um mal necessário. Ainda bem que ele volta no domingo, contra o Bahia.

Vitória esta noite é obrigatória

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo tem compromisso fundamental esta noite para dar a folga necessária nesta luta desenfreada contra o rebaixamento. Enfrenta o Náutico, lanterna do campeonato e time virtualmente rebaixado, e um resultado qualquer, que não seja a vitória, poderá decretar a volta irremediável ao Z4.

Apesar de não me ligar muito nos cálculos matemáticos de Oswald de Souza, é bom lembrar que suas previsões refeitas ontem apontam para 48 pontos o mínimo necessário para o time estar fora de risco de rebaixamento. Isso quer dizer que, se for correto, precisaremos de mais 14 pontos para nos livrar dessa situação em definitivo.

Essa conquista de pontos para por este noite. O jogo é no Morumbi, nossa casa, e na sequência do Brasileiro teremos Bahia e Internacional fora dos nossos domínios. Além do mais, estamos perto de perdermos mandos de jogos, graças a atuação da gangue de marginais da Independente no último domingo, no jogo entre São Paulo e Corinthians.

O São Paulo entrará em campo com muitos desfalques: Douglas, Paulo Miranda, Antonio Carlos e Luis Fabiano. Mesmo assim acho que temos elenco suficiente para suprir essas ausências sem termos grande prejuízo com o resultado desta partida. Até porque, se não tivermos elenco para ganhar do Náutico em casa, pára e fecha para balanço.

Então, à vitória, Tricolor!

Empate não foi ruim, mas ficou sabor de derrota

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o empate desta tarde no Morumbi ficou com sabor de derrota para o São Paulo. Afinal, o time jogou muito mais, teve amplo domínio de bola, criou oportunidades, sofreu apenas uma vez, com bela defesa de Rogério Ceni, e teve o pênalti a nosso favor, aos 43 minutos do segundo tempo, perdido por Rogério Ceni.

Essa situação em que nos encontramos tem, nos pênaltis perdidos, a explicação. Assim foi contra a Portuguesa, quando perdíamos o jogo empatamos e, na hora de virar, Rogério perdeu o pênalti. E perdemos o jogo. Contra o Flamengo, em Brasília, pênalti aos 44 minutos do segundo tempo e Jadson perde a cobrança. Se somarmos os pontos destes três jogos, onde fizemos dois, teríamos feito nove e, consequentemente, até pensando em brigar pela vaga na Libertadores.

Mas o time jogou bem. O primeiro tempo foi muito bom, lembrando aquele jogado contra o Cruzeiro na última quarta-feira. Isso mostra que o Z4 é coisa do passado e que vamos continuar subindo. Não podemos nos esquecer que, por mais que tenhamos perdido o pênalti e o adversário esteja em ampla instabilidade e queda, clássico é clássico e no campo todos se superam.

Senti que Muricy demorou um pouco para mexer no time. Talvez se as entradas de Welliton e Lucas Evangelista tivessem ocorrido um pouco antes, as chances no segundo tempo pudessem ter sido maiores e até o gol poderia ter surgido.

O empate em si, para o campeonato que estamos disputando, não pode ser considerado ruim. Vasco e Coritiba perderam e nós conseguimos deixar mais um para trás nesta luta contra o Z4. Tendo o Náutico como adversário na próxima quarta-feira no Morumbi, com vitória obrigatória, conseguiremos um grande respiro para ter mais tranquilidade.

A lamentar a atitude da Torcida Independente, que causou um grande tumulto com a PM. Certamente isso custará alguns mandos de jogos ao São Paulo, o que pode prejudicar, e muito, nossa caminhada. Mas essa pena vai ser colocada na conta desta diretoria nefasta, que acoberta a Independente a ponto de tê-la trazido para dentro do próprio clube. Portanto mais um ponto negativo para esta diretoria.

A tarde poderá ser de glória no Morumbi

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, é mais velho do que andar para frente dizer que o futebol é uma caixinha de surpresas. Mas se vencermos o clássico desta tarde, tenho convicção que estaremos definitivamente afastados do Z4, até porque teremos o Náutico pela frente na quarta-feira, no Morumbi, com vitória obrigatória.

Os dirigentes do Tricolor estavam fazendo uma projeção de quatro pontos nos jogos contra Vitória, Cruzeiro e Corinthians. Imagino que contavam com vitória sobre o time baiano, derrota em Belo Horizonte e empate hoje. E conseguimos seis pontos. A vitória, hoje, não pode ser descartada em hipótese alguma, apesar de entender, que na briga que estamos contrea esta incômoda Z4, um empate não poderá ser descartado.

Mais uma vez não teremos Luis Fabiano, além de Ganso e Antonio Carlos, mas Rafael Toloi volta, o que me faz supor que Muricy deverá escalar o time com Rogério Ceni; Douglas, Rafael Toloi, Paulo Miranda e Reinaldo; Rodrigo Caio, Denilson, Maicon e Jadson; Ademilson e Aloísio. Rodrigo Caio voltaria a funcionar como volante e líbero, alternando as posições de acordo com a posse de bola.

O Morumbi estará cheio, com a torcida incentivando o Tricolor. Temos que aproveitar a subida de produção do time, principalmente o ganho moral depois da brilhante vitória sobre o Cruzeiro, quarta-feira, no Mineirão, e, por outro lado, a instabilidade do adversário. Em outras palavras, é jogo para ganhar e sobrar.

Então, à vitória, Tricolor!

Vitória épica na noite de glória do Mineirão

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo conquistou uma vitória épica na noite desta quarta-feira, em Belo Horizonte. Quando todos, eu disse TODOS tinha como certa a vitória do Cruzeiro, líder disparado do Brasileiro e virtual campeão antecipado, o Tricolor calou o Mineirão  com uma atuação perfeita e direito a toques de classe. O que poderia ser a Noite do Terro foi a Noite de Glória.

Muricy foi perfeito. Montou o time como uma mescla de 4-4-2 e 3-5-2, tendo em Rodrigo Caio um coringa que variava entre as posições de volante e líbero e, com isso, fez uma partida gigantesca, não cometendo uma única falha e sobrando, tanto no jogo aéreo quanto rasteiro.

Mas o esquema tático de Muricy fez com que o São Paulo começasse a marcação no campo adversário, sufocando o Cruzeiro e não permitindo que houvesse aquela velocidade vertical, típica do time mineiro. Nas duas únicas chances que os mineiros tiveram, em uma Denis foi monumental, espalmando uma bola próxima ao travessão, depois de cabeceada de dentro da pequena área, e na outra, após boa defesa de Denis, a sorte nos ajudou, pois William perdeu um dos gols mais feitos deste campeonato.

De resto só deu São Paulo. Mesmo com o ataque deficiente, onde Aloísio, nas poucas bolas que recebeu, não conseguia dominar e perdia a jogada, a posse de bola era total. Ganso, um maestro no meio de campo. Armou, driblou, marcou, chutou, fez, talvez, sua melhor apresentação com a camisa do Tricolor.

Durante todo o dia eu comentava que 0 a 0 seria uma goleada para nós. Mas quando começou o segundo tempo ousei em pensar em vitória. E ela veio. De forma merecida.

Sobraram ontem qualidade, vontade, raça, determinação, aplicação tática. Foi um espetáculo.

Estou iludido achando que tudo está lindo? Não. Estou analisando o que vi ontem. Domingo será outro dia e precisaremos reeditar essa apresentação se quisermos ganhar do Corinthians. Mais: teremos que jogar assim de novo para nos vermos livres, de vez, do Z4 do Brasileiro. Aí, sim, poderemos respirar. Por isso estou comemorando o jogo de ontem. Mas a vida continua.

A esperada “noite do terror” que pode ser de glória

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo pega o Cruzeiro esta noite, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro, entrando como “zebrão” e com expectativa de goleada. Afinal o Cruzeiro, líder e virtual campeão brasileiro, está sobrando e goleando impiedosamente quem ousa jogar com ele de igual para igual.

O São Paulo, por sua vez, tem colecionado uma enorme série de derrotas, quebrada por poucas e sofridas vitórias, e luta muito contra a zona de rebaixamento.

Por mais que as estatísticas mostrem que o Mineirão foi palco de grandes vitórias do São Paulo sobre o Cruzeiro (uma delas por 5 a 0, com cinco gols de Dodô), o momento nos é amplamente desfavorável e só as estatísticas não serão suficientes para mudar o quadro.

Para piorar um pouco mais, o São Paulo estará desfalcado de três nomes dos mais importantes do time: Rogério Ceni e Luis Fabiano e, ainda por cima, Antonio Carlos, que tem se tornado o zagueiro mais regular que temos, além de ser artilheiro.

Posto tudo isso, não fica difícil afirmar que a derrota nesta noite nós já temos. Se conseguirmos um empate, será para comemorar com rojões. Uma vitória então, transformará o que poderia ser a “noite do terror” em “noite de glória”.

Não sei qual time Muricy Ramalho vai colocar em campo. Ele tem apenas dois zagueiros para utilizar: Paulo Miranda e Edson Silva. Mas acho que ele vai optar por Paulo Miranda e Rodrigo Caio, formar o meio de campo com Wellington, Fabrício e Maicon, deixando Ganso solto para encostar mais nos atacantes. A dupla de frente poderá ser formada por Ademilson e Aloísio, ou por Osvaldo e Ademilson. Qualquer que seja, mesmo que tendo Welliton na formação, não muda muita coisa.

Por mais que eu seja defensor árduo de esquemas ofensivos, hoje entendo que deveríamos jogar fechados, como o Grêmio fez contra nós no Morumbi, e buscar uma bola, aquela certeira. Talvez aí o sucesso venha. Do contrário, temo por esta noite.

Foi um sufoco, mas a vitória veio e será assim até o fim

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo venceu o Vitória no sufoco, nesta noite de sábado, no Morumbi. Mais do que isso mostrou que até o final do Brasileiro viveremos fortes emoções e precisaremos de muita fé para conseguirmos permanecer na elite do futebol para o próximo ano.

Pode ser fator psicológico, pode ser o que for, mas tudo está dando errado para o São Paulo e neste sábado, por muito pouco o azar não volta a prevalecer. O time entrou com espírito de luta e conseguiu marcar o primeiro gol logo a quatro minutos de jogo. Depois, num passe errado de Ganso, Antonio Carlos, que marcara o primeiro gol, escorrega e Rogério Ceni faz pênalti. Juan bate, escorrega, comete dois toques, o juiz não dá nada.

Vem o segundo tempo e Luis Fabiano, já com 20 minutos, marca o que poderia ser o gol da vitória. Mas o Vitória, dois minutos depois, num chute espanado, errado de seu atacante, vê a bola sobrar, sem querer, para Dinei e novo empate no marcador.

Do outro lado Rodrigo Caio chuta com o gol aberto e a bola desvia no zagueiro e vai para fora. Outros lances de puro azar no ataque o São Paulo são verificados. Até que aos 42 minutos Antonio Carlos volta a marcar e o São Paulo vence.

Mas tinha mais sufoco. O árbitro, um canalha, deu seis minutos de acréscimo num jogo onde quem fez cera foi o Vitória. O que prova, mais do que nunca, que nossa diretoria é um zero a esquerda no contexto da CBF.

Não entendi a substituição que Muricy fez de Ademilson por Aloísio. Não gosto do “garoto prodígio”, mas ele estava com moral, depois do passe que deu para o gol de Luis Fabiano. E Aloísio, é ruim demais.

Saímos da zona de rebaixamento. Acho que ficaremos fora, pois não acredito em vitória do Vasco sobre o Flamengo. Vamos continuar a luta. Ela só vai acabar quando o campeonato terminar.

A vergonha que nós, torcedores, temos esse elenco não a tem

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, a derrota para o Santos por 3 a 0 na Vila Belmiro nesta quarta-feira, foi patética. O adversário jogou com um homem a menos desde os 43 minutos do primeiro tempo, quando o jogo estava um a zero. E o São Paulo não teve competência para, no mínimo, empatar a partida. Ainda tomou mais dois gols, o que transformou a derrota em goleada.

Desde o começo do jogo já dava para perceber que  a tragédia era anunciada. O time parecia desligado, como se a derrota fosse inevitável (então, para que correr?). A própria escalação da defesa do Tricolor já me dava a certeza da derrota. Quando se tem uma dupla de área formada por Paulo Miranda e Edson Silva, coisa boa não há de acontecer. Quanto mais que na véspera nossa incompetente diretoria deixou vazar a reformulação que será feita no fim do ano, e entre os nomes estava exatamente o de Edson Silva. Ele foi, como sempre, uma tragédia. Mas de onde vieram Paulo Miranda e Edson Silva mesmo? De Bahia e Figueirense, à época rebaixados, certo?

Douglas, por onde o Santos marcou dois gols, perdeu um gol feito, quando o jogo ainda estava 1 a 0. Debaixo das traves conseguiu fazer o mais difícil que foi mandar a bola por cima do gol. Mas de onde ele veio mesmo? Do Goiás, rebaixado.

Ah, mas a defesa se completa com o Reinaldo, que outro dia marcou um golaço. E as outras partidas? Já perceberam que ele tem dificuldade para matar a bola no peito? A bola judia dele. De onde veio? Do Sport, da série B. Ah: era reserva lá. Bem, no banco temos o Clemente Rodrigues, aquele que veio do Boca, jogou uma partida foi expulso; outra, se machucou. É um ex-atleta em atividade.

Como vamos ter esperança de gols com Osvaldo, que veio do Ceará, que também havia caído para a série B, onde permanece? E Wellington, cuja mulher criticou a torcida, mas que não tem a menor noção de como se chuta para o gol? Mas foi criado em Cotia, o primeiro mundo da base.

O banco, fortíssimo: Maicon e Aloísio (Figueirense, série B) e Lucas Evangelista (outro do primeiro mundo da base). Mas poderiam entrar Silvinho ou Caramelo (não o doce, o jogador); quem sabe Negueba, aquele que o Flamengo fica emprestando prá cá e prá lá, e ninguém o quer.

Ainda se eu conseguisse enxergar um pouco de doação por parte dos jogadores na partida desta quarta-feira, iria me resignar com a troca da total falta técnica pelo excesso de vontade. Mas nem isso. O Aloísio? Ah, esse, que tem muita raça, se atira em cima dos jogadores, rola no chão, da murro no ar, faz cara feia, mas quando a bola está entrando mete a mão nela e impede o gol…do São Paulo. Só que vergonha, como disse no título, nós é que sentimos. Eles não a tem.

Muricy não tem culpa. Ney Franco não teve tanta culpa. Paulo Autuori também não pode ser crucificado. A diretoria foi altamente incompetente. Nefasta para o clube. Só temos que torcer muito para o Vasco não ganhar hoje para não voltarmos à Z4. E pensar no que fazer para não ser humilhado pelo Vitória de Ney Franco no Morumbi.

 

 

A derrota para o Grêmio foi a mais injusta do campeonato

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo voltou a perder dentro do Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro mas, desta vez, ao contrário dos outros jogos dos tempos de Ney Franco e Paulo Autuori, posso dizer que foi altamente injusta, pelo volume de jogo do Tricolor e, principalmente, pelo pênalti não marcado a nosso favor, que trouxe, na sequência, o gol do Grêmio.

Muricy foi bem na escalação fazendo Jadson jogar mais próximo a Paulo Henrique Ganso e provando que os dois podem, sim, jogar juntos, que dá caldo e um futebol gostoso de se ver. Novamente paramos num ataque frágil, incompetente, num goleiro adversário em dia mágico, numa arbitragem que errou decisivamente contra nós e no imponderável F.C.

Mesmo paulo Miranda estava bem pela lateral direita. As jogadas estavam saindo. Mas a contusão de Rafael Toloi fez Muricy colocar Douglas, com Paulo Miranda indo para o miolo da zaga. Substituição e mudança óbvias. O que não se poderia esperar era que o corredor Douglas iria favorecer o contra-ataque gremista até a marcação do gol.

Achei que a zaga foi firme, que os volantes estiveram bem, que a dupla de armadores funcionou, mas que o ataque, exceção feita a Luis Fabiano, ficou devendo. Osvaldo até começou bem, mas caiu muito depois. E Aloísio, bem, esse é só raça e pouquíssimo futebol.

Apesar da derrota, que, repito, foi altamente injusta, me animei com o futebol apresentado e não vejo riscos de voltarmos ao Z4, por mais que nossa sequência seja das mais difíceis. Uma hora a bola vai entrar e as coisas vão mudar. Por isso, longe de pessimismo, acho que vai chegar a hora de sorrirmos outra vez.