São-paulinos não veem motivos para Lucas reclamar da reserva

O meia Rivaldo acha que a ausência de Lucas no time titular da Seleção Brasileira é uma “brincadeira” do técnico Mano Menezes, mas a opinião não é unânime no São Paulo.

O lateral direito Iván Piris, constantemente convocado para a seleção paraguaia, e o atacante Henrique, acostumado a vestir a amarelinha na categoria sub-20, acreditam que estar representando o País, em campo ou fora dele, já é motivo de comemoração.

“Estar na Seleção é bom. A gente fica um pouquinho nervoso se não jogar, mas estar lá, mesmo no banco, é bom”, comentou Piris, que recentemente desfalcou o Tricolor para disputar dois amistosos pelo Paraguai.

“Pode ser um pouco complicado (ficar no banco), mas é Seleção Brasileira. Se chamar, na principal ou na base, tem que dar o máximo, nem que seja por um minuto ou 30 segundos. Você está representando seu País, não é qualquer coisa”, acrescentou Henrique, campeão Sul-americano e Mundial com a equipe sub-20.

Ao ser questionado sobre o assunto, ainda em Córdoba, o próprio Lucas minimizou. “Eu respeito a opção, vou sempre fazer o meu melhor. Todo jogador quer jogar, eu sou assim, mas respeito a opinião dele. Acho que ele optou pela experiência e pelo entrosamento do Renato com o Ronaldinho e do Ralf com o Paulinho no meio-campo”.

Outros três são-paulinos foram convocados e ficaram no banco: Rhodolfo, Cícero e Casemiro, sendo que o último foi o único a ganhar uma chance durante o clássico com a Argentina, nessa quarta-feira, embora por poucos minutos no fim do jogo.

A ausência do quarteto nos treinos durante a semana prejudicou o planejamento de Adilson Batista, uma vez que todos são titulares. Eles voltam a treinar com o grupo nesta sexta-feira e estão disponíveis para enfrentar o Ceará, sábado, no Morumbi.

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