São Paulo volta a ter sorrisos, treinos táticos e rachão após saída de Leão

O técnico Emerson Leão foi demitido na terça-feira passada. Uma semana depois da sua queda, as mudanças no dia a dia do São Paulo foram bruscas e podem ser notadas por quem acompanha o ambiente do clube. O UOL Esporte preparou uma lista:

MUDANÇAS NO SÃO PAULO APÓS A QUEDA DE LEÃO

Volta do bom astral:
O bom astral no São Paulo já pôde ser notado no primeiro dia após a demissão do técnico Leão e o início do trabalho do interino Milton Cruz, uma prova de que o clima dos jogadores com o antecessor não era dos melhores no dia a dia.
Maior presença de Ceni nos treinos:
Rogério Ceni quis ter uma participação mais ativa nos treinos dos jogadores de campo na semana passada. O goleiro fez gol no rachão e até deu carrinho em uma atividade em campo reduzido.
Preocupação com tática e o adversário:
Milton Cruz mostrou uma preocupação em dar um padrão tático ao São Paulo que Leão não tinha ao escalar três zagueiros para reforçar a defesa e liberar os laterais. O interino estudou o Cruzeiro e procurou com sucesso neutralizar as suas armas.
Preleção com slides:
A preleção antes do jogo foi algo que mudou com Milton Cruz. Enquanto Leão usava uma lousa para falar com os atletas, ele aderiu aos slides, para explicar aos jogadores de uma forma mais lúdica.
Volta do rachão:
Abolido na era Emerson Leão, o tradicional ‘rachão’ voltou à tona com Milton Cruz, que promoveu a atividade para tentar animar o grupo após a eliminação na semi da Copa do Brasil.
Valorização da base:
Leão aproveitou pouco os atletas da base do São Paulo por achar que eles ainda não estavam prontos para serem lançados. Com Milton Cruz, isso mudou: o interino acatará Juvenal Juvêncio e dará mais chances aos jovens do elenco.
Prestígio com os líderes:
Desde o primeiro dia do seu trabalho, Milton Cruz buscou os líderes e veteranos do elenco para que auxiliassem no seu trabalho, no que foi atendido. Luis Fabiano fez elogios públicos ao interino.
Fim do polichinelo e das provocações:
Leão ficou caracterizado no São Paulo por motivar os atletas na base da provocação e por obrigá-los a pagar polichinelo como uma espécie de ‘punição lúdica’ no caso de erros nos treinos. Milton Cruz aboliu as duas coisas no clube.
Funcionários mais alegres sem Leão:
Boa parte dos funcionários do CT do São Paulo comemorou a saída de Leão na última terça-feira. Milton Cruz é tido como muito mais simpático e solícito no tratamento com os subalternos.
Time sob comando do presidente:
A saída de Leão permitiu a Juvenal voltar a ter o controle das ações do técnico no time. Por mais que não admita publicamente, ele tem ingerência total no trabalho do interino Milton Cruz no CT.

Fonte: Uol

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