Que 2015 traga as conquistas que tanto almejamos

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o ano de 2014 chega ao fim e nos deixa uma leve esperança de que 2015 pode trazer as conquistas que pretendemos. Por mais que a política interna do clube não ajude, não podemos negar que o elenco do São Paulo está quase compatível com as nossas necessidades. Levando-se em conta que mais dois jogadores ditos de alto padrão devem chegar, devemos, mesmo, nos animar.

Não podemos dizer que 2014 foi um ano perdido. Depois do risco de rebaixamento em 2013, conseguimos uma grande recuperação e terminamos o ano como vice-campeões brasileiros, com vaga garantida para a Libertadores. De fato, ante tudo o que vinha acontecendo, foi um prêmio ao time e aos torcedores.

É triste ver que o ex-presidente e o atual estão se digladiando. A guerra dos dossiês está aberta e a cada dia algo novo pode aparecer. Seria muito bom que todos os mal-feitos, de lado a lado, aparecessem para que pudemos começar uma depuração na cúpula do São Paulo. Caberia ao Conselho Deliberativo, comprovadas as denúncias, tomar as atitudes previstas em estatuto. Se houve desvio de recursos por parte de Juvenal Juvêncio e Carlos Miguel Aidar, só para citar os dois principais nomes, os dois deveriam ser excluídos da qualidade de sócios do São Paulo. Como consequência, deixariam de ser conselheiros e a presidência ficaria vaga. Mas, claro, isso aconteceria num Barcelona, Real Madri, Bayern, não no São Paulo FC. Bons tempos onde nossa diretoria era ilibada e nosso Conselho Deliberativo era orgulho dos são-paulinos.

Mas num País onde se rouba o Metro, a CPTM, a Petrobrás, os Correios, onde tudo é motivo para corrupção e não se prende ninguém, por que eu imaginaria que no São Paulo seria diferente?

Vamos ter fé, porque o São Paulo ainda é o Clube da Fé, e esperar que os ares de 2015 cheguem menos poluídos e que nós possamos voltar a ter, mais do que alegrias, orgulho de sermos são-paulinos.

Bom 2015 a todos, com muitas conquistas e vitórias!

A guerra política, a dano do São Paulo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo continua vivendo momentos de turbulência causados pela guerra política que se instalou no clube, após as divergências públicas e rompimento entre o ex-presidente Juvenal Juvêncio e o atual, Carlos Miguel Aidar.

Os fatos revelados na última reunião do Conselho Deliberativo são de extrema gravidade. Se é legal que a namorada ou seja lá o que for de Aidar receba comissão sobre o que trouxer de lucro para o clube, me parece ser bem imoral que isso seja levado a efeito. E convenhamos de 20 por cento é um número muito alto, não visto em nenhum ramo de comissionamento por vendas, a não ser agências de publicidade, que já possuem esse percentual há muitos anos.

Fico indignado com aqueles, dentro do Morumbi, que tentam justificar o fato atacando Juvenal. Que Juvenal Juvêncio causou um mal sem tamanho para o clube, isso é fato. Ao rasgar o estatuto e se “perpetuar” no poder, jogou o São Paulo no lugar comum de todos os outros. Mas não podemos esquecer que o artífice jurídico deste golpe foi Carlos Miguel Aidar. Se Aidar está fazendo algum mal ao Tricolor, a culpa também é de Juvenal, pois foi ele quem elegeu o atual presidente. Mas Aidar tem que pagar pelo que está fazendo de errado.

Então me pergunto: e se o eleito fosse Kalil Rocha Abdalla? Meu Deus. Vejam o que ele fez na administração da Santa Casa. Isso por si só responde minha pergunta.

O fato, meus amigos, é que o São Paulo se encontra numa situação muito difícil em sua área administrativa. Diria, até, que estamos, nesse momento, em situação muito pior que Corinthians e Palmeiras. Uma coletiva convocada pelo presidente do clube para explicar comissão de sua mulher, é algo que nunca vi na história do Tricolor. E deixo claro: é claro que ele deve, sim explicação. O que contesto é o fato do assunto existir.

Outra coisa: sou sócio do São Paulo há muitos anos. Nasci lá dentro. E para o social, nada pode ser falado contra Juvenal. Mas oito meses que ele está fora, o clube está vivendo uma penúria, em muitos setores. Falta limpeza, insetos proliferando e falta de comando em vários setores, culpa absoluta da má gestão de Carlos Miguel Aidar nessa área, mormente pelos diretores que nomeou para esses cargos

Ainda acredito que Carlos Miguel Aidar vai mudar essa situação e montar um time que nos dará alegria em 2015. Um time que esteja em condição de ganhar a Libertadores, o Brasileiro e o Mundial. Creio que Carlos Miguel Aidar vai deixar de lado as picuinhas políticas e melhorar a relação com o sócio. Não tenho o menor prazer de publicar fatos como aquele de Cotia, que me causou um processo, o qual venci, muito menos esse, da comissão de 20 por cento. Mas, para o bem do São Paulo, por mais que dedique meu apoio ao presidente, acreditando que ele vai mudar, não vou me calar. O Tricolornaweb é o site que está com o São Paulo e fará tudo para que o nosso Tricolor não seja lesado por ninguém.

Entre tapas e beijos, estamos na Libertadores: saldo do ano

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo fechou de forma grotesca o Campeonato Brasileiro. Com o vice assegurado, mandou um time misto para Recife e, mesmo os reservas, não fizeram a menor questão de se empenhar. O resultado não poderia ser outro, a não ser a derrota por 1 a 0, graças a Denis, que fez pelo menos três defesas estupendas.

Mas o balanço do ano, que foi cheio de turbulências, nos deu a vaga da Libertadores de forma direta, com o vice-campeonato Brasileiro. Convenhamos que foi um saldo muito positivo, para quem ano passado passou boa parte do campeonato brigando para não cair e que este ano foi eliminado do Campeonato Paulista pela Penapolense e da Copa do Brasil pelo Bragantino, ambos os jogos dentro do Morumbi.

O time, que considero muito bom, foi montado no meio do ano, com mais da metade do primeiro turno do Brasileiro disputado, com o Cruzeiro já abrindo vantagem e as pedras aumentando pelo caminho. Vamos lembrar que Kaká, Kardec, Michel Bastos e Luis Fabiano só começaram a jogar bem depois da Copa do Mundo.

O que temos certeza é que o elenco é frágil. Não espero um elenco onde possamos tirar os 11 titulares e colocar os 11 reservas e com este segundo time sermos campeão de alguma coisa. Mas espero, sim, que ao precisarmos poupar alguns titulares, o plantel esteja apto a fornecer alguém que não permita que o nível do time caia tanto.

Não é com Osvaldo, Ademilson, Antonio Carlos, Reinaldo e Paulo Miranda que vamos conseguir isso. Além disso, por mais esforçado que seja Hudson como lateral direito, ele não é da posição e nós precisamos, urgentemente, de um autêntico lateral direito.

Durante os próximos dias vamos conversar mais sobre o assunto. E vamos amadurecer o pensamento, também, em nomes, porque falar, como estou falando, que precisamos contratar um lateral direito é muito fácil. Mas quem seria esse lateral? Esse é o problema.

No final das contas, portanto, o balanço acabou sendo positivo. Que 2015 venha melhor, bem melhor, com um título para que o M1TO encerre sua carreira de maneira vitoriosa, como ela foi até hoje.

Apesar do empate, garantimos o vice e a vaga direta

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, é claro que não se pode considerar bom resultado um empate dentro do Morumbi, quanto mais contra o Figueirense. Mas levando-se em consideração de que o ano foi muito cansativo, que um ponto apenas nos bastaria para garantirmos o vice e, consequentemente, a vaga direta na Libertadores, com moral abalada depois da eliminação da Sul-Americana nos pênaltis, quarta-feira, convenhamos que não temos do que reclamar.

Tivemos um ano completamente diferente de 2013, quando brigamos desesperadamente para não ficar na zona de rebaixamento. Agora somos vice-campeões do Brasileiro.Formamos um bom elenco, com grande time. E essa base, quase que inteira, permanecerá em 2015. Dos titulares o único a sair é Kaká, a não ser que venha alguma proposta bombástica na janela de janeiro, da Europa. Mas eu não creio que a diretoria vá ceder alguém.

Neste domingo os dois times fizeram um jogo modorrento no primeiro tempo e um pouco mais aceso no segundo. Foram duas bolas no travessão, uma para cada lado, uma bola na trave do Figueirense e os dois gols. E a despedida, emocionante, de Kaká. Vamos sentir a sua falta.

Entendo que Muricy Ramalho deveria começar já a preparação para 2015, colocando os titulares e boa parte dos reservas em férias já nesta segunda ou terça-feira. Mas o time reserva, com juniores, para o jogo de Recife. Assim é possível voltar uma semana antes dos outros e começar a pré-temporada para encarar o próximo ano. Espero ser ouvido.

Salve, salve M1TO: ele continua!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, me uno a todo os torcedores que vibraram muito, com emoção profunda, com a decisão do M1TO de adiar sua aposentadoria e jogar mais uma Libertadores pelo São Paulo, com a possibilidade de ir até o final do ano, caso haja a conquista do título e a consequente disputa do Mundial Interclubes.

Rogério Ceni vive, sem dúvida, uma das melhores fases de sua carreira. Salvando o Tricolor em diversos jogos, sendo o terceiro artilheiro do time no ano e dando muita raça que repercute nos demais jogadores. Ele é fundamental para pensarmos numa possível conquista da Libertadores em 2015.

Tinha comigo uma divisão interna: uma parte queria que ele continuasse; outra que ele parasse. Entendo que encerrando a carreira agora sairia por cima, com um ano quase perfeito, onde só não conquistamos um título, mas não por culpa dele. Entretanto, continuando, ele pode fechar seu ciclo com chave de ouro, quiçá com mais uma Libertadores e um Mundial no currículo.

Estou feliz e o Tricolornaweb se une à felicidade de toda a torcida, que tem orgulho em ter Rogério Ceni em seu clube. E, mais do que nunca, a frase absoluta e verdadeira: “Todos tem goleiro. Só o São Paulo tem Rogério Ceni, o M1TO”.

A eliminação nos pênaltis coroou a injustiça do futebol

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, toda eliminação traz tristeza e rancor. Acaba encobrindo todo o trabalho que foi feito. Às vezes escancara os erros que foram maquiados. Em outras taxam com o carimbo da injustiça o resultado. E nesta quarta-feira, no Morumbi, prevaleceu a segunda opção.

Vamos voltar à Colômbia. Lá, por mais que não tenhamos feito uma grande partida, fomos derrotados por uma falha da arbitragem, que inverteu a cobrança do lateral, que originou o gol e que, além de tudo, só aconteceu por uma outra falha: a de Édson Silva, e até um titubeio de  Rogério Ceni. Não fossem esses detalhes e, talvez, teríamos saído com o empate de lá.

Passamos ao jogo do Morumbi. Reconheço que o primeiro tempo do time não convenceu. O campo estava muito pesado, pois choveu muito desde  final da tarde. E o estilo de jogo do São Paulo é o de toque de bola, impossível com o estado que o gramado apresentava.

A entrada de Michel Bastos no meio não deu certo. Não quer Muricy tenha errado, mas Michel não estava numa boa noite e errou demais. Álvaro Pereira, por sua vez, estava errando todos os passes, chegando mesmo a irritar a torcida.

A conversa no vestiário foi boa, porque o time voltou voando. Partiu para cima e logo conquistou o gol, com tempo de sobra para chegar ao segundo. E começou um verdadeiro massacre sobre o Atlético Nacional. Foram duas bolas na trave, dois gols perdidos por Michel Bastos, uma boa oportunidade desperdiçada por Luis Fabiano, e muita pressão.

Muricy colocou Alan Kardec no lugar de Kaká, e também não surtiu o resultado esperado. Aí entrou Osvaldo no lugar de Álvaro Pereira. Foi correria para cima da defesa colombiana, mas apenas uma boa chance criada.

Aos poucos  o time foi cansando, como vem ocorrendo nos últimos jogos, e a pressão diminuiu. Os colombianos fizeram cera à vontade, não sendo punidos pela arbitragem, e levaram a partida para os pênaltis. Então veio a punição e estamos eliminados da Copa Sul-Americana, numa verdadeira injustiça.

Talvez se Muricy tivesse colocado Pato ao invés de Kardec; ou se Rogério abrisse a série; ou se…Ficamos no”se”, mas quem treina o time é Muricy e é ele quem sabe o estado físico de cada jogador.

Ainda não é o momento de eu me estender sobre 2015, mas mantendo esse grupo – com exceção de Kaká que vai, mesmo, embora -, e mais dois ou três reforços, teremos imensa chance na Libertadores.

Mais do que a vitória, a certeza da Libertadores

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o Expressinho do São Paulo venceu o Santos e garantiu a classificação antecipada do Tricolor para a Libertadores, via Campeonato Brasileiro. Ou seja: independentemente de ganharmos a Sul-Americana, já estamos garantidos na Libertadores de 2015.

Apesar de entender a ideia de Muricy Ramalho escalando os reservas para o jogo de hoje e guardando os titulares para a partida de quarta-feira, temia pelo que pudesse acontecer. Uma derrota para o Santos com uma vitória do Corinthians sobre o Grêmio – o que ocorreu – nos deixaria empatado com o Corinthians e isso poderia colocar em risco nossa ida por vias diretas, sem depender de fase pré-grupos.

Mas o Expressinho deu conta do recado. Apesar de um primeiro tempo enfadonho, onde ninguém quis saber de jogar, o time voltou mais vivo para o segundo tempo. A entrada de Luis Fabiano colocou um pouco mais de respeito na defesa santista. O time passou a se movimentar mais. Auro ganhou confiança pelo meio e Boschilia, sumido no primeiro tempo, passou a ter boa movimentação e acabou sendo decisivo para o jogo, ao marcar  o gol da vitória.

Muricy, então, colocou Denilson no lugar de Auro, reforçando mais a marcação, já que o Santos passou a pressionar o São Paulo, ganhando todas as bolas no meio de campo e, na sequência, tirou Boschilia para colocar Michel Bastos. Essas substituições foram suficientes para dar tranquilidade ao time e a partir de então não corremos qualquer risco de sofrer o empate.

Julgo que a missão do ano está parcialmente cumprida. Entendo que tivessem Kaká e Michel Bastos chegado para o começo do Brasileiro, a situação poderia ser completamente diferente. Talvez estivéssemos comemorando o título no lugar do Cruzeiro. Mas foi o que deu para fazer. Agora é apostar tudo na Sul-Americana, lotar o Morumbi na quarta-feira e partir para cima dos colombianos. A vitória é possível e eu acredito. E muito.

Derrota na Colômbia é reversível

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o resultado desta quarta-feira em Medellin, quando o São Paulo perdeu para o Atlético Nacional por 1 a 0, pode ser considerado normal e é amplamente reversível. Claro que seria melhor se tivéssemos feito ao menos um gol na casa do adversário, mas vamos considerar que, entre os resultados ruins, esse foi o “menos pior”.

O futebol é indecifrável, eu sei. Como diriam os antigos, “uma caixinha de surpresas”, mas não creio que o São Paulo não consiga ganhar por dois gols de diferença deste time, com todo o respeito que me mereça, no Morumbi certamente lotado, na próxima quarta-feira.

O time demonstrou cansaço na Colômbia. Teve muita dificuldade em dominar a bola. Lá há o costume de cortar a grama muito rasteira. Isso faz com que a bola fique mais rápida, facilitando as jogadas de velocidade e dificultando a posse e o toque de bola. Mesmo assim o gol só aconteceu graças a uma desatenção da defesa, com Edson Silva e Rogério Ceni deixando um para o outro.

Aqui cabe o registro da arbitragem. Apesar do uruguaio ser muito ruim e ter errado para os dois lados, o dano maior ficou para o São Paulo. Houve uma falta gravíssima do goleiro colombiano sobre Alan Kardec, não marcada pelo árbitro. Ali, além da falta ter sido quase sobre a risca da grande área, ou seja, muito perigosa, caberia a expulsão do goleiro. E o gol do Atlético Nacional teve origem num lateral que seria do São Paulo e ele inverteu. isso prova que a nova diretoria do Tricolor não conseguiu reverter o quadro de respeito nos bastidores da Conmebol e qualquer um continua roubando o São Paulo.

Como disse no começo, é possível reverter. E vamos conseguir na próxima semana.

Vitória importante para manter o foco e a moral elevada

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a vitória do São Paulo sobre o Palmeiras neste domingo, no Morumbi, foi de suma importância: mantém o foco para um sonho muito distante que é o título brasileiro; nos deixa muito próximos de conquistar a vaga para a Libertadores sem necessidade de passar pela fase pré-grupos; e deixa a moral elevada para o jogo de quarta-feira, em Medelim, contra o Atlético Nacional da Colômbia, pela Sul-Americana.

Mais uma vez tivemos um primeiro tempo muito bom, de controle absoluto da partida e perdemos o comando no segundo tempo. Fruto do recuo excessivo e natural, mas principalmente de nosso preparo físico, muito abaixo de nossas necessidades.

No primeiro tempo, por mais que houvesse marcação muito forte sobre Kaká e Ganso, as subidas de Michel Bastos e Hudson surtiam efeito e conseguiam abrir o rígido sistema de marcação palmeirense. É fato que nos primeiros minutos a insistência foi mais que Michel Bastos. E num cruzamento que ele deu, quase Kardec marca de cabeça, obrigando uma grande defesa do goleiro do Palmeiras.

No momento em que Muricy pediu para o time jogar mais pela direita, a primeira bola lançada – aliás, lançamento sensacional de Toloi – Hudson pegou a defesa palmeirense desguarnecida, cruzou para Luis Fabiano marcar, com tirocínio de centro-avante típico.

Aí o São Paulo sobrou. O Palmeiras teve que e abrir e o jogo foi ficando do nosso jeito. Kaká aberto pela esquerda, Ganso flutuando pelo meio, com Kardec e Luis Fabiano alternando a posição do número um lá na frente.

Sabe-se lá o motivo o time recuou muito no segundo tempo e o Palmeiras dominou o jogo por completo. Não criou chances de gol graças à partida impecável de Rafael Tolói e da boa atuação de Edson Silva. Mas foi muita pressão.

Muricy tirou Kardec, já com cartão amarelo colocando Reinaldo. Com isso Michel Bastos passou para o meio e o São Paulo voltou a equilibrar o jogo. Quando saiu o segundo gol, o sonho palmeirense de um empate desmoronou. O time se entrego e o São Paulo ainda criou algumas chances, como a jogada de Michel Bastos para Osvaldo, que perdeu o gol de dentro da pequena área. Mas o time se poupou e passou a administrar o resultado, já sem correr riscos.

O título do Brasileiro é quase impossível, mas essa vitória mantém a confiança necessária no elenco para a semifinal da Sul-Americana.

A arbitragem derrotou o São Paulo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não tenho condição de analisar taticamente o jogo da noite desta quarta-feira, entre São Paulo e Internacional, pelo Campeonato Brasileiro. A arbitragem acabou sendo o ponto maior do jogo – ao lado do goleiro do Inter – e isso por si só explica a razão de não termos saído com vitória.

O gol do Internacional foi uma daquelas aberrações que ficarão para os anais dos grandes erros de arbitragem – para não falar roubos – que tivemos conhecimento. Qualquer ser, por menos que tivesse boa visão no estádio, percebeu que havia um triplo impedimento no lance. O desvio do atacante gaúcho foi muito claro, aos olhos dos mais de 22 mil torcedores que estavam no estádio. Só os árbitros não viram. Ou não quiseram ver.

Antigamente criticávamos o trio de arbitragem. Hoje é um sexteto: um principal, dois bandeirinhas, dois auxiliares de linha de fundo e o chamado “quarto árbitro”. Seis para errarem todos juntos. E praticamente decidirem um campeonato. Se era difícil o São Paulo ultrapassar o Cruzeiro nessa reta final, agora ficou praticamente impossível.

É válido afirmar que o São Paulo ganharia o jogo, não fosse esse erro crucial? Não. Mas é fato que, com 0 a 0, a situação seria diferente. O São Paulo tinha o domínio do jogo e, mais cedo ou mais tarde, marcaria o gol. Estando à frente do placar a situação seria muito melhor administrada e o contra-ataque se abriria para o Tricolor.

Quero aqui ressaltar a dedicação destes jogadores. Extenuados pelas viagens e a sequência de jogos, com o preparo físico reconhecidamente deficitário, houve muita raça e determinação. O time massacrou o Internacional, a partir do gol gaúcho. O goleiro do Inter foi, disparado, o melhor jogador em campo. Mas não deu, porque a arbitragem danosa não ficou apenas no gol roubado, mas também em inversões de faltas e marcações erradas.

Fiz meu desabafo. Estou indignado, sim. Já mostrei isso em rede nacional pela Jovem Pan (130 emissoras, 1500 cidades, 30 milhões de ouvintes). Se a imprensa corinthiana se cala para o fato, ou minimiza o erro, graças a Deus tenho um microfone potente para falar. E o Tricolornaweb, um site que tem 15 milhões de acesos por mês. Por isso nossa voz foi, é e será sempre ouvida.

Ah! só uma coisa: ainda não joguei a toalha no Brasileiro.