Se passar pelo Coritiba, nesta quarta-feira, o São Paulo voltará a disputar uma decisão de campeonato depois de quase seis anos. A última vez que isso ocorreu foi em 14 de setembro de 2006, quando enfrentou o Boca Juniors na decisão da Recopa Sul-Americana, torneio que reunía os campeões da Libertadores e da Sul-Americana do ano anterior e tinha apenas dois jogos.

Desde então, o time vem sendo constantemente criticado por não ser forte em torneios eliminatórios. A pressão é grande, e os jogadores admitem isso.

– Todo mundo aqui sabe a importância de garantir a vaga na final. O clube nunca venceu a Copa do Brasil. Precisamos pensar por etapas. O São Paulo é um time grande, acostumado a vencer e faremos de tudo para recuperar isso – afirmou Lucas.

O zagueiro Edson Silva seguiu pela mesma linha de raciocínio.

– Vamos lá para Curitiba para uma guerra. Se não tomarmos gol, saímos com a classificação. Temos de jogar feio. Não tem essa de preciosismo. Se apertar, complicar ali atrás, temos de afastar a bola de qualquer maneira – alertou o defensor.

Como venceu o primeiro jogo por 1 a 0, o São Paulo se classifica com um empate ou uma derrota por um gol de diferença desde que marque ao menos uma vez no Coritiba (1 a 2, 2 a 3, 3 a 4…). Se o resultado de 1 a 0 se repetir, mas a favor do Coritiba, a vaga será decidida nos pênaltis.

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