Lucas ‘centenário’ vira realidade no Tricolor e revela obsessão por título

Dia 8 de agosto de 2010. Numa fria noite de domingo em Curitiba, Atlético-PR e São Paulo fizeram uma partida apenas regular e ficaram no empate por 1 a 1, gols de Cleber Santana, para o Tricolor, e Maikon Leite, para o Furacão. Naquele dia começou a ser escrita a história da joia mais recente da história do São Paulo. Lucas Rodrigues Moura da Silva, o Lucas, dono da camisa 7 da equipe do Morumbi, completará neste domingo, na partida contra o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro, a marca de 100 jogos pelo Tricolor (assista ao lado um bate-papo com o craque).

Filho de Jorge e Maria de Fátima, Lucas tinha outro nome quando subiu ao time profissional, em agosto daquele ano. Por ser fisicamente parecido com o ídolo alvinegro Marcelinho Carioca, o garoto que passou sua infância na Cidade Ademar, bairro da Zona Sul de São Paulo, ele chegou ao CT da Barra Funda como Marcelinho. Sua promoção foi uma imposição da diretoria de futebol que, cansada dos maus resultados, efetivou o então técnico da base, Sérgio Baresi, que deu espaço a alguns atletas vindos das categorias de base.

Por ser parecido com um ídolo do rival Corinthians, na época em que a relação entre os dois clubes era a pior possível, o garoto resolveu agir e, durante um dia de recuperação física no Reffis, pediu para mudar o nome. Após uma rápida conversa com o então vice-presidente de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva, foi autorizada a mudança do nome para Lucas. Foi um presente à mãe, que sempre pedia para o atleta utilizar o nome de batismo.

Nestes quase dois anos, as mudanças foram muito rápidas para serem assimiladas por um garoto de tão pouca idade. De promessa da base, tornou-se realidade não só no clube como na seleção brasileira principal. Passou a ser cobiçado por grandes times do futebol europeu (como o Real Madrid), renovou contrato, ganhou aumento salarial.

Nome certo para o torneio de futebol das Olimpíadas de Londres e da Copa do Mundo de 2014, Lucas sabe que ainda falta escrever muitos capítulos em sua história. E um deles pode vir em breve – conquistar um título como profissional -, já que o São Paulo está nas semifinais da Copa do Brasil.

Na entrevista que concedeu ao GLOBOESPORTE.COM, ele fala sobre diversos temas: da alegria de atingir a marca centenária, do cuidado que tem com sua imagem, da parceria com Luis Fabiano e da obsessão por um caneco, entre outras coisas.

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