Nas primeiras horas da manhã, tomando aquele café forte, fiquei pensando o que poderia escrever por aqui. Com tantas decepções nos últimos tempos, fica difícil falar do São Paulo Futebol Clube.
Pra ser sincero, o desânimo se torna ainda mais acentuado porque o atual momento apresenta alguns picos de esperança que não perduram e enganam o torcedor. Resumindo, tem horas que parece que vai e não vai.
Por exemplo, no ano passado tivemos a inútil esperança de voltar a vencer o Brasileiro, mas ficamos apenas com uma vaga na Pré-Libertadores. Voltamos a disputar a competição continental, mas nem tivemos o gostinho de chegar na fase grupos. Voltamos a fazer uma final de Paulistão e perdemos para o rival aos 44 do segundo tempo, basicamente o que já tinha acontecido no ano anterior, quando sofremos o gol nos acréscimos da semifinal. No Brasileirão deste ano, chegamos a vencer 5 partidas seguidas e muitos sonharam com título, mas essa empolgação terminou e o Cuca abandonou o barco. Chegou Diniz, ele venceu o Corinthians, emendou 4 vitórias em casa e… Já soma duas derrotas seguidas no Morumbi.
É unanimidade que essa diretoria faz um trabalho pífio e o torcedor faz contagem regressiva para o término dessa gestão. Além disso, o clube tem problemas na preparação física, departamento médico, análise de desempenho e, de maneira tardia, é chegada a hora de cobrarmos os atletas. Geralmente, nessa época do ano, fazemos uma lista de dispensa com aqueles que não vem correspondendo, porém estou com muita dificuldade e só consigo fazer uma lista de permanência.
Na minha opinião, Bruno Alves, Arboleda e Igor Vinícius são os nomes que vem representando nosso manto. Além deles, quero destacar o principal nome de 2019, o goleiro Tiago Volpi. Nosso arqueiro falhou feio contra o Athletico-PR, mas tem crédito, nos ajudou e nos livrou de muitos outros resultados ruins que poderíamos ter neste ano. Volpi não se omite, fala com a imprensa na vitória e na derrota e assume quando falha. É de profissionais assim que precisamos.
O que será que nos espera nas últimas rodadas? Confesso que nem sei mais o que esperar!
*** Apresentador e idealizador do programa esportivo Garotinhos F.C. da Rádio Metropolitana de Mogi das Cruzes(SP), Fred Rezende iniciou na emissora mogiana em fevereiro de 2015, quando criou o projeto em homenagem ao locutor Osmar Santos, “Pai da Matéria” e padrinho do programa. Também faz parte do quadro “Resenha” do Esporte D na TV Diário, afiliada da Rede Globo no Alto Tietê, onde faz aparições falando sobre o São Paulo Futebol Clube, usando sempre uma abordagem divertida e bem humorada.
Sempre sou contra a tal lista de dispensa. Esse processo é o mais custoso que existe em um clube de futebol. A bomba nunca estoura com os jogadores… ele vão continuar recebendo os salários pagos pelo SP e jogando em outro clube com menos pressão.
Qual a raiz do problema? É ela que precisa ser atacada!
Seu nome é Leco. Hoje Raí está no mesmo barco pois para a função mais importante de um clube de futebol contratou alguém sem provas de competência (ou títulos).
Sem técnico não vamos sair do buraco… simples assim.
Você acha que o Fernando Diniz deveria ser demitido antes do jogo contra o Santos? Além da unanimidade acerca do trabalho pífio da diretoria, também acho que é ponto pacífico a não classificação nem para a pré libertadores, em caso de continuidade deste técnico medíocre.
Fernando Diniz não seria minha primeira opção de treinador, mas acho que se continuarmos demitindo treinador não conseguiremos chegar a lugar algum.
E se continuar com o Fernando Diniz, vai chegar onde? Cagaram na escolha do Jardine no começo do ano, e voltaram a errar no final da temporada escolhendo o Diniz.
O São Paulo precisa de um técnico que tenha peito para cobrar esse bando de jogadores sem vontade, que jogue para não perder.
Olá Fred,
Boa coluna. Representa bem toda decepção e incerteza que estamos passando.
Neste momento estão criadas as condições para que nossa única tábua de salvação seja vender nossos jovens atletas promissores.
Infelizmente a lista de permanência deverá conter veteranos cansados e desmotivados, enquanto os que têm potencial provavelmente irão embora.
Pois é, Flavio! Essa é a real tendência, infelizmente! Que fase, meu amigo!