O outro lado dos fatos

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, chegou a hora de mostrar o outro lado dos fatos. Há duas semanas meu nome foi enxovalhado no Conselho Deliberativo do São Paulo FC pelo presidente Juvenal Juvêncio.

Após as denúncias feitas em nosso site, sobre o esquema que se formou no CT de Cotia envolvendo, principalmente, um funcionário que gerencia o CT de nome Geraldo, e um empresário (ex-jogador) conhecido como Silva, a oposição (?) do São Paulo entrou com um pedido no Conselho para a criação de uma comissão para apurar as denúncias. O fato se espalhou em toda a imprensa e ganhou força, a ponto de ter sido convocada uma reunião do Conselho para o último dia 16 de junho, um sábado, para analisar o assunto.

E o que aconteceu? O requerimento, apresentado pelo conselheiro Tercio Molica, foi retirado pelo próprio autor, que aceitou a alegação dada pelo presidente do Conselho, José Carlos Ferreira Alves, que o assunto estava tramitando na esfera criminal, já que os dois citados entraram com um processo contra este editor.

Na sequência, o presidente Juvenal Juvêncio passou a desfilar uma série de inverdades, que se tornam calúnias, contra este site e este editor. Disse, entre outras coisas, colocando em dúvida meu carater, que fui inúmeras vezes à sua sala pedindo ajuda, pedindo patrocínio. MENTIRA! MENTIRA! MENTIRA!

Como não tenho voz no Conselho, afinal não sou (graças a Deus) conselheiro, só posso usar o Tricolor na Web para falar aos são-paulinos e, principalmente, aos sócios do São Paulo FC, pois como sócio (2.253) e jornalista (MTB 16.441), fui vilipendiado.

Sobre os processos, onde estão, cara pálida? Falaram, tripudiaram, riram, mas até agora, de fato, nenhuma ação foi protocolada na Justiça. Tenho aqui na Jovem Pan acesso online ao Tribunal de Justiça e até o momento em que estou escrevendo este editorial, 8h20 deste 26 de junho, nada consta. E saibam que para um jornalista, um dos troféus que se almeja conquistar é ser processado e poder provar na Justiça o que falou. Peço por favor: venham. Estou esperando de braços abertos, ansioso por esse grande momento. E garanto que não vou me ater a “fontes que podem ser preservadas”, como me garante a Lei de Imprensa, pois estas fontes querem falar. Ou seja: não são fontes ocultas.

Quanto ao presidente Juvenal Juvêncio, esclareço: não o conhecia pessoalmente, até a eleição de 2008 (sua reeleição). Fui apresentado a ele pelo diretor do DEA, Donizete Gonçalves, o Dedé, praticamente às vésperas da eleição para conselheiros.

Juvenal, então, me convidou para ir a sua sala tomar um café e para conversarmos, pois ele me conhecia de nome e tinha muita curiosidade de saber coisas do Tricolor na Web. Marcamos dia e hora e fui, acompanhado da minha sócia e esposa, Helo Cavalari, e tivemos uma conversa bastante amigável, onde ele quis saber tudo sobre nosso site.

Em determinado momento pegou o telefone e ligou para o secretário de Comunicação do governo do Estado, pedindo a ele que me recebesse para uma conversa. Agradeci e marquei esta reunião.

A partir daí TUDO, eu disse TUDO o que aconteceu foi em função das concorrências que participamos, do potencial que provamos do nosso site, com auditorias de acessos e planilha de custos, para conseguirmos figurar entre os veículos credenciados junto ao Palácio dos Bandeirantes aptos a receber propaganda oficial. E efetivamente recebemos, como fora no primeiro governo Alckimin, no governo Serra (que era o da vez), no atual governo Alckmin, no governo Lula e no governo Dilma, além de empresas privadas. Afinal, o Tricolor na Web conta hoje com mais de cinco milhões de acessos únicos por mês.

As demais visitas (duas ou três) que fiz a Juvenal fui na função de sócio, são-paulino, amigo(?) e jornalista. Sempre tive por ele respeito. Se fiz um pedido de patrocínio foi no sentido dele me indicar alguém para conversar no Habib´s. Mas ele nunca fez. Sabem por que? Porque sua filha é (ou era, na época) a gerente da House de Marketing do Habib´s. Curiosamente, pelo que me consta sua contratação tem algo a ver com a participação efetiva da empresa no clube e no estádio do Morumbi.

Fui enxovalhado no Conselho Deliberativo do São Paulo sem que alguém me defendesse. Afinal, quem é que vai levantar a voz para se contrapor a Juvenal Juvêncio, um presidente que hoje se transformou num ditador, um tirano?

Estou apresentando esta semana um requerimento ao presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, pedindo a ata da reunião. Recebi, de um conselheiro amigo (aqui não vou declinar seu nome) uma gravação com a fala de Juvenal (santo celular). Mas, naturalmente, isso não pode ser usado como prova em juízo. Como sócio e jornalista tenho o direito de ler a ata. E que ela seja fiel à reunião, para não piorar mais ainda a situação. Com a ata em mãos, verei com meus advogados que providências irei adotar.

Peço desculpas aos meus leitores por estes esclarecimentos, mas precisava fazê-los para zelar pelo nome do Tricolor na Web, um site que sempre foi, é e sempre continuará alheio a tendências políticas no clube, pelo de minha esposa, designer e administradora deste site, e meu, jornalista profissional há 30 anos, editor do Tricolor na Web e apresentador do Jornal da Manhã da Rede Jovem Pan Sat.

 

 

 

 

2 comentários em “O outro lado dos fatos

  1. Esse Juvenal Juvêncio vai acabar com o SPFC. Não é possível que esse pessoal que apóia esse cara esteja satisfeito com a atual situação do clube!

  2. O jogo político que existe por trás do futebol é monstruoso, como eu ja disse, o São Paulo Futebol Clube é apenas uma peça nesse jogo político, não é prioriade da diretoria.

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