Na manhã desta sexta-feira, em treino técnico, Leão provocou e disse que Luis Fabiano era o ex-Fabuloso para instigar o faro de gol de seu principal artilheiro. Mas, se estiver baseado nos números, algo que gosta de utilizar para mostrar que seu aproveitamento é bom (tem 73% este ano), Leão está errado ao questionar o atacante.
Pela média, Luis Fabiano está em sua melhor fase. Com 28 jogos desde que retornou ao São Paulo ano passado, são 21 gols média de 0,75 por partida. Acima dos 0,73 que anotou somadas as duas passagens entre 2001 e 2004.
Este ano os números impressionam. Tem 14 redes balançadas em 16 confrontos. Diante do Goiás, fez no Morumbi. Na volta, passou em branco, mas deu assistência para Cortez.
Fabuloso também é o artilheiro da equipe na temporada. Willian José, com 11, vem logo atrás. Na Copa do Brasil, também é o maior goleador. Tem oito, um a mais do que Guerrón, que já está eliminado.
A relação entre treinador e jogador é boa, tanto que as brincadeiras são constantes. Mas, quando fala sério, Leão é só elogios. Recentemente, ao ser questionado sobre a falta que o camisa 9, suspenso, fez na semifinal do Paulistão, disse que a história seria diferente como ele escalado. Willian José entrou e fez o único gol da derrota por 3 a 1 para o Santos, que depois sagrou-se campeão.
Sem Rogério Ceni, Luis Fabiano assumiu outra função no grupo. Ficou para ele a braçadeira de capitão. Na ausência do atacante, Rhodolfo foi o escolhido. No vestiário fica para Fabuloso a responsabilidade de motivar o grupo. Dentro de campo, é um dos que mais cobram os atletas.
Com bom número de gols, é com a bola rolando que o camisa 9 espera mostrar para Leão que ainda é o Fabuloso do passado. Mas no presente.