Amigo são-paulino, em toda disputa eleitoral, existem vencedores e vencidos. Não era para ser assim no último domingo. Afinal, por mais que fosse um golpe perpetrado pela atual diretoria, os sócios participariam de um referendo. Mas a obstinação pela poder a todo custo fez com que a diretoria transformasse o domingo num pleito, que daria a reeleição a Júlio Casares.
Ele mesmo defendeu isso a todo custo. E seria lógico que sua reeleição estaria consignada no ultimo domingo com a hipotética vitória do SIM. Afinal, os conselheiros eleitos para três anos teriam seus mandatos prorrogados por mais três e a velha política, dos jantares e carteirinhas, sairia premiada e fortalecida.
Nesse contexto, com a politização feita pelos presidentes Júlio Casares e Olten Ayres de Abreu, enfiando goela abaixo dos conselheiros o golpe com 24 propostas indecorosas, membros da oposição se reuniram, ainda em novembro, atendendo um chamamento dos ex-presidentes José Douglas Dallora, Fernando Casal de Rey e José Carlos Ferreira Alves e decidiram se unir em torno de um ideal, que passou a ser único entre os que verdadeiramente amam esse clube: salvar o São Paulo.
A oposição unida, como raras vezes vimos, batizou o grupo de G.O.L – Grupo de Oposição e Luta. Era uma oposição às coisas erradas que acontecem no clube ultimamente e a luta por um São Paulo digno, democrático e melhor para seus torcedores e sócios.
Quando digo que raramente vimos tanta união basta lembrarmos que em 2020, durante a eleição, os diversos grupos que compõem a oposição chegaram a fazer materiais de campanha com suas identidades próprias. Esses interesses individuais foram deixados de lado e a G.O.L conseguiu uma vitória épica, contra quem tentou implantar o golpe, usando toda a força da máquina, descaradamente, para conseguir algo, pensando que os sócios ainda fossem massa de manobra.
Como eu disse, no embate eleitoral, há vencedores e vencidos. Aqui os vencedores são os componentes do grupo G.O.L. Os vencidos, digo, vergonhosamente vencidos, são Júlio Casares, Olten Ayres de Abreu e Dedé.
Quem sabe essa união possa perdurar e possamos ter, por exemplo, um Marco Aurélio Cunha presidente em 2023. É apenas uma ideia. Que pode dar certo. Basta manter a união.
Coitado do triunvirato macabro…. faltou o abnegado cavaleiro das trevas, banguela, o senhor Belomonte. Como disse o DEDÉ, que tem uma linha de briga com o esse cidadão moeda de três, este, só serviu para compor maioria no Conselho. Ele domina tão somente, ovelhinhas, sem expressões, do cenário político do SPFC. GOLPISTAS UNIDOS, AGORA DESUNIDOS!
Paulo Pontes,
Gostaria de saber porque vc não elenca o Belmonte no rol dos vergonhosamente vencidos???
Estranho, muito estranho vc suprimir o nome deste indivíduo.