São Paulo leva 44% de seus gols na bola aérea, mas diz ter qualidade

O São Paulo foi eliminado nas semifinais da Copa do Brasil sofrendo dois gols de cabeça do Coritiba. No Brasileiro, o jogo aéreo adversário continua gerando problema, já que foi desta forma que entraram oito das 18 bolas que balançaram as redes da equipe (quase 44,5%). Mas existe no clube ainda a convicção de qualidade no quesito.

“Estávamos bem nos últimos jogos. Acontece levar um gol ou outro. Faltou comunicação. Mas nosso time é bom e tenho certeza de que ainda vamos evoluir muito”, enalteceu Rhodolfo, um dos altos zagueiros que deveriam ser responsáveis pela proteção à meta do Tricolor.

Na defesa titular de Ney Franco, estão João Filipe, de 1,90m, Rafael Toloi, de 1,85m, e Rhodolfo, de 1,93m. Mesmo assim, o time, que passou dois jogos seguidos sem ser vazado diante de Bahia e Sport – ambos cotados para o rebaixamento no Brasileiro –, levou gols de cabeça de Leandro Euzébio (este em falha de Rogério Ceni) e de Fred.

Dhavid Normando/Photocamera

Rafael Toloi vê Rogério Ceni falhar em um dos oito gols de bola aérea sofridos pelo São Paulo neste Brasileiro

Antes, na liga nacional, o caos aéreo tricolor ficou comprovado em um gol do Botafogo, dois do Cruzeiro, um do Palmeiras e dois do Atlético-GO. Das partidas em que foi vencido pelo alto, o clube só bateu o Cruzeiro, empatando com Palmeiras e perdendo para Atlético-GO e Fluminense.

 

Mas até o exigente Rogério Ceni minimiza seu incômodo pelos erros na bola aérea. “Não incomoda só o São Paulo, incomoda a todos. Tanto que incomodou o Fluminense e fizemos gol assim neles”, falou o capitão, lembrando do gol de Cícero pelo alto na derrota por 2 a 1.

Rafael Toloi, último zagueiro a ser contratado, só pode lamentar. “Infelizmente sofremos gols de bola parada novamente. Fizemos uma boa partida, mas não vencemos”, conformou-se.

Fonte: Gazeta Esportiva

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