Mais do que Calleri, vitória do São Paulo teve grande significado

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, incontestável a vitória do São Paulo contrao Athletico-PR neste domingo, no Morumbi, na estreia do Campeonato Brasileiro. Tão incontestável quanto a química que Calleri tem com esse nosso manto sagrado.

Seria desnecessário vir aqui e falar sobre Calleri. Impressionante a ligação que ele tem com o clube, com a torcida. Tudo o que ele nunca fez na Europa, sempre fez aqui no Tricolor. Cada vez mais se torna real a máxima de que “toca no Calleri que é gol”.

Porém a vitória do São Paulo vai muito além de Calleri, tem amplo significado. Mostra, em meu ver, que o acontecimento na Arena Palestra foi mero acaso, foi uma derrota para um time que hoje é superior a todos os outros e, por mais que tenha perdido do Ceará em seu campo na estreia do Brasileiro, é, sim, favorito ao título. Mas fica a ressalva de que fizemos um jogo de campeões no Morumbi (contra o Palmeiras). Futebol que foi reeditado neste domingo.

O São Paulo jogou como gosta Rogerio Ceni: no campo do adversário. Não deu uma única chance para os paranaenses jogarem. Não correu riscos. E fez os gols naturalmente, jogando um grande futebol.

É impressionante – e que bom que é assim – a confiança que tem tido Diego Costa na zaga, se completado com Léo Wellington cresceu muito. Até acertou cruzamento. Rafinha é vontade, raça, determinação e técnica. Igor Gomes fez grande partida, ajudando na marcação e municiando o ataque. Alisson corre por todo o campo, um verdadeiro motorzinho. Enfim, Rogerio, ao que parece, encontrou o time.

Ainda faço algumas ressalvas, entnedendo que Luciano tem lugar no time, mas é inconteste que o São Paulo começou muito forte o Brasileiro. E o principal: mostrou, à primeira vista, que não vamos sofrer esse ano.

3 comentários em “Mais do que Calleri, vitória do São Paulo teve grande significado

  1. Algumas considerações sobre o futebol, principalmente quando se joga contra times teoricamente melhores ou piores do que o seu:
    Ontem, pela Champions Ligue, o Vila Real, time espanhol da cidade do mesmo nome que tem 50.000 habitantes, aproximadamente, foi a Munich enfrentar o todo poderoso Bayer, após jogo histórico em seus domínios ter acabado com a vitória do “davi” por 1 a 0.
    O que fez seu treinador: achou que como ganhou e teve várias chances de aumentar o placar no primeiro jogo, poderia jogar da mesma maneira como jogou em seus domínios, ou, modestamente reconhecendo sua menor capacidade técnica, armou um esquema tático precavido jogando com o regulamento?
    Seu treinador não teve vergonha alguma em armar um grande “ferrolho” com, pelo menos 9 defensores, e que, eventualmente, na boa, saiam em contraataques buscando a tal uma bola.
    E conseguiram e estão classificados para as semi.
    Do outro lado, o que pôde fazer o treinador do “golias”, que todos esperavam massacrar o adversário em sua casa?
    Fez o que podia ser feito: tentou por baixo e pelo meio, mas encontrou uma parede à frente do goleiro adversário. Dominou quase 70% do tempo a bola e a rodou de um lado para outro sem, no entanto, criar uma única oportunidade no primeiro tempo inteiro.
    Restou-lhe abrir pelas laterais e (tam tam tam tam…) cruzar bolas na área.
    Foram mais de 30 cruzamentos e acabaram por acharem uma única oportunidade pelo meio e fizeram seu gol, tb por falha do goleiro.
    Por que estou tratando isso neste meu comentário?
    Porque, em alguns jogos do paulistinha quando os times se fechavam bem e não davam oportunidades pelo meio, o RC fez a mesma coisa que o treinador do time alemão: jogar pelos lados e cruzamentos na área. O RC, a meu ver naqueles jogos, errou em não colocar mais gente na área para disputar as bolas cruzadas, mas era e é apenas isto que se pode fazer contra defesas bem armadas, além, é claro, de tentativas de fora da área que, de repente, pode acabar entrando, como aconteceu no jogo na Alemanha.
    Precisamos entender que a retranca bem armada tb é uma arte e deve ser respeitada.
    Entender, tb, que muitos jogos que vamos assistir, principalmente nas copas quando times de menor expressão vêm ao Morumbi, vão ser decididos assim, ou, pelo menos, tentar sê-los; e, pra isto, o torcedor precisa entender, apoiar e ter paciência, caso o gol demore a sair ou, pior, nem saia. Que ele, torcedor, entenda que não é por culpa do treinador que é assim, mas o esporte que permite que assim seja.
    PS. não estou defendendo nosso treinador, não. . .

    • Um jogo é um jogo, outro, é outro. A realidade do Alianza é real,
      gosto do Ceni, mas era hora para variar esquema,
      jogar como time pequeno, se apequenar por uma bola,
      não o fez, levou de quatro e foi pouco,
      essa garotada com algumas exceções ainda são verdes
      e o CENI também. menos, menos.
      Gomes, Eder, Allison, afff, nem banco.

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