A Ponte Preta ainda briga para conseguir mandar o segundo jogo da semifinal da Copa Sul-Americana, contra o São Paulo, no Moisés Lucarelli, e aguarda para esta sexta-feira uma resposta da Conmebol sobre a possibilidade de jogar em Campinas. Se vetado, o confronto acontecerá no Romildão, em Mogi Mirim. O presidente Márcio Della Volpe questiona o regulamento da entidade para se defender, e se diz chateado com a postura do São Paulo no caso.
“Falta bom senso, que está em moda com o Bom Senso F.C. O que vale no futebol é a picuinha.
Estamos criando um clima ruim. Isso é derrota do futebol e da competição”, afirma Della Volpe. O presidente diz que tentou conversar com Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, e que não houve resposta.
“Tentei falar com o Juvenal, apesar de o João Paulo [de Jesus Lopes, vice de futebol] ter me atendido. Mas o Juvenal não quis me atender. O que deixa a gente chateado é a posição do São Paulo, porque poderia ter um diálogo, uma conversa. É por isso que gente fica chateado, no futebol é sempre um clube contra o outro, e não há conversa”, completa o presidente da Ponte Preta.
O São Paulo pediu o veto ao Moisés Lucarelli pelo fato de o estádio não contar com a capacidade mínima para 20 mil pagantes, exigida no regulamento da Conmebol a partir das oitavas de final – a entidade, no entanto, permitiu o uso do local das partidas da Ponte nas oitavas e quartas de final. Outros clubes que também têm estádios com a capacidade vetada pelo regulamento também não foram impedidos de atuar em casa.
A Ponte Preta aguarda para esta sexta-feira a decisão da Conmebol, que será enviada por e-mail. CBF e Federação Paulista de Futebol (FPF), consultadas pela entidade sul-americana, ficaram de dar resposta apenas na segunda-feira, por conta do feriado nacional de Proclamação da República, nesta sexta-feira.
“Estamos brigando pelo jogo no Moisés, esperamos a resposta da Conmebol para amanhã (sexta-feira). Na segunda-feira, CBF e FPF também vão responder”, acrescenta Della Volpe.
A Ponte contesta o regulamento da Conmebol pois este não especifica se os 20 mil lugares necessários contemplam todo o estádio ou se já levam em consideração a capacidade de segurança. Della Volpe diz que o Moisés Lucarelli tem capacidade total de mais de 20 mil, mas que por segurança vende apenas cerca de 17 mil ingressos.
“Estamos bem calçados. O que falamos é na verificação de regulamento. Como vamos analisar esse regulamento? Capacidade do estádio ou de segurança?”, finaliza.
Fonte: Uol
Acho que o caso servirá de prova se a Conmebol está de marcação com o São Paulo, conforme alegado na punição aplicada a Paulo Henrique Ganso, se der razão à Ponte, estará descumprindo seu próprio regulamento e a prova de perseguição ficará comprovada, é esperar prá ver.
Cumpra o regulamento. Aprenda a fazer as coisas direito. Aquela porcaria de papel que foi assinado antes de entrar na competição não era só enfeite. Mas que saco, sempre a mesma reclamação de brasileiro querendo tirar vantagem fora do que foi acordado e reclamando de quem quer seguir o regulamento.
Não tem que ter conversa nenhuma, tem que cumprir a porcaria da regra.
O negocio e dentro de campo nao podemos vacilar.
Cria-se um clima ruim e e pior para todos.
Se passarmos vamos jogar a finalissima fora,
e fim,
assim foram as outras partidas que passamos,
Temos que nos impor e no futebol,
nos bastidores, nao interessa,
temos que nos proteger contra tudo e todos,
no caso de arbitros e julgamentos tendenciosos,
mas essa problematica de tirar o jogo de Campinas,
e coisa de time sem confianca.
Penso que precisamos ganhar deles e dentro do campo,
fora temos levado de todos os lados, nao vai ser agora,
agora criou um clima muito ruim, pois os torcedores da PP
sao como todos, pegam pesado.
A Ponte quer conversa com o São Paulo? Quando a Ponte radicaliza pode, quando é o São Paulo não pode?
No primeiro turno eles jogaram no estádio deles sem a nossa torcida e o São Paulo nem foi consultado. Foi assim e pronto. PM (policiais de merda) e Ponte decidiram e pronto, quando na verdade por conta disso o jogo nem deveria ser lá em Campinas.
No caso do goleiro Lucão, a Ponte não quis saber e foi um dos times liderou o boicote contra o São Paulo nos torneios da base.
Quer dizer, quando o problema é São Paulo tordos querem seus direitos, quando o problema é a Ponte, ai é São Paulo é que radicaliza…