Tricolor entra em semana decisiva na busca por ajustes e à espera de Michel

O São Paulo tem nos próximos dias jogos que podem definir todo o seu primeiro semestre. Após enfurecer a torcida com uma derrota por 3 a 1 para o São Bernardo, em casa, o clube encara pela frente uma sequência com viagem à Argentina e jogo contra o River Plate, nesta quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), que pode complicar muito sua situação na Libertadores da América em caso de derrota, além do clássico contra o Palmeiras, domingo, no Pacaembu.

Por isso, o técnico Edgardo Bauza busca alternativas para sair da sequência com os ânimos bem menos exaltados do que neste início. A ideia do treinador é avaliar durante o período quem está nas melhores condições físicas. Para ele, os últimos 20 minutos da derrota para o Bernô deram indícios de que alguns atletas não aguentam mais o forte ritmo adotado desde a pré-temporada, praticamente sem folgas e com 11 jogos disputados em 33 dias.

O duelo ganhou importância principalmente após o revés contra o Strongest, no Pacaembu, na estreia da fase de grupos. Como os bolivianos confirmaram seu favoritismo dentro de casa diante do Trujillanos-VEN, time que também foi batido pelo River, os são-paulinos podem se ver seis pontos atrás do segundo colocado da chave caso saiam derrotados do Monumental de Núñez.

Desgostoso pela desordem provocada pelo cansaço no embate do final de semana, Patón acredita que qualquer erro do tipo pode ser fatal contra os argentinos, atuais campeões do torneio. Receoso, ele só abre mão da busca pela plenitude física se puder contar com o meia Michel Bastos, fora da equipe com uma contratura muscular na coxa esquerda, adquirida na derrota contra a Ponte Preta, há dez dias, ainda no primeiro tempo.

Sem o jogador, considerado um dos principais para o esquema de jogo do Tricolor pelo próprio comandante, ele utilizou Carlinhos nos últimos embates. Wesley, que poderia ser outra opção, sentiu contusão na coxa direita ante o time do ABC e não deve ficar à disposição. Ciente de todos os problemas, ele só adianta que, quem entrar, terá de acreditar a todo momento na vitória. “Enquanto se joga um jogo o jogo da Libertadores, ao colocar essa camisa, tem que se motivar. Quem eu ver que não está motivado, vai sair”, prometeu.

Ainda que muitos tricolores peçam a entrada de Rogério, xodó da torcida, Bauza já descartou essa possibilidade. “Rogério já testamos por fora e não dá ao time variantes importantes. Nas vezes em que foi bem, foi mais por dentro, onde tem um bom chute a gol e pode se destacar. Ele tentou por todos os lados contra o São Bernardo, mais pela obrigação do jogo e pelo resultado contra, mas não conseguiu ser efetivo”, encerrou.

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