São Paulo jogou para o gasto na eliminação do Criciúma

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo fez o mínimo necessário para ganhar do Criciúma nesta quinta-feira,  no Morumbi, e seguir na Copa Sul-Americana. Não concordo com os que falam que o time jogou um péssimo futebol e que não passa da outra fase.

No meu entendimento, o time se poupou, pois a princípio entraria com a equipe quase reserva e entrou a titular, e jogou para o gasto. Encontro o primeiro gol, não demorou para marcar o segundo e segurou a classificação sem correr riscos ou exagerar no desgaste físico.

Compreendo que até marcar o gol o jogo foi enfadonho. A bola ficou, a maior parte do tempo, nos pés de Rafael Tolói, Édson Silva, Denilson e Souza. Ganso e Kaká poucas vezes pegaram na bola, mas o Criciúma não conseguia dominar o jogo. Teve uma chance, é verdade, mas o São Paulo também teve, pois Ganso enfiou uma linda bola para Osvaldo, que perdeu o gol.

No segundo tempo, mesmo com breque de mão puxado, foi o São Paulo quem criou as melhores oportunidades, vendo Kardec desperdiçando uma delas e Osvaldo a outra.

Mas estamos nas oitavas-de-final da Sul-Americana e agora temos compromisso importante no final de semana. Uma vitória contra o Sport aqui no Morumbi e um tropeço – possível – do Cruzeiro, no Maracanã, contra o Fluminense, nos coloca definitivamente na briga pelo título do Brasileiro.

É hora de levar a sério a Sul-Americana

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo joga esta noite, contra o Criciúma, no Morumbi, a chance de seguir na Copa Sul-Americana e não passar mais uma vergonha, depois de eliminações, em nosso estádio, para Ponte Preta, Penapolense e Bragantino, entre outros.

Muricy, ainda ontem, decidiu colocar o time completo, com direito a quarteto mágico e tudo o mais, dando a entender que a ficha caiu e a diretoria impôs vitória, com responsabilidade plena.

Pena que esta decisão só veio agora, em cima da hora, sem tempo de mobilizar a torcida, tanto que até ontem, apenas 4.500 ingressos haviam sido vendidos. Talvez hoje tenhamos uma corrida às bilheterias e o público no Morumbi possa chegar a algo em torno de 15 mil pessoas.

E é óbvio que, com time completo e concentração – o mínimo que espero – o São Paulo é amplo favorito e deve ganhar o jogo desta noite. A vitória simples nos serve. E não imagino que o quarteto mágico não consiga marcar um único gol no time catarinense.

Então, à vitória, Tricolor!

O empate no Sul não foi tão desastroso como pode parecer

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, posso ser muito criticado na opinião que vou postar aqui, neste editorial, mas faz parte do jogo: o empate no Sul, como coloquei no título, não foi tão desastroso assim e o time merecia a vitória. Se não ganhou foi por erros individuais, que nos roubaram dois pontos, além de um erro grotesco da arbitragem.

O São Paulo dominou completamente o jogo no primeiro tempo, a partir dos dez minutos. Criou duas chances claras de gol: uma desperdiçada por Kaká, de maneira inadmissível, e outra por Alan Kardec, que bateu desequilibrado, mas tinha chance de marcar. Rogério Ceni não fez uma única defesa.

Confesso não ter gostado da escalação, pois preferia ter Reinaldo na esquerda com Michel Bastos no meio, ou mesmo Maicon por ali, ao invés de Ademilson. E estava certo em meu pensamento, pois Ademilson foi o pior jogador em campo.

Mesmo assim o São Paulo tinha domínio, tocava a bola e concluía jogadas. E aí vem o primeiro erro individual que nos tirou a vitória: um pênalti absolutamente claro em Alan Kardec, não marcado pela arbitragem. No intervalo cheguei a comentar com amigos que minha sensibilidade indicava que o Tricolor ganharia o jogo.

Mas no segundo tempo tudo mudou. O time caiu de produção e veio, então, o segundo erro: acabamos sofrendo o gol num erro de Paulo Miranda, que deu um chapéu e perdeu a bola no ataque, de Edson Silva, que perdeu a bola no alto, do mesmo Paulo Miranda, que não conseguiu a recuperação, e do posicionamento do restante da defesa, já que dois jogadores do Figueirense sobraram livres.

Muricy demorou demais para enxergar a ineficiência completa de Ademilson. Manteve o cara no jogo até os 25 minutos do segundo tempo, quando então fez a substituição por Reinaldo, indo Michel Bastos para o meio. Em três minutos o São Paulo já tinha empatado o jogo e voltava a crescer na partida. Voltou a merecer a vitória, pois foi mais time que o Figueirense.

O desastre não foi tão grande porque empatamos fora. Pior é não vencer em casa. Por isso temos que fazer nossa lição, ganhando do Sport no próximo domingo, e contar com um escorregão do Cruzeiro, que joga no Maracanã contra o Fluminense. E isso é bem possível.

Derrota previsível em Criciúma

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo perdeu em Criciúma e, convenhamos, era previsível. Quando o técnico diz que vai poupar jogadores e poupa até quem não vai jogar no domingo – caso de Paulo Henrique Ganso – está claro que está dando de ombros para o torneio.

O time misto tinha, de titulares, Rogério Ceni, Paulo Miranda, Álvaro Pereira, Souza e Alexandre Pato. Isso também vem provar que não temos elenco. Temos um time titular, com um quadrado mágico e um meio de campo começando a se acertar na marcação.

O interessante é que o time nem jogou tão mal no primeiro tempo. Enquanto Michel Bastos teve fôlego, a bola rolou redonda e algumas chances foram criadas. Tomamos um gol num contra-ataque, em falha grotesca de Lucão, empatamos com jogada de Michel Bastos para Pato e tomamos o segundo gol em outra falha de Lucão, desta vez com a “colaboração” de Paulo Miranda.

No segundo tempo a coisa degringolou e o time não rendeu nada, a ponto de ter concluído a primeira jogada para o gol aos 28 minutos, em cruzamento de Álvaro Pereira para a cabeçada de Alexandre Pato.

Dos males o menor, porque se o São Paulo for levar a sério a competição, no jogo de volta basta ganhar por um a zero que estará classificado. Mas como os olhos estão voltados para o Campeonato Brasileiro – e com razão -, vamos aguardar o jogo de domingo, contra o Figueirense. A atitude da diretoria e da comissão técnica, mantendo o time em Santa Catarina, foi boa. E que seja coroada de êxito.

Confirmado: uma herança maldita.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, aquele dito popular de “onde há fumaça, há fogo”, não pode nunca ser desprezado. Recentes notícias vazadas na imprensa dos problemas financeiros enfrentados pelo São Paulo me fizeram ir à campo, conversar aqui e acolá e, ainda que não conseguisse um ícone da diretoria tricolor que me bancasse a informação com total segurança, reconheço que as pessoas com que conversei me embasaram o conhecimento para escrever esse editorial. Por isso a confirmação de uma herança maldita.

Não faz muito tempo foi alardeado, numa entrevista de Alan Kardec, que os direitos de imagem estavam atrasados. Qual jogador vazou a informação não foi revelado, mas o fato foi, sim, confirmado. E não era para um ou dois jogadores, com a princípio se falou.

Agora vem à tona texto publicado por Lauro Jardim, na  Veja – e olham que abomino essa revista -, de que Muricy Ramalho estaria há três meses sem receber salários. Até onde consegui apurar ele teria sido chamado para uma conversa e o atraso serviria para os direitos de imagem dos jogadores serem quitados. E Muricy deve, então,  estar recebendo o atrasado de uma só vez ainda nesta semana.

Relatei na coluna “Alguém me disse”, semana passada, que, no Social, todos os eventos que não “se pagarem” até o final do ano estão suspensos ou cancelados. E que a Olimpíada Vermelho Branco e Preto, tradicional evento do clube, foi a primeira a ser extinta em 2014.

Pois bem: a dívida que Juvenal Juvêncio deixou para Carlos Miguel Aidar ultrapassa, e muito, a casa dos 100 milhões de reais. Diria que está a caminho dos R$ 200 milhões, pois sobe, em média, R$ 9 milhões a cada mês. E não há como reduzir, pois estamos sem patrocínio master, vivendo das rendas dos jogos.

Um dos grandes erros da administração Juvenal foi o contrato com a Semp Toshiba ter sido feito até julho – quando dificilmente se começa um contrato – ao invés de ter final marcado para dezembro.

Mas por que Juvenal fez isso? Sem ter certeza de que faria seu sucessor, deixou a bomba explodir na mão de quem viesse.

Para piorar a situação, o departamento de Marketing que assumiu com Carlos Miguel Aidar tem se mostrado um verdadeiro fracasso até esse momento.  Mesmo com o time embalado, já brigando pelo título, não consegue encaixar, sequer, um patrocínio pontual.  Com a palavra o vice-presidente de Marketing, Julio Cesar Casares, e o diretor Ruy Maurício Barbosa.

Diria, para finalizar, que a situação do São Paulo, seja no futebol, seja no social, é de penúria. Folha de pagamento altíssima, gastos excessivos. A receita está minguando e o crédito se fechando. A única saída para o momento seria a venda imediata de três jogadores, com valores elevados, para cobrir parte do rombo do caixa. Desnecessário dizer que o dinheiro da venda do Lucas foi engolido pela dívida. E, mais uma vez, tenho que afirmar que não posso culpar o presidente Carlos Miguel Aidar, pois essa foi uma herança maldita deixada por Juvenal Juvêncio.

Vitória no clássico nos coloca, de vez, na briga pelo título

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu o clássico no Morumbi e definitivamente mostrou que está na briga pelo título do Brasileiro. Mesmo os sete pontos que nos distanciam do líder Cruzeiro não me assustam, pois ainda faltam duas rodadas para o final do primeiro turno e já houve ano em que começamos o segundo turno 11 pontos atrás do líder, e conquistamos o título.

Neste domingo algumas falhas voltaram a aparecer, principalmente nas bolas aéreas. O ataque do Santos ganhou todas, colocando muitas para fora, e duas grandes defesas de Rogério Ceni. Ms por baix, a zaga esteve impecável.

Foi importantíssimo o cumprimento tático de Ganso e Kaká. Como num futebol moderno, ajudaram a fechar as laterais impedindo que o Santos fizessem 2 contra 1 sobre Álvaro Pereira e Paulo Miranda. Aliás, Álvaro Pereira teria feito uma partida impecável não fosse o pênalti infantil que cometeu, quase colocando tudo a perder.  Mas fica registrada uma menção honrosa pelo seu futebol.

Denilson recuperou um futebol que nunca apresentou no São Paulo, desde sua chegada. É titular absoluto. E teve em Souza um ótimo companheiro. Isso também está sendo fundamental para a sensível melhora da zaga.

Daí para a frente, vira até sacanagem qualquer comentário. Quando Ganso, Kaká e Pato tocam a bola, parece coisa de outro mundo. Ganso, o maestro, marca um golaço, serve muitas bolas para que seus companheiros marquem. Pato, mesmo perdendo muitos gols, foi importante, assim como Kaká, com uma função tática impressionante, e mesmo Alan Kardec, sumido no ataque, mas bem taticamente.

Enfim, estamos conseguindo ver um time se acertando. E para os que acham ser impossível tirar sete pontos do Cruzeiro, repito, já tiramos 11 a partir da segunda rodada do segundo turno. E lembro mais uma coisa: o time mineiro vai jogar duas partidas do Brasileiro sem seus dois principais jogadores. Logo…

Vitória que dá moral

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo conseguiu o que poucos esperavam: foi a Porto Alegre e ganhou do Internacional dentro do Beira-Rio. E o que é melhor: uma vitória onde o time demonstrou quase perfeição em todos os fundamentos.

Tudo aquilo que vínhamos cobrando do time foi respondido. As raça e determinação estiveram presentes em todos os jogadores durante os 90 minutos; a defesa foi sólida e salvou tudo, quando a pressão dos últimos 15 minutos foi infernal; a precisão cirúrgica na confecção do gol foi algo só possível para um time que tem nomes como Kaká, Ganso e Pato, por exemplo, em campo.

No primeiro tempo, por mais que o Internacional viesse cacifado por cinco vitórias seguidas, sem tomar um único gol depois da Copa, o São Paulo já demonstrava que poderia obter a vitória. Não se intimidou pela pressão da torcida, manteve seu toque de bola e chegou ao gol com linha de passe dentro da área colorada.

Denilson e Hudson formavam uma muralha no meio de campo. Kaká e Ganso cumpriam função tática de acompanhar as descidas dos laterais gaúchos e o fizeram muito bem. Paulo Miranda e Álvaro Pereira também foram leões em seu setores. Ficava a dúvida de como seria o comportamento da dupla de área. E Tolói e Edson Silva se superaram e fizeram uma partida digna das grandes zagas do nosso Tricolor. Lá na frente Pato se movimentava por ele e por Kardec, que foi o único a destoar desta grande apresentação.

Se o time tinha que provar alguma coisa, o fez contra o Internacional. Se acharam que ganhar do Palmeiras, um clássico, era obrigação e queriam ver um jogo difícil, talvez não haja pior daqui para a frente.

A lamentar, de novo, a arbitragem, absolutamente danosa ao São  Paulo. Um pênalti escandaloso, na cara do árbitro, e um gol pessimamente anulado, de Pato, com a marcação de falta inexistente. Além disso, duas faltas próximas à área, contra o São Paulo, que também não existiram.

Assim como no último domingo, nesta quarta-feira o São Paulo derrotou o adversário e a arbitragem. E está no G4, espero, para nunca mais sair. E é certo que esta vitória dará muita moral para a sequência do campeonato e trouxe de volta aquele orgulho que temos de torcer para o Soberano e vestirmos essa manto sagrado.

 

Mesmo sem jogar bem o São Paulo ganhou e segue na briga

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu o clássico do Pacaembu neste domingo, contra o Palmeiras, e se manteve na briga pelas primeiras posições do Campeonato Brasileiro, mesmo sem jogar bem.

Aliás, o primeiro tempo foi monótono. Mesmo o Palmeiras tendo maior domínio das ações, não houve uma jogada sequer que tenha levado perigo ao gol de Rogerio Ceni, assim como o São Paulo não importunou a defesa palmeirense. Na realidade, Pato e Kardec trocavam de posição, mas a bola não chegava a Kaka, que se deslocava mas sofria forte marcação, e Ganso, que jogava parado em campo.

No segundo tempo o time melhorou consideravelmente. É fato que o primeiro gol surgiu numa saída totalmente errada do goleiro Fabio. Mas vale ressaltar que o toque de Ganso foi genial, de primeira, antes que Pato ficasse impedido. E Pato teve bastante tranquilidade para deslocar o goleiro e marcar o primeiro gol.

A partir daí poderia ter acontecido um massacre do São Paulo, não fosse o bandeirinha ridículo que marcou dois impedimentos inexistentes do nosso ataque, sendo que um deles antecedeu a jogada do pênalti, que também não existiu e só o árbitro viu. Claro que o “se” não existe, mas os dois impedimentos marcados poderiam nos dar larga vantagem, pois numa delas Pato, na outra Kaká, entrariam livres, cara a cara com o goleiro do Palmeiras.

Com o empate o time palmeirense voltou a crescer no jogo. Mas o São Paulo não diminiu o ritmo, continuou insistindo, perdeu mais algumas boas jogada na frente até encontrar o segundo gol, num lindo cruzamento de Álvaro Pereira para Kardec e nova falha do goleiro.

Valeu pela vitória no clássico, principalmente por ser jogo fora de casa. Agora teremos o Internacional, vice-líder do Brasileiro, em Porto Alegre. Com o time que temos do meio de campo para a frente, arrisco dizer que é possível ganhar, mas que um empate já será considerado bom resultado.

Vergonha e humilhação no Morumbi. Pior se foi armado!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o que falar da vergonhosa e esdrúxula eliminação do São Paulo para o Bragantino dentro do Morumbi, quando o time poderia perder por 1 a 0, saiu ganhando e tomou a virada?

Foi patética a apresentação do São Paulo. Aliás, tudo o que envolveu o jogo. A escolha de um time misto, mais uma vez a folga para Kaká – que queria jogar – e outros jogadores, porque no Brasil se instituiu que é muito jogar duas vezes por semana, e a falta total de empenho durante a partida, com menosprezo ao adversário, enfim, ingredientes perfeitos para uma eliminação. Talvez tenha sido a pior da nova era Muricy Ramalho. Não podemos esquecer da Ponte Preta, na Sul-Americana e do Penapolense, no Paulista.

Estava no ar, no intervalo, que isso iria acontecer. Imaginem que terminado o primeiro tempo eu conversava com amigos que Paulo Miranda era o grande destaque da partida. Marcou um gol e salvou outro. E quando Paulo Miranda é o melhor em campo, já sabemos o que está por vir.

Dispenso comentário sobre a atuação do time, individual e coletivamente, e vou para o que pode ser pior: a entrega, não no sentido “raça”, mas no de “fazer o resultado”. Correram rumores nos corredores do Morumbi que o São Paulo, assim como Fluminense e Internacional, estariam muito mais interessados em disputar a Sul-Americana que a Copa do Brasil. Então…

Os jogadores e a comissão técnica negaram com veemência essa possibilidade. Mas eu nem esperaria algo diferente, pois ninguém vai assumir um “acordão”. Entretanto, se amanhã descobrir que isso de fato aconteceu, será mais uma vergonha para nós, torcedores que pagamos ingressos, sob frio e chuva, e não medimos esforços por amor que temos pelas três cores sacrossantas do nosso Tricolor.

Uma coisa é certa: presidente Carlos Miguel Aidar – já está na hora de ser cobrado -, Ataíde Gil Guerreiro, Muricy Ramalho e jogadores, de Rogério Ceni a Clemente Rodrigues: vocês fizeram parte de uma grande humilhação do nosso São Paulo.

 

Vitória n o Morumbi comprova evolução

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu o Vitória por 3 a 1 e ratificou a evolução do time no Brasileiro.

Semana passada, após o empate como Criciúma, fiz meu comentário dizendo que, apesar do mau resultado, o time havia mostrado evolução. Fui muito criticado por torcedores que fizeram uma leitura diferente do jogo que vi. Mas neste domingo tivemos a comprovação de que minha opinião estava certa.

Os primeiros 10 minutos de jogo foram surpreendentes, com o Vitória até chegando a ameaçar o gol defendido por Rogério Ceni. Mas a partir daí o São Paulo passou a ter o domínio das ações e os gols foram surgindo naturalmente. Pato, em noite muito inspirada, marcou dois gols e se tornou no nome da partida.

O quarteto mágico, como estava sendo chamado, não negou fogo. Houve muita movimentação e trocas de posição. Kaká, Ganso, Pato e Kardec alternavam posições entre o meio e as laterais do campo. Douglas estava muito bem pelo lado direito e a dupla de volantes dando conta do recado.

O Vitória só encontrou seu gol porque Denilson demorou a sair na linha do impedimento e a cobrança de falta resultou em gol. Aliás, esta linha não dá certo. Uma hora – como hoje – falha. Linha de impedimento só dá certo no Corinthians, porque lá, quando a zaga falha, a arbitragem corrige e segura o lance.

O primeiro tempo, então, foi de um futebol que queremos e temos motivo para querer ver, pois o elenco é bom e o time, do meio para a frente, é digno de Seleção Brasileira.

No segundo tempo o São Paulo passou a administrar a partida, reduzindo bastante o ritmo, o suficiente para voltarmos a ver os problemas em nossa defesa. O Vitória passou a explorar a bola alta na área e foi um Deus nos acuda. Sempre grandes sustos.

Mas a vitória foi muito importante, dá moral e nos mantém muito vivos no Campeonato Brasileiro. Agora temos o Bragantino a quarta-feira, um preparativo para o clássico do final de semana, contra o Palmeiras. Vamos em frente.