Sem ser Barcelona, São Paulo sente que se torna mais competitivo

Com a vitória por 2 a 0 sobre o Bahia, o São Paulo alcançou pela primeira vez dois triunfos consecutivos sob o comando de Ney Franco. E os dois maiores líderes do elenco, Rogério Ceni e Luis Fabiano, apontam uma evolução animadora, independentemente de a equipe, que goleou o Flamengo no domingo, não encantar.

“Contra o Bahia, o time jogou bem até a metade do primeiro tempo e fez um segundo tempo bom. Em 75% do jogo, fomos bem. Já é uma melhora, não somos o Barcelona”, constatou o goleiro, tão animado quanto o centroavante. “O São Paulo está se tornando um time competitivo”, disse o camisa 9.

Na comparação com o Barça, ao menos, existe a cobrança do treinador por bolas roubadas no campo adversário. “Estamos assimilando uma filosofia muito legal de trabalho do Ney. Ele pede marcação por pressão, com todos voltando atrás da linha da bola, e estamos conseguindo fazer isso”, comemorou Luis Fabiano.

Rubens Chiri/Site Oficial SPFC

Time está evoluindo mesmo sem encantar, constata Ceni após primeira sequência de vitórias com Ney Franco

“Vínhamos de resultados negativos, e tudo fica mais difícil quando o momento é ruim. Mas estamos felizes pelo que temos jogado, pelos resultados, e estamos nos acertando jogando, já que não temos tempo de treinar”, continuou o atacante, que deve ficar fora das próximas partidas por lesão na coxa esquerda.

 

Mesmo sem o artilheiro, Rogério Ceni gostaria que o time soubesse aproveitar as vitórias em campo. “Evoluímos, mas precisamos ter mais calma. Não é por termos feito um gol que precisamos dar chutão, por mais que o adversário avance e aperte a nossa saída de bola. Precisamos de calma nestes momentos. E sempre temos que melhorar, é claro”, definiu.

A parte tática já é um trunfo na opinião do camisa 01. “Mesmo com três zagueiros, temos a chance de fazer um 4-4-2 com o João Filipe na lateral, já que o Douglas é um jogador fantástico, com condição física e técnica fantástica, pode jogar de volante, meia, lateral, ala. Então, podemos nos adequar ao número de atacantes do adversário.”

Com a evolução, e Paulo Assunção, Denilson e Wellington próximos de ficarem à disposição ao mesmo tempo, é possível superar os problemas no elenco. “Na posição de volante, só sentimos a ausência do Fabrício. Mas na do Jadson, sem ele, joga quem? Precisaríamos improvisar. Temos algumas posições carentes”, afirmou Rogério Ceni.

Fonte: Gazeta Esportiva

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