Por R$ 135 milhões, São Paulo fecha com a Under Armour por cinco anos

Alvo de muitas reclamações de torcedores, dirigentes e jogadores, a Penalty está de saída do São Paulo. A diretoria continuará negando publicamente, mas, a partir de maio, a Under Armour, empresa americana de material esportivo, será a responsável pelo uniforme do Tricolor.

Pelo acordo que terá validade de cinco anos, o São Paulo receberá R$ 135 milhões, dos quais R$ 75 milhões em dinheiro (R$ 15 milhões por ano) e R$ 60 milhões (R$ 12 milhões por ano) em material esportivo. O pré-contrato já está assinado e entrará em vigor assim que o acordo com a Penalty for rescindido.

A Under Armour remodelará a loja existente no estádio do Morumbi. O novo fornecedor estreará em maio, no Campeonato Brasileiro. O vínculo com a Penalty venceria apenas em 31 de dezembro, mas será encerrado antes do tempo. Clube e empresa discutem a maneira que isso acontecerá. Uma coisa é certa: se for necessário fazer algum pagamento em dinheiro, a Under Armour não será responsável por isso.

A insatisfação com a Penalty vem de longo tempo. Torcedores reclamam da qualidade do material, vendido por um valor muito alto. Além disso, a pouca oferta de moda esporte também provocou críticas, já que a Reebok, antiga fornecedora, tinha amplo material desse tipo.

Por muito tempo, a Penalty, que pagava R$ 1 milhão por mês, atrasou seus pagamentos. No fim de 2013, quando o débito chegou a R$ 7 milhões, discutiu-se a possibilidade de quebra de contrato, mas a quitação foi feita.

O ápice da insatisfação tricolor, no entanto, ocorreu quando a atual fornecedora anunciou a aposentadoria do goleiro e capitão Rogério Ceni em um convite para coletiva. Na época, o goleiro ainda não havia decidido se iria parar, e isso provocou enorme desconforto no Morumbi. Tanto que, na partida contra o Atlético Nacional, na Colômbia, o presidente Carlos Miguel Aidar apareceu vestindo um agasalho da Reebok.

Na sequência, quando foi apresentado o novo uniforme do defensor, nova gafe: a etiqueta da camisa apresentava a seguinte descrição: “Camisa Ceni despedida”. Para completar, várias lojas receberam a camisa sem a assinatura do capitão são-paulino. O departamento de marketing do Tricolor recebeu centenas de reclamações sobre o mesmo assunto.

Curiosamente, Aidar e Rogério Ceni foram vistos usando material da Under Armour recentemente. O goleiro vestiu chuteiras azuis da empresa durante um treino, enquanto o presidente utilizou uma camiseta em um evento no estádio do Morumbi. Luis Fabiano também já fechou acordo para ser patrocinado pela nova fornecedora.

 

Fonte: Globo Esporte

 

Nota do PP: ainda contesto os valores, pois tenho outros, um pouco mais altos do que estes. Vou esperar as coisas clarearem mais. De qualquer forma, foi mais uma que o Tricolornaweb antecipou.

12 comentários em “Por R$ 135 milhões, São Paulo fecha com a Under Armour por cinco anos

  1. Paulo acho que você não sabe mas e 15 anos,sao 175.000.000, menos a comissão de 30 % ou seja120.000.000
    para o são Paulo e oresto de comissão,quem ganha com isso?

  2. PAULO PIOR E A VENDA DO MORUMBI POR R$ 175.000.000,00 QUE E A DIVIDA DO SAO PAULO, SEGUNDO NOSSO PRESIDENTE.PARCEIROS DA BWA COMPRARIA A DIVIDA EM TROCA O SAO PAULO CEDERIA TODA A RENDA DO MORUMBI POR 15 ANOS.
    PAULO VERIFIQUE SE E VERDADE?

    • Anri, isso ainda não está fechado e foi por isso que não publiquei nada. Mas será, se fechado, assim: o São Paulo paga hoje, por mês, só de juros bancários, R$ 3 milhões, mais R$ 4 milhões para amortização. E a dívida fica em R$ 170 milhões. A empresa daria o dinheiro para o São Paulo quitar a dívida. Em contrapartida ficaria com a renda dos jogos do São Paulo no Morumbi por 11 anos. Seria estimada arrecadação de R$ 20 milhões por ano. Ao final dos 11 anos, a empresa teria 220 milhões. Isso daria juros de 1% ao mês, bem menor do que eles cobram de times europeus e da América Central, onde já fizeram negócio. E o São Paulos se livraria dessa dívida. Sem ter juros a pagar, sobraria dinheiro para a contratação de jogadores. Nos termos que vi, reputo como bom negócio.

  3. já entendi r$ 175.000.000,00 Cinira da desconto de 7 % cobra so 23%
    +-23%=40.0000.000,00-para Cinira MUTRAN E FAMILIA
    +-135.000.000,00 para o são Paulo fc
    ISSO E CONTA QUE OS DIRETORES DA PETROBRAS GOSTAM

  4. Qual o valor certo uma hora são 18 milhões, outra são 26 milhões e a gora dominui de novo são 15 milhões, e tem mais a dignissima naorada do presidente esta intermediando esse negocio e vai moirder seus 20%?

  5. Tbm tow achando pouco esse valor, em outros sites estão sempre falando por volta de 35, 40 milhões. Principalmente por causa da notícia q Aidar teria dito q iria fechar o “MAIOR ACORDO DO FUTEBOL BRASILEIRO”

  6. Paulo Pontes, desculpe-me a liberdade de me dirigir a você com as minhas dúvidas.
    Se for possível , até para ajudar no conteúdo, gostaria que você quantificasse, em números aproximados, o que se gasta de material esportivo – principalmente de que material se está falando – porque, na minha santa ignorância, acho um tanto exagerado 1 milhão mensal neste tipo de despesa, principalmente considerando a situação econômica/financeira do clube.
    Como as coisas parecem estar meio tumultuadas (com respeito a comissões que se pagam para algumas pessoas), seria bom, a meu ver, termos esta informação de sua parte, o que deixaria as coisas mais claras e confiáveis.
    Um abraça

  7. Graças a Deus, independente da forma que foi feita, o negócio é sensacional.

    O produtos da Under Armour são de uma qualidade e tecnologia infinitamente superiores aos da Penalty.

    Sem falar na visibilidade internacional da marca SPFC.

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