Lucas prevê pressão maior, mas Leão tranquiliza e cita até Catar

A eliminação para o Coritiba nas semifinais da Copa do Brasil confirmou que não será neste semestre que o São Paulo colocará fim a um jejum de títulos existente desde o Brasileiro de 2008. Como consequência, Lucas prevê uma cobrança ainda maior sobre o time, embora Emerson Leão considere as sequelas normais.

“A pressão vai aumentar, com certeza. E a pressão interna também, porque faz muito tempo que não conquistamos títulos”, projetou o jogador, sem esconder a tristeza pelo fim do sonho de uma conquista inédita para o clube. “Foi uma decepção, uma frustração. Estávamos muito confiantes”, admitiu.

As declarações do camisa 7 deixam claro o sentimento da equipe após a derrota no Paraná. Desde a eliminação no Campeonato Paulista, que fez Emerson Leão balançar no cargo e a diretoria intervir a ponto de afastar Paulo Miranda até das concentrações, a aposta em levantar pela primeira vez a taça da Copa do Brasil era grande.

Agora, resta ao Tricolor a disputa do Campeonato Brasileiro e, mais tarde, da Copa Sul-americana. E Leão avisa seus comandados: é bom se acostumar com as cobranças, que são normais no dia a dia de uma equipe grande.

“Não conheço futebol sem risco nem emoção ou pressão. Para não ter risco, nem pressão nem nada, que vá trabalhar no Catar, que tem 100 pessoas assistindo os jogos, 89 delas crianças que não sabem o que é bola. Mas aí fica sem graça”, disse o técnico, que passou pelo país do Oriente Médio para comandar o Al-Sadd em 2008.

 

Convencido de que é melhor ficar no São Paulo até a Copa do Mundo de 2014, Lucas também não tem ideia do que pode ocorrer com o elenco, que já foi reformulado para o início deste ano. “Não sei se vai haver mudança, o que vai acontecer. Mas vou continuar lutando até o final com essa camisa”, prometeu.

A diretoria afirma que, por enquanto, nada vai mudar. Mas, como Leão, informa que o ambiente de exigência mais forte existirá e terá que ser bem assimilado pelos atletas. “Quem está no futebol precisa estar acostumado à pressão”, afirmou o diretor de futebol Adalberto Baptista.

Fonte: Gazeta Esportiva

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