Caio Forjaz, quem é você ?
Resposta: Sou São Paulo F. C !
Tal assertiva é a correta hoje e sempre, desde os idos de 12/03/1977, ano do
meu nascimento e do primeiro título brasileiro do meu amado tricolor paulista, o
mais querido, apelido recebido após a delegação tricolor ter sido ovacionada
por todas as torcidas na inauguração do estádio do Pacaembu, ratificado
posteriormente após vencer o concurso público realizado pelo Departamento
Estadual de Imprensa e Propaganda (DEIP) para saber qual era o clube mais
querido da cidade à época1
.
Importante o registro histórico no contexto atual, uma vez que a adoção da
denominação “o mais popular”, está sendo encampada, já que nossa torcida
vem lotando os estádios e mostrando-se extremamente importante para manter
o time nas divisões de elite, e recentemente para incentivar em jogos decisivos,
mas isso, não pode afastar a alcunha “o mais querido” cuja história e
importância transcende o esporte, já que vem de movimento político, consoante
se depreende da matéria citada na nota de rodapé.
Passada essa breve digressão, voltemos ao tema do texto, que trata de me
apresentar à torcida são paulina.
Nesses meus 46 anos de vida, é crível dizer que desde o maternal até as fileiras
das pós-graduações se alguém perguntar para os meus amigos, colegas,
professores e alunos, quem é o Caio Forjaz, certamente receberá dentre as
primeiras respostas: o São-paulino; o tricolor; aquele que não perde um jogo do
SPFC; enfim sempre lembrado pelo amor incondicional ao mais querido, ao
clube da fé, ao tricampeão da libertadores e do mundo, ao hexa-brasileiro.
Profissionalmente, há muitos anos faço parte do corpo executivo de uma
empresa com aproximadamente de 5000 empregados, que atende diariamente
mais de um milhão de pessoas, e cujos orçamentos anuais movimentam bilhões
de reais.
Sou advogado, especializado em Direito Administrativo, Mestre em Direito, fui
professor universitário, ministro cursos de capacitação em contratações
públicas, e atuo junto ao maior órgão estadual de controle externo, dentre todos
estados da federação, acompanhando e defendendo contratação de grande
vulto, com investimentos do estado e de órgãos financeiros multilaterais.
Como disse, sou SPFC, e tenho orgulho de ser membro do Conselho Fiscal do
SPFC, além de ser membro efetivo das Comissões de Direito Desportivo e de
Direito Administrativo da Ordem dos Advogados do Brasil – São Paulo.

Sou filho do Cesar Forjaz, que ocupou por longos anos a diretoria adjunta do
jurídico do SPFC e trabalhou gratuitamente em diversas diretorias do SPFC
(futebol de base, jurídico, assessor da presidência), nos longos e gloriosos anos
90, oportunidade em que apesar da puberdade, aprendi muito acompanhando
de perto a atuação dos dirigentes que à época ocupavam a Presidência, as
diretorias de base e de futebol profissional, bem como a diretoria jurídica.
Convivi e me orgulho de ter no rol de amigos, os cardeais Fernando Casal de
Rey e Douglas Dallora. Acompanhei de perto o trabalho do primeiro, bem como
dos também ex-presidentes José E. M. Pimenta, Paulo Amaral e do saudoso,
folclórico, mas bem assessorado, José Augusto Bastos Neto.
Além deles não posso deixar de citar grandes são-paulinos que eram pares do
pai, como Sergio Bragança, José Dias, Kalef, Jorge Magalhães, Jose Carlos
Ferreira Alves, Jose Paulo Leal, F. Pires, José C. Dias, Melen e Trama dentre
tantos que contribuíram para que o São Paulo Futebol Clube conquistasse a
américa e o mundo em duas oportunidades, sendo exemplo de gestão,
trabalhando com muito ou com poucos recursos, sempre em prol do SPFC.
Na política interna do clube, sou SPFC !
Estou na oposição, pois não concordo com as gestões das últimas décadas, em
especial no futebol profissional.
Já votei na chapa do saudoso Juvenal Juvêncio, quando ainda era obrigatório
escolher uma chapa. Na ocasião o SPFC vinha ganhando títulos nacionais
seguidamente, e, isso me fez ir contra o pensamento do meu amigo, conselheiro
de todos os momentos e pai, que na ocasião continuou votando na oposição, o
que demonstra minha isenção e apartidarismo.
Em que pese estarmos perto da conquista de um título importante e inédito, os
prêmios não serão suficientes para os milhões de reais em aberto nos últimos
anos.
O título virá, mas as dívidas sem lastro orçamentário me preocupam muito.
Desde 2019, quando fui eleito para o Conselho Fiscal do SPFC, trabalho
voluntaria e arduamente, e, por isso sou instado por amigos sobre o futuro do
SPFC, bem como acerca dos meus próximos passos nos quadros do clube.
Muitos que não conhecem os meandros do clube, me pedem para salvar o
SPFC, clamam por solução, pedem que eu me candidate ao conselho
deliberativo e à presidência.
Outrora tamanhos anseios jamais passaram pela minha cabeça, haja vista a
grandiosidade das personalidades anteriormente citadas, que ocuparam tal
posto.
Diante do contexto atual, tenho a convicção que o nome correto para concorrer
ao cargo pela oposição seria o do Dr. Marco Aurélio Cunha.
Por ora, ainda não temos tal definição, o que pode ser salutar para que novas
lideranças surjam e possam acompanhá-lo nessa árdua caminhada que será o
reerguimento do maior clube do brasil.
Acredito que a necessidade de renovação dos nomes e a inclusão de jovens,
bem-sucedidos no comando do clube, seja a única saída para resolução dos
nossos problemas.
Depois do MAC, o primeiro nome que eu indicaria seria o do Eduardo Galvão,
neto do ex-presidente Antônio Leme Nunes Galvão, que possui todas as
qualificações para o cargo.
Embora para parte dos 160 vitalícios a sugestão possa soar estranha, alguns
Conselheiros já demonstraram apreço à ideia.
Em não havendo nomes a serem lançados, pela oposição, de antemão me
coloco à disposição, pois sei da minha qualificação, capacidade, experiência e
valor, e acima de tudo, sei que para ganhar é preciso saber perder, e desta feita
nas eleições majoritárias a possibilidade de vitória não é das maiores,
independente do nome que for indicado pela oposição.
Além do MAC, do Eduardo Galvão há nos quadros da oposição, outros nomes,
alguns mais jovens, outros nem tanto, mas que possuem o perfil para ajudar a
unir o SPFC, bem como sanar as contas para que num futuro próximo, não seja
preciso contar com a boa vontade dos credores para que o SPFC sobreviva.
Nos quadros da situação e dentre os Conselheiros neutros, além do atual
mandatário, vislumbro nomes como Adilson Martins, Vinicius Pinotti, Daniel
Dinis, Fabio Mariz, Renato O. Blum, que possuem as qualificações para dar
continuidade no que está correto e para corrigir os equívocos.
Precisamos renovar o Conselho Deliberativo, e nos grupos de oposição temos
nomes com o perfil e que podem fazer com que as reuniões do CD voltem a ser
a oportunidade de efetivamente debater, e não de votar cegamente em bloco.
Cito alguns pares que estão na oposição, tais como: Fabio Machado, Eduardo
Galvão, Flavio Marques, Jean Nicolau, Xara, Paulo Farias, Joandre, Guto,
Roberto Abdalla, Renatão, Roberto Kircner, Zaidan, Erovan Tadeu, Neto, Palma,
Renatinho, Roska, Vitinho, Rene, Valter, Wolney, Ademir, que merecem a chance
de ingressar nos quadros do CD.
Para o Conselho Fiscal minha indicação é o Kristian Orberg que fará um trabalho
de excelência.
Enfim, quero um SPFC transparente e cujo destino seja decidido em eleições
diretas.
Almejo a continuidade da oposição, independentemente do lado em que eu
estiver, pois a democracia só existe com opiniões diferentes.
Sou favorável ao voto do Socio Torcedor para presidente, desde que tenha dois
anos ininterruptos de contribuição, bem como do sócio patrimonial,
preferencialmente de São-paulinos.
Respeito os associados que torcem para outros clubes, e sou favorável à dar voz
aos mesmos unicamente na parte social.
Luto contra associados que desrespeitam o SPFC.
Entendo que deveria existir um presidente para a parte social e outro para o
futebol, ou seja, a separação do clube e do futebol profissional é cogente.
Acredito que somente com austeridade será possível sanar as finanças e voltar
a conquistar títulos e respeito dentro e fora de campo.
Não acredito que a SAF seja a solução atual para o SPFC.
Quero um SPFC campeão, sem divisões, unido pelo amor que temos ao Tricolor
Paulista o MAIS QUERIDO.
Sou Caio Forjaz, sou SPFC