50 minutos e 50 tons de incompetência

           Deveria ser regra: Uma equipe que está vencendo por um gol de diferença será considerada derrotada se sofrer o empate no último lance do jogo.

   Sim, nosso time merecia punição maior e nem ganhar esse ponto que trouxe do Ceará. O sentimento do torcedor já é de um empate com sabor de derrota, mas a equipe deveria receber prejuízo maior.

   Começando pelos gols perdidos, quanto capricho pra perder gol! Meu Deus! Igor Gomes perdeu uma chance cara a cara no primeiro tempo e, na segunda etapa, Daniel Alves, que poderia ter chutado ao gol, serviu Liziero que escorregou na hora de sair pro abraço e matar o jogo.

   Antes de falar sobre o último lance do jogo, também quero comentar sobre nosso preparo físico, que não existe. Durante toda temporada, sofremos com lesões das mais variadas e também reincidentes. Agora, também temos moleques de 20 anos de idade sendo substituídos porque “abriram o bico”. Que fase!!!

   Pois bem, vamos falar do lance derradeiro e fatídico. Farei o seguinte, ao invés de comentar, deixarei algumas perguntas:

   Por que um time que está vencendo por 1×0 fora de casa resolve atacar em massa aos 49 minutos do segundo tempo?

   Como é possível sofrer um contra-ataque no último lance do jogo e tomar o gol de empate?

   Na origem desse lance, Juanfran fez o correto e tentou matar a jogada com falta, mas o Ceará bateu com rapidez ligando o lance final. Como a equipe cearense conseguiu bater a falta correndo, sendo que Hudson e Tchê Tchê estavam na frente da bola tentando evitar a batida rápida?

   Dois volantes, que teriam a função de marcar, foram impedir uma batida de falta e deixaram de se posicionar pra preencher o campo de defesa e não conseguiram evitar a batida?

   Por que não deram um “biquinho” na bola pra retardar a cobrança e o time poder se posicionar, já que fizeram a burrada de subir ao ataque naquela altura? Sim, isso é anti-jogo, renderia cartão amarelo. Mas qualquer time faria isso contra nós e é muito melhor trocar um gol por um cartão, principalmente se fosse pro Hudson.

   Agora a mais indignante, como é que o Hudson está tão colado à bola, de frente com o batedor e deixa a falta ser cobrada mesmo estando tão perto?

   Tem sido difícil entender o que passa na cabeça dos nossos jogadores.

***Apresentador e idealizador do programa esportivo Garotinhos F.C. da Rádio Metropolitana de Mogi das Cruzes(SP), Fred Rezende iniciou na emissora mogiana em fevereiro de 2015, quando criou o projeto em homenagem ao locutor Osmar Santos, “Pai da Matéria” e padrinho do programa. Também faz parte do quadro “Resenha” do Esporte D na TV Diário, afiliada da Rede Globo no Alto Tietê, onde faz aparições falando sobre o São Paulo Futebol Clube, usando sempre uma abordagem divertida e bem humorada.

3 comentários em “50 minutos e 50 tons de incompetência

  1. Jogadores alheios à importância da partida. Treinador sem o peso para dirigir o SPFC e que já abandonou suas convicções. Diretor executivo omisso, que se esconde nos maus momentos. Todos contratados e mantidos por um presidente que seguidamente desrespeita os termos de nosso Estatuto, como o processo de orçamento e controle.
    Esse presidente acha injustas as críticas à gestão.
    O fracasso vem de cima, pois o presidente não tem noção do que representa o SPFC no futebol mundial.

  2. Acrescento: o resultado em si é fruto da COVARDIA de um pseudo treinador, que se auto-intitula moderno e ofensivo. Mas um experiência frustrada de um diretor de futebol inexperiente em gestão, liderado por um Presidente, também neófito em gestão patrimonial.

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