Situação vê Adalberto como desastre e fará diretor “calar a boca”

Adalberto Baptista voltou à diretoria do São Paulo e dias depois de ser nomeado diretor-secretário geral criticou novamente o goleiro Rogério Ceni. A repercussão interna pelas declarações do dirigente foi a pior possível entre seus próprios aliados, que prometem pedir até o fim da semana ao presidente Juvenal Juvêncio que mande Adalberto “calar a boca”.

Em entrevista ao jornal Lance!, Adalberto afirmou que Ceni “se colocou acima do São Paulo” e disse que o capitão errou ao dizer que o clube “parou no tempo” após perder a Recopa Sul-Americana. Os aliados do grupo de situação já estranhavam o retorno do dirigente à diretoria – medida imposta por Juvenal – e dias depois da nomeação sentem os primeiros efeitos. É unânime o discurso de que Adalberto terá influência negativa no processo eleitoral até abril de 2014.

Um dos dirigentes ouvidos pela reportagem afirma que Adalberto “é um desastre falando”. Afirma, junto a outros, que será preciso ter o novo diretor-secretário geral calado para que a situação mantenha as chances de eleger o sucessor de Juvenal Juvêncio em abril de 2014.

As críticas que Adalberto sofre pela nova crítica a Ceni são as mesmas que pressionaram o presidente para demiti-lo em julho. O dirigente pediu desligamento por conta própria ao ser bombardeado por alfinetar o jogador.

Na ocasião, ele disse que o goleiro vivia má fase com a bola nos pés e que estava em vias de se aposentar. Até lá, o ex-diretor de futebol colecionou desafetos pelo clube, entre conselheiros, jogadores e funcionários.

De volta à diretoria, Adalberto será assessor do presidente Juvenal Juvêncio e poderá ajudar em negociações que não envolvam o futebol. Enquanto isso, na política, Juvenal ainda não definiu quem indicará para concorrer com Kalil Rocha Abdalla, apoiado pelo ex-superintendente Marco Aurélio Cunha.

 

Fonte: Uol

3 comentários em “Situação vê Adalberto como desastre e fará diretor “calar a boca”

  1. Só espero que tal contratação e tais declarações não interfiram no atual momento da equipe, que dá sinais que pode se livrar do rebaixamento, no mais, é dar corda para Juvenal se enforque juntamente com seu staff.

  2. Trata-se de um moço mimado demais… reage como o dono da bola nas peladas de rua: “se eu não jogar levo a bola embora!”. E o Presidente, mais uma vez, fica omisso diante das asneiras proferidas por esse cara. Mas ele também deve ter respaldo de outros figurões da política interna. Outro dia mesmo, li aqui nesse site, uma postagem de um ex-Presidente do clube, de memória não saudosa por tudo o que deixou de fazer à época, que o empregado da instituição SPFC, Rogério Ceni, é um mal a ser combatido e afrontado. Terminou o post usando o termo “canalha”. Portanto, o Play-boy não é uma voz isolada na situação.

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