Conselho pode mostrar hoje se são-paulinos estão no comando ou se é dominado por torcedores de outros times

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, esta noite de terça-feira vai marcar uma grande divisão de águas no Conselho Deliberativo do São Paulo: se ele é dominado por verdadeiros são-paulinos, aqueles que amam essa instituição, vivem por ela, ou se por torcedores de Corinthians, Palmeiras e Santos, que não amam essa instituições e vivem dela. Será votado o Balanço de 2024.

A diretoria cometeu falhas graves que sugerem o impeachment – de Júlio Casares e de Olten Ayres de Abreu. Artigos do estatuto dizem:

  • A data máxima para discussão e votação do Balanço do exercício anterior é o último dia de março, ou seja, 31 de março. A Assembléia ocorrerá neste 8 de abril.
  • A convocação da Assembleia Ordinária, portanto prevista para 31 de março, deve ser convocada por e-mail ou correspondência oito dias antes. Então, 23 de março. Foi convocada em 27 de março.
  • Os conselheiros precisam ter acesso ao balanço cinco dias úteis antes, ou seja, em 24 de março. Tiveram no dia 26, às 23h45.

É lógico que, se considerarmos a data de 8 de abril, os demais pontos estarão corretos. Mas tudo se torna errado, porque o prazo final para a Assembleia era 31 de março. Nesse caso cabe impeachment, em primeiro lugar, de Olten Ayres de Abreu e, se houve omissão da diretoria na entrega do Balanço, também do presidente da diretoria, Júlio Casares.

Mas não é só aí que mora o problema, e é um ponto exatamente para o qual chamo a atenção dos conselheiros e digo que hoje veremos quem é são-paulino e quem está lá por mamatas: o gigantesco déficit de R$ 287 milhões, após uma receita recorde de R$ 765 milhões, significando dizer que o clube gastou mais de R$ 1 bilhão em 2024, elevando nossa dívida líquida para R$ 968 milhões, graças a algumas artimanhas contábeis (contar como dinheiro em caixa algo que entrará em 2025).

Esses números mostram que essa diretoria elevou a dívida do clube em R$ 400 milhões em quatro anos. Tudo isso somado leva à gestão temerária ao clube, fato previsto no estatuto para afastamento por quatro meses, com instalação de uma auditoria externa.

Alguns conselheiros cegos defensores de Júlio Casares – para mim não são-paulinos – dizem que aprovar ou não o balanço é dizer se ele está certo ou errado, não entra no mérito de administração boa ou ruim.

Bem, isso, na minha opinião, é desculpa para votar a favor dessa escorchante vergonha. Se ter esses números contidos no balanço e o total de dívida construída por essa diretoria ao longo dos quatro anos, levando o São Paulo quase à insolvência, não representa uma gestão temerária, então não sei mais qual o significado do termo.

Deixo claro que na minha visão, e tenho certeza na visão de todos que me leem e me seguem, os conselheiros que aprovarem essa vergonha, passarão a ser cúmplices do fim do São Paulo.

Um comentário em “Conselho pode mostrar hoje se são-paulinos estão no comando ou se é dominado por torcedores de outros times

  1. Qui bsurdo cumpanherô..

    Nóiz é torcedor do sao paulo que também é da vila belmiro….

    Nóiz domina !

    Nóiz manda nessa bagaça…

    …vamos Santos, digo, Vamos Sao Paulo !

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