O que mudar? Bauza terá três treinos para fazer Tricolor reagir contra o River

A avaliação do técnico Edgardo Bauza sobre a derrota de virada para o São Bernardo, no sábado, foi a de que os problemas do São Paulo no Pacaembu foram “futebolísticos” (veja acima os melhores momentos). Até a partida contra o River Plate, quinta-feira, às 19h30, na Argentina, vista como definitiva para a sequência do primeiro semestre, serão três dias de treinamento.

O trabalho no CT da Barra Funda começará na segunda-feira, depois de um dia de folga. Na terça, as atividades serão novamente na capital paulista. No dia seguinte, véspera do confronto, é provável que a preparação seja finalizada em território argentino.

O que corrigir nesse período?

PONTARIA
O jogo deste sábado foi o oitavo seguido de Calleri sem balançar a rede. Depois de um início muito bom com a camisa do São Paulo, o atacante argentino não tem conseguido marcar. Ainda aos quatro minutos do primeiro tempo, ele desperdiçou uma cobrança de pênalti. Centurión, seu compatriota, também perdeu boa chance da entrada da área.

Calleri perde pênalti São Paulo x São Bernardo (Foto: Marcos Ribolli)Calleri perde pênalti na derrota do São Paulo para o São Bernardo, no Pacaembu (Foto: Marcos Ribolli)

INTELIGÊNCIA TÁTICA
Para o zagueiro Diego Lugano, melhor são-paulino na derrota para o São Bernardo, faltou sabedoria ao time para sustentar a vantagem no placar. Em vez de se fechar, lançou-se ao ataque e ofereceu espaços para o adversário fazer três gols no segundo tempo.

CONCENTRAÇÃO

Na opinião do goleiro Denis, o básico a se fazer até quinta-feira é ter mais concentração.

– Temos que arrumar força de algum lugar, treinar, trabalhar e concentrar ao máximo, porque não podemos cometer os mesmos erros deste sábado – disse.

SIMPLICIDADE

Chamado de burro por parte da torcida localizada nas cadeiras numeradas do Pacaembu, Bauza reconheceu não ter feito boas substituições.

– Assumo toda a responsabilidade dessa derrota, das mudanças. Agora é tratar de motivar a equipe – disse o argentino, cuja primeira troca foi a entrada de Wesley no lugar de Centurión, quando o São Paulo ainda vencia.

 RAÇA

Esse é o desejo da maioria dos são-paulinos que estiveram no Pacaembu. Ao término do jogo, eles vaiaram e gritaram “time sem vergonha” em coro.

 

Fonte: Globo Esporte

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