Time jogou muito mal, mas mostrou que briga até o fim

Amigo são-paulino, durante toda a transmissão do jogo deste domingo falei na Web Rádio São Paulo das deficiências do time, da falta de jogadas construídas, da bagunça tática de Rogerio Ceni, mas tenho que reconhecer que é um time brigador, que luta até o último minuto, não desiste fácil.

Isso já aconteceu contra o Santo André. O jogo foi horrível, mas o São Paulo nunca desistiu de buscar a vitória, ainda que desestruturado, e marcou seu gol aos 46 minutos do segundo tempo. Contra a Ponte, a virada se deu com gols aos 42 e 45 minutos.

O time em si foi uma confusão só. Rogério Ceni começou com Rigoni e Eder jogando colados, como centro-avantes, deixando Gabriel Sara aberto pela direita e Alisson pela esquerda. Com isso ele matou o futebol de Rigoni e o de Alisson, que joga melhor como segundo volante do que um ponta aberto. Também tirou o espaço de Eder e perdeu um meia, já que Gabriel Sara virou ponta.

No segundo tempo ele piorou as coisas, quando colocou Nikão, Marquinhos… Ao invés de abrir um de cada lado, deixou os dois do lado direito. Claro que alguns vão dizer que isso deu resultado, porque ficaram os dois, mais Igor Vinicius, para cima do lateral. Por isso os dois gols do São Paulo saíram por ali. Marquinhos, no primeiro, vai quase à linha de fundo e cruza na medida para a cabeçada de Gabriel Sara. No segundo, no mesmo lugar, Marquinhos pressiona o zagueiro que recua erroneamente a bola, encontrando Calleri que marca o segundo gol.

Algumas constatações: a não ser que haja algum problema físico, Calleri não pode ficar no banco; Marquinhos merece mais a posição de titular do que Nikão; Jandrei é titular; Miranda tem que voltar; Luan é titular, pois Gabriel não convenceu – quase complicou tudo por duas vezes – e Rodrigo Nestor é segundo volante.

O mais importante de tudo é que saímos da incômoda zona de rebaixamento, e de quebra entramos na zona de classificação para a próxima fase. Agora é ganhar da Inter de Limeira quinta-feira, no Morumbi, para ratificar a boa fase que, aparentemente, começou.

5 comentários em “Time jogou muito mal, mas mostrou que briga até o fim

  1. Desde que se ventilou a possibilidade da volta do RC ao comando do time, fui contra. Não gosto do jeito personalista do treinador.
    Dito isto, agora vou defender o RC, que a meu ver – e acho que da grande maioria, tem feito um trabalho bem atrapalhado.
    Seu time está uma bagunça? Sim!
    Tem algum esquema de jogo definido? Não!
    Apesar dos pesares, acredito que o “buraco” do S.Paulo, realmente, é mais embaixo.
    O Rogério foi trabalhar com jogadores recém contratados por outros treinadores e, também, por ele. Alguns nunca deveriam estar no SPaulo, tipo Gabriel; Rafinha, o próprio Miranda; o inimaginável Nikão – jogador de segunda divisão que se deu bem no Furacão, que também não é um time de primeira.
    Agora, vamos reconhecer que foram vários e de diferentes estilos os treinadores que trabalharam no S.Paulo antes do Rogério e, com exceção, do Diniz, que mesmo na sua maluquice, conseguiu impor um jeito de jogar ao time e quase foi duplamente campeão, nenhum outro conseguiu fazer o time jogar.
    Os atletas são ruins? Nem todos. Temos bons jogadores no elenco, vários deles formados na base, mas independentemente disso, deve ter algum sapo curintiano enterrado lá pelas bandas do Morumbi, que parece segurar o time e atrapalhar, de diversas maneiras, o trabalho do treinador e equipe.
    Particularmente, acho que o principal problema é político.
    Ah, os políticos não jogam!
    De fato, não jogam mas conseguem atrapalhar quem está jogando ou treinando o time.
    Se recordam que no melhor momento do Diniz, quando tudo indicava que, finalmente, sairíamos da fila do brasileirão e da Copa do Brasil, aconteceu a eleição e o idiota do vencedor, ao invés de “ficar na sua” até a temporada terminar, já saiu a acompanhar o time para os jogos, palpitando quem ficaria; quem mandaria no futebol e várias outras besteiras que, com certeza, serviram para desestabilizar um trabalho muito bem feito até então?
    Então vou sugerir, aqui, que deixemos o Rogério Ceni continuar errando por um tempo.
    Deixemos de criticar tanto, principalmente os garotos da base, que são os que estão “segurando as pontas” do time.
    O Paulistinha continua não valendo nada como título para um clube que já foi tri campeão mundial.
    Então vamos considerar isto e continuarmos sofrendo até seu fim, para que o treinador tenha seu tempo; que os atletas consigam entrar em forma física e que possam mostrar isto nas finais deste campeonato/preparativo e nos próximos e mais importantes que estão pra vir.
    É isto!
    Considerem. . .

  2. Falta velocidade na transição ofensiva.

    Quando chegamos ao campo de ataque a defesa adversária já está postada.

    Nessa lentidão que jogamos não adianta ter 75% de posse de bola. Imprimir velocidade na saída de bola tem que ser o foco da comissão técnica.

    Somamos 6 pontos em 2 jogos em que não mereceríamos mais do que 2 pontos. A sorte ajuda os grandes vencedores como Rogério Ceni.

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