A marcação adiantada foi o diferencial para a goleada

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o técnico Muricy Ramalho encontrou a fórmula para neutralizar a saída de bola e o toque rápido do time do Audax: a marcação frenética dentro da área do adversário, sufocando qualquer tipo de passe. Isso foi o diferencial para que o São Paulo chegasse à goleada de 4 a 0 sobre o Audax na noite desta quarta-feira, no Morumbi.

Desde o primeiro minuto de jogo Luis fabiano, Osvaldo, Pabon e até Paulo Henrique Ganso ficavam posicionados na frente da área adversária, quando não dentro daquele espaço. E o Audax, orientado a não dar chutões, foi obrigado, algumas vezes, a utilizar esse recurso. E conseguiu manter o primeiro tempo em 0 a 0.

Mas quando veio o segundo tempo e a ordem de seu técnico para manter o esquema de jogo padrão do time, ou seja, sem chutões, os erros se acentuaram, e os gols começaram a sair.

Seria, em se tratando de São Paulo, um esquema perfeito, que sufoca o adversário dentro de sua área e provoca erros. Mas reconheço que jogar assim contra um time mais forte pode ser muito complicado, pois assim como marcamos forçando o erro, o adversário também pode conseguir sair e pegar a defesa totalmente desguarnecida.

Quero destacar aqui Luis Fabiano. Muito criticado por todos pelo papel que desempenhou ano passado, entrou em 2014 pilhado, até, quem sabe, esperando a convocação para disputar a Copa do Mundo. Assim ele está dividindo, dando assistência, marcando gols e pensando no time, deixando a arbitragem de lado.

Enfim, acho que o time começa a se acertar. Muricy Ramalho, aos poucos, deixa claro quem são seus 11 titulares. Então que os treinos se intensifiquem e que os resultados apareçam em campo.

Um banco faz muito bem, obrigado!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, Ganso foi decisivo na vitória do São Paulo sobre o XV de Piracicaba. Isso mostra o quanto o banco faz bem a um jogador acomodado. Osvaldo, outro que ficou um bom tempo fora do time, é outro exemplo disso. Foi um dos melhores em campo.

Por mais que queiram criticar, falar que foi investimento mal feito, o fato é que Paulo Henrique Ganso é um jogador acima da média, que muitas vezes – para não dizer sempre – não sente a adrenalina do jogo, mas tem a frieza necessária para deixar um jogador na cara do gol. O que ele fez com Luis Fabiano nesta quarta-feira mostram que, quando Pato estiver no time, a tendência é vermos um futebol de alto nível, com passes mágicos e complementos certeiros.

Também tem me chamado muito  atenção a mudança de atitude de Luis Fabiano. Ele deixou de ser aquele jogador apático, imóvel, e hoje corre atrás da bola, disputa na linha de fundo, divide, enfim, ele está ajudando o time.

Então vão falar: o XV de Piracicaba não é parâmetro para nada. Concordo. Mas o São Paulo perdeu de times fracos jogando fora de casa. E nessa quarta-feira teve o agravante de sair perdendo logo aos 3 minutos de jogo. Mas teve maturidade para empatar e virar o jogo.

Gostei muito de Douglas, que fez grande partida pela lateral direita, e constatei mais uma vez a capacidade de Álvaro Pereira, que mesmo tendo feito sua pior partida com a camisa do São Paulo, ainda foi muito importante para o time.

Não vou me empolgar com o resultado. Mas também não vou mergulhar na piscina dos pessimistas, pois começo a ver progresso no time. Isso já aconteceu, sem Ganso, no jogo contra o Santos. E contra o XV a melhora continuou. E agora com Ganso.  Assim seja!

Com time modificado a vibração foi maior, mas a vitória não veio

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo empatou com o Santos e continua sem vencer um clássico há muito tempo. O técnico Muricy Ramalho surpreendeu na escalação, deixando Ganso no banco e promovendo a entrada de Douglas no ataque no lugar de Ademilson, com Pavon atuando na meia.

Se a técnica caiu, a vibração aumentou. É inegável que Paulo Henrique Ganso tem uma técnica apurada e é capaz de decidir um jogo. Só que isso não vinha acontecendo e Muricy Ramalho tinha que fazer alguma coisa. E tentou com Pavon. Critico Muricy por “inventar” Douglas no ataque e manter Paulo Miranda na lateral direita. Isso não deu nada certo.

Mas o São Paulo não jogou tão mal. Ao contrário, pressionou muito o Santos nos últimos dez minutos do primeiro tempo e teve domínio total do jogo na segunda etapa. Faltou pontaria e um pouco mais de sorte para nossos atacantes, pois as chances apareceram.

Temos que contar, também – e principalmente – com três impedimentos marcados do São Paulo no primeiro tempo, que não existiram. Em ao menos um deles Luis Fabiano teria total condição de marcar o gol e tudo poderia ser diferente.

Continua me preocupando muito a defesa, pois Rodrigo Caio está numa péssima fase e não pode continuar por ali. Roger Carvalho é pior ainda e, a consequência, é que não temos um zagueiro de confiança que atue pela direita. ATé porque Paulo Miranda e Lucas Silva são piores ainda.

Não sei se Muricy vai manter esse time para quarta-feira, em Piracicaba, ou mudar tudo de novo. Ele está tentando encontrar a formação ideal A vitória não veio, é fato, mas que o time foi muito mais vibrante, isso ninguém pode negar.

Invenções fizeram o time padecer no ABC

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, as invenções de Muricy Ramalho fizeram o nível de futebol do São Paulo cair ainda mais no jogo contra o São Bernardo.

Não costumo cobrar com insistência a escalação de certos jogadores, pois entendo que o técnico, que trabalha com o elenco o dia inteiro tem muito mais condição do que eu, que sequer vejo treinos, de escalar quem é melhor. Prova disso é o tão Roger Carvalho. Toda a torcida – e eu também – pedia sua escalação, entendendo que pior do que estava não poderia ficar e não entendia o fato dele nem ser relacionado. Agora entendo e acho que Muricy estava certo.

Mas as mudanças no time para o jogo desta quinta-feira, contra o São Bernardo, mostravam, antes mesmo do jogo começar, que a coisa não iria dar certo. E foi desastroso.

Na explicação dada por Muricy antes da partida, Souza e Maicon no meio do campo melhorariam a saída de bola e Paulo Miranda compensaria a falta de marcação forte no meio com ajuda ao sistema defensivo. Souza, melhor jogador nas duas últimas partidas, ficou perdido tendo que marcar sozinho; Maicon fez a única coisa que sabe fazer, que é tocar a bola de lado; e Paulo Miranda…bem, Paulo Miranda foi aquilo que nós conhecemos.

As consequências maiores, além da própria atuação destes jogadores, foi um Ganso solitário e um ataque perdido, porque Pabon e Ewandro precisavam voltar muito para marcar e no ataque Pabon era obrigado a jogar sozinho, pois não podia contar com Paulo Miranda. E o time ficou parecendo um amontoado de jogadores.

Se poupei Muricy até agora, pelo jogo de ontem não vou amenizar. Foi responsável, sim, pelo fraco futebol apresentado e por não termos conseguido a primeira vitória fora de casa no ano. E assim teremos que nos contentar com o segundo lugar num grupo que tem a Penapolense como líder. Se isso for sintoma para o Campeonato Brasileiro, Deus nos livre e guarde.

São Paulo não conseguiu furar o bloqueio luso

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo empacou, esse é o termo correto, perante a Lusa, no Morumbi. A Portuguesa veio jogar por um empate, ou por uma bola no contra-ataque. Até encontrou e marcou, mas o árbitro, erroneamente, anulou o gol. De resto, o jogo inteiro foi de domínio de bola do São Paulo, até com algumas chances criadas, mas desperdiçadas.

Se o árbitro errou para lá, também errou para cá. Um pênalti bisonho sobre Ademilson, que não foi marcado. Aliás, a única coisa de “produtiva” que o Ademilson fez no jogo. A marca ficou sendo, depois, um tropeção que ele deu em seu próprio pé, numa jogada que seria de muito perigo para o ataque do São Paulo.

Ganso, se não está sendo este ano, ainda, aquilo que queremos, ontem deu sinais que pode crescer. Alguns passes muito bem colocados, mas que encontraram Ademilson ou Reinaldo, ou ainda Luis Ricardo. Este também uma grande piada de mau gosto.

A estreia de Roger Carvalho não pode ser medida. A Portuguesa não queria atacar. Ainda bem, pois quando o fez marcou o gol anulado e meteu uma bola no travessão, além de exigir duas grandes defesas de Rogério Ceni. Ou seja: ataques precisos. E Roger Carvalho fez o que vinha fazendo Antonio Carlos: nada de diferente.

Por sua vez Souza e Pabon me convenceram. O primeiro pela força e presença no meio de campo, marcando bem e saindo com maestria. O segundo pela voluntariedade e a vontade de chutar para o gol, coisa que o time não vinha fazendo.

Por fim vou concordar com Rogério Ceni quando disse: foi a melhor apresentação do time nesse ano, mas precisa melhorar muito. É fato. O time está evoluindo. O Paulista, pouco me importa. Mas acredito que a entrada de Rodrigo Caio no meio de campo no próximo jogo, no lugar de Wellington (suspenso), poderá nos dar novo equilíbrio e mostrar a Muricy que ele deve jogar ali; e que a entrada de Pato no lugar de Ademilson vai fazer o time ficar competitivo e nos dá esperanças para a Copa do Brasil e, principalmente, para o Brasileiro.

Uma década de Tricolornaweb!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, hoje estamos em festa. O nosso site está completando uma década de existência. Ele, que foi ao ar em  10 de fevereiro de 2004, véspera da estreia do São Paulo na Libertadores daquele ano (venceria, em 11.02.2004, o Aliança Lima por 2 a 1 em Lima, no Peru) dez anos após ter disputado seu último torneio continental.

Nasceu da ideia de cinco são-paulinos fanáticos, amigos, que pretendiam criar um blog para falar o que quisessem sobre nosso time.

Mas por que um blog e não um site? Então ampliamos a ideia inicial e partimos para o site.

Mas por que falar só de futebol se o São Paulo também é clube e participa de diversas modalidades de esporte amadores? Então partimos para uma abrangência maior.

Aos poucos, o que era uma simples brincadeira foi se tornando algo muito sério. O site foi desenvolvido e,  na data marcada, ele foi ao ar, recheado de informações de todos os esportes e do lado social do São Paulo F.C.

Em pouco tempo foi conquistando leitores através de um árduo trabalho. E por ser tão abrangente ganhou, de imediato, o slogan: “O Site que está com o São Paulo”.

É muita responsabilidade. E, até e também por isso, assumimos o compromisso de fazê-lo crescer mais e mais.

Apenas para mostrar o tamanho desse crescimento, nos primeiros dias imaginávamos que não mais que 50 pessoas acessavam o site diariamente. Não tínhamos controle do número de acessos.

No dia do fatídico jogo contra o Once Caldas em Manizales, na Colômbia, quando fomos eliminados no último minuto de jogo, naquela semifinal, véspera do feriado de Corpus Christi, o site sai do ar e fica cinco dias sem permitir qualquer acesso. Soubemos, então, que a razão foi o abrupto número de acessos simultâneos no final da partida: mil cliques. Um espanto. Algo impensável.

Partimos para um provedor maior e começamos a controlar os acessos. Em menos de seis meses comemoramos três mil acessos únicos em 30 dias. Pouco tempo depois comemoramos dez mil; depois cem mil. Hoje são mais de 13 milhões de acessos por mês, mais de 170 mil seguidores no Facebook, o que nos serve como prova de que o trabalho está sendo feito de maneira séria e competente.

O Tricolor na Web sempre primou pela liberdade total de informação. Para isso exigiu de todos que, de forma direta ou indireta dele participam, completa neutralidade no campo político. E assim vai seguir, sem se vincular a qualquer grupo ou partido dentro do clube.

Passamos por dois anos de Marcelo Portugal Gouvêa, de doce memória, e pelos oito anos de Juvenal Juvêncio. Aliás, o atual presidente, que rasgou nosso estatuto, poderia ter saído como o melhor presidente da história do São Paulo, cumprisse o regimento antigo, pois sairia tricampeão brasileiro. Mas não, pela ganância, está saindo como um dos piores de nossa história, aquele que quase nos colocou na série B do Brasileiro.

Dificuldades existiram e sabemos que continuarão aparecendo. Mas amanhecemos cada dia mais revigorados para encarar as situações e seguir em frente. Afinal, temos que manter sempre altivo nosso slogan de ser “o site que está com o São Paulo”.

Nosso agradecimento a todos vocês que acessam e compartilham diariamente nossas informações. Pela leitura, pelos comentários, pela propaganda. Nosso agradecimento especialíssimo ao Bradesco, que há dois anos vem acreditando no nosso trabalho e dando seu amparo comercial. E isso já está garantido até o final de 2014.

Valeu! E vamos em frente!

 

Paulo Pontes e Helo Cavalari

Jogo chato e “torcida” indecente

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a vitória do São Paulo sobre o Paulista nesta quinta-feira, no Morumbi, não foi nada além do que se esperava, a não ser o futebol pequeno e chato que tivemos. A nota da noite ficou por conta de meia dúzia de gatos pingados da Independente, que optou por xingar Alexandre Pato, mesmo sem ele ter sido, sequer, apresentado pelo clube.

Essa ridícula torcida, que assim como outras organizadas, serve para usufruir de “agrados” dados pela diretoria e abrigar marginais, continua prestando um verdadeiro desserviço ao São Paulo. Não que eu esteja defendendo com unhas e dentes a negociação feita pelo clube, com a troca de Jadson por Alexandre Pato. Mas acho, sim, que foi interessante, até porque Jadson chegou ao ponto que podia, dali não passaria, enquanto Pato tem, sim, potencial para crescer. E muito. Por isso, temos que acreditar.

O espetáculo que a minúscula Independente deu nesta quinta-feira, no Morumbi, foi deprimente, típico deste bando de marginais.

Quanto ao jogo, bem, mais uma vez Antonio Carlos foi melhor no artilharia do que na defesa e Luis Fabiano deixou sua marca. Aliás, não concordo com os que chamam Luis Fabiano artilheiro dos gols inúteis. Se não fossem seus “gols inúteis”, não chegaríamos longe nos campeonato, pois perderíamos pontos obrigatórios de se ganhar contra times pequenos jogando no Morumbi. Portanto, para mim, todos os gols são úteis. E quero ver, sim, Luis Fabiano, Ganso e Pato jogando juntos. Acho que pode dar um grande negócio.

Pato por Jadson: é esperar para ver

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não tenho uma opinião formada sobre a troca entre São Paulo e Corinthians, envolvendo Jadson por Alexandre Pato. Se eu fosse olhar para trás, bem lá atrás, diria que o negócio é excelente para o São Paulo, pois Pato é um craque e Jadson um jogador que um dia inventaram para a Seleção Brasileira e lhe garantiu o status de craque, sem nunca ter sido.

Se formos olhar para o ano passado veremos que Pato nunca vingou no Milan e no Corinthians foi um emérito frequentador do departamento médico, enquanto Jadson teve um período muito bom, colocando Ganso no banco.

Se formos olhar para o presente veremos que Pato continua sem vingar, sem jogar, sem se firmar, enquanto Jadson engordou e virou, quando muito, opção de banco.

Pelo histórico de carreira, Pato tem muito mais condição de dar a volta por cima e mostrar por quê um dia foi chamado de craque do que Jadson, cujo futebol todos já conhecem. Mas Jadson pode recuperar lá o futebol perdido, enquanto Pato pode continuar sendo o jogadorzinho mimado e chinelinho que tem sido nos últimos tempos. Aí o Mico estará em nossas mãos.

Quanto a negociação em si, Pato deverá ficar dois anos e meio no São Paulo, ou seja, até junho de 2016. Seu contrato acaba em dezembro daquele ano e, se não for negociado antes, poderia assinar pré-contrato com o São Paulo e ficar de graça. Mas se ele for vendido, mesmo sem anuência do Tricolor, haverá uma compensação financeira para o São Paulo. Jadson, por sua vez, terá seu contrato rescindido (acabaria em dezembro deste ano) e passará a ser jogador do Corinthians em definitivo. O valor da multa seria compensada com o empréstimo de Pato.

O fato é que o negócio tem que ser bom para os dois lados. E em se tratando disso, tenho medo do que essa diretoria possa vir a fazer.

Desejo boa sorte ao Alexandre Pato. Vou torcer muito para dar certo. Afinal, sou otimista nato.

Quanto o time tinha que provar, decepcionou!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo precisava provar que estava no caminho certo, que o elenco, com alguns ajustes, seria suficiente para disputar títulos este ano. E na hora disso acontecer, o time decepcionou e foi derrotado pelo Palmeiras, no primeiro jogo efetivamente forte que tivemos este ano.

A derrota jogou por terra as goleadas contra Mogi Mirim e Rio Claro e botou na cabeça da torcida, de volta, a dúvida: vamos disputar algum título este ano com isso que está aí?

Não sou daqueles que rotulam este elenco como o mais fraco que já tivemos. Entendo que alguns estão jogando só com o nome, mas que ainda voltarão a render o que renderam num passado não tão distante. Mas fico excessivamente irritado com a indolência em campo, a falta de criar para mudar uma situação.

O jogo deste domingo foi exatamente assim. Um Palmeiras determinado a vencer, de qualquer maneira, e o São Paulo se achando superior, entendendo que o gol sairia com naturalidade. O jogo começou e terminou da mesma maneira. E fomos derrotados.

Incrível, mas esse jogo me lembrou muito aquela partida de Bragança Paulista, quando também perdemos por 2 a 0, na estreia do Paulista. Naquele dia tocamos a bola de um lado para outro o tempo todo. Demos dois chutes a gol e, em dois contra-ataques, o Bragantino fez 2 a 0. Hoje também demos dois chutes a gol: Luis Fabiano, no primeiro tempo e Maicon, aos 45 minutos do segundo tempo. E tocamos, tocamos, tocamos, erramos, erramos, erramos, tocamos, tocamos. Impressionante.

Tudo isso acontecendo e Ganso não conseguia encontrar, em sua genialidade, uma fórmula para mudar o quadro. Claro. Os atacantes ficavam fixos como postes. Álvaro Dias, muito marcado, não chegava ao ataque. Luis Ricardo tinha liberdade, mas sua ruindade plena não permitia que ele fosse eficiente. O meio de campo é uma piada de mal gosto, com Wellington e Maicon não se completando, nem se individualizando. Enfim, um time sem cara de time.

Interessante ouvir de Luis Fabiano que o São Paulo dominou o jogo e os dois gols do Palmeiras foram de bola parada. E isso não ratifica a nossa incompetência absoluta?

Enfim, na hora que tinha que provar, o time decepcionou. Agora é ganhar dos pequenos que temos pela frente, de novo, até chegarmos a outro clássico. E aí, mais uma vez, colocarmos o time à prova. E, sinceramente, não sei no que vai dar.

Clássico para mostrar o time que temos

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo encara o Palmeiras esta tarde, no Pacaembu, naquele que será, efetivamente, o primeiro teste do ano para medirmos a força deste time. Além de ser um clássico, o Palmeiras está com cem por cento de aproveitamento no campeonato, jogando um bom futebol.

O São Paulo terá em campo o mesmo time que jogou as partidas anteriores e goleou Mogi Mirim e Rio Claro. Só que são times fracos e não tinha condição de medir a força do São Paulo.

Hoje será diferente. Quero ver o comportamento desta defesa, que sofreu três gols do Rio Claro; quero ver esse ataque funcionando contra uma defesa mais consistente, mesmo tendo marcado dez gols e dois jogos; e quero ver se esse meio de campo consegue, mesmo, dar segurança à zaga e municiar o ataque.

Mas ouso dizer que se Osvaldo e Luis Fabiano repetirem a atuação que tiveram na última quarta-feira, passo a achar que o São Paulo tem grande chance de sair com um resultado positivo esta tarde, do Pacaembu. E, como sou otimista, eu acredito.

Então, à vitória, Tricolor!