Leco acusa oposição de fazer guerra suja e fala em obsessão por títulos

Na próxima terça-feira, dia 18, a partir das 19h, no salão nobre do estádio do Morumbi, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, 79 anos, e José Eduardo Mesquita Pimenta, 78, disputarão o direito de presidir o São Paulo até dezembro de 2020.

O GloboEsporte.com entrou em contato com as duas assessorias das campanhas para entrevistar os candidatos. Leco recebeu a reportagem em sua sala, no Morumbi, na tarde do último dia 12 de abril. No dia 6 de abril, a assessoria da campanha de Pimenta alegou que ele estava sem agenda para atender pessoalmente à reportagem, mas poderia conceder uma entrevista por e-mail. As perguntas foram mandadas no mesmo dia 6, e as respostas enviadas no último dia 11.

Leco é advogado e preside o São Paulo desde 27 de outubro de 2015, quando venceu Newton do Chapéu numa eleição marcada para escolher quem concluiria o mandato de Carlos Miguel Aidar, que deveria comandar o clube entre 2014 e 2017, mas renunciou no dia 13 de outubro de 2015.

Pimenta também é advogado, e presidiu o São Paulo de 1990 a 1994.

Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, de 79 anos, tenta se reeleger no São Paulo (Foto: Divulgação)

Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, de 79 anos, tenta se reeleger no São Paulo (Foto: Divulgação)

Veja abaixo a entrevista de Carlos Augusto de Barros e Silva:

Como estava o São Paulo no dia 27 de outubro de 2015, quando o senhor foi eleito, e como está agora?
Como é fartamente conhecido, o São Paulo em outubro de 2015 estava numa situação crítica, especialmente no aspecto moral. Vivia a renúncia de um presidente, aliada à falta de credibilidade, à grande problemática financeira e, mais do que tudo, provocava no torcedor inquietude, desconfiança, perda de identidade e orgulho.

Neste um ano e meio de gestão, certamente conseguimos reverter, em função de um projeto sério, transparente, objetivo, moderno o quanto possível, de restabelecimento das condições naturais, volta de credibilidade, bom relacionamento com as entidades e, aos poucos, reavaliação e recuperação da equipe de futebol, ponto maior da emoção do são-paulino. Hoje se vive outro momento.

Como dar sequência a esse processo de recuperação do futebol para o São Paulo voltar a ganhar títulos?
Dotando a estrutura do futebol de qualidade: elenco bom, técnico bom, comissão técnica, todo um equipamento capaz de dar à equipe a condição de não só disputar os certames, mas ir atrás de conquistas. É um projeto, uma pretensão que desenvolvemos, e que daqui a pouco vai virar obsessão porque tudo o que queremos é ver o São Paulo de novo campeão. A última vez foi em dezembro de 2012, está na hora de voltar.

A equipe já está mais bem composta e fortalecida, tem valores expressivos porque a gestão trabalhou e trouxe Maicon, Jucilei, Cueva, Pratto, Gilberto, Wellington Nem, manteve o Rodrigo Caio. São nomes de expressão no cenário do futebol. Mas, além disso, propiciou à base do São Paulo a condição de ascender à equipe principal com segurança, tranquilidade, perspectiva de real inserção e aproveitamento num novo universo. Isso valoriza, transmite confiança, sobe a autoestima, e conseguimos extrair dos jogadores uma performance melhor. O São Paulo está em busca disso.

“É um projeto, uma pretensão que desenvolvemos, e que daqui a pouco vai virar obsessão porque tudo o que queremos é ver o São Paulo de novo campeão.”

O senhor está absolutamente convencido de que acertou ao contratar Rogério Ceni como técnico?
A avaliação do trabalho dele indica para o convencimento de que fiz o certo. É um trabalho que confirma, até com um pouco mais de ênfase, a expectativa de que houvesse empenho, dedicação, e há competência. Ele tem escolhas que não são necessariamente as mesmas de outras pessoas, e elas podem ser discutidas, mas no atacado, vemos mais acertos e evolução da equipe. Ela já não está abaixo de ninguém, está alinhada com o primeiro escalão.

Não precisa de mais jogadores, então?
Acho que há espaço para mais um protagonista. Pode ser um jogador de meio-campo ou um atacante de lado, mas cabe mais um protagonista e estamos atentos para o meio do ano. E há um jogador que eu quero muito contratar, e já está no São Paulo, que é o Jucilei. Ele me lembra o Busquets. Aquele círculo central ali do meio-campo é dele, ele toma conta.

“Há espaço para mais um protagonista, um jogador de meio-campo ou um atacante de lado, mas estamos atentos. E há um jogador que eu quero muito contratar, que é o Jucilei.”

Leco cumprimenta Rodrigo Caio, um dos jogadores que renovaram contrato recentemente (Foto: Divulgação)

Leco cumprimenta Rodrigo Caio, um dos jogadores que renovaram contrato recentemente (Foto: Divulgação)

A oposição apresenta como solução para o futebol um fundo de investimento de 100 a 150 milhões de reais para reforçar a equipe, com as receitas do clube servindo de garantia para esse fundo. Acredita que isso possa funcionar?
Com certeza, não. Não acredito que se consiga chegar a isso porque os fundos de investimento que existem por aí têm finalidades específicas de obter lucros por meio dos jogadores que colocam nos clubes. Não temos isso como primeiro propósito. Queremos uma boa formação de equipe, um time que jogue para ganhar e ganhe, e eventualmente nos dê possibilidade de obter vantagens em negociações. Já ouvi de pessoas versadas no tema de que se trata de uma pirotecnia no sentido de tentar impressionar, mas já se esvaiu. Não impressiona. As projeções do nosso colégio eleitoral mostram que isso não serviu de argumento. Temos uma equipe muito bem formada e valorizada, e não precisamos disso para montá-la.

E como o São Paulo vai captar recursos?
Isso basicamente vai resultar de performances vitoriosas. A Copa do Brasil, no ano que vem, propiciará ao vencedor a verba de 50 milhões de reais, uma premiação absolutamente inusitada no Brasil. O campeão paulista agora, e temos possibilidade de ser, terá 5 milhões de reais. Com isso, sobem patrocínios, arrecadações, cotas de televisão. Uma equipe bem estruturada, forte, que emocione e mexa com o torcedor, gera recursos.

O ideal seria não precisar do recurso da venda de jogadores, mas essa é uma realidade quase utópica, ainda não podemos pensar nisso. Até porque a venda de jogadores tem aspectos positivos e importantes: atende uma aspiração natural do ser humano, de novas experiências, vivências, evolução, e abre caminhos para os que vêm. Não contamos com equipes que durem anos e anos, são raros os jogadores que jogam muito tempo numa equipe.

O São Paulo tem uma quantidade razoável de parceiros, mas não tem um grande parceiro. Isso preocupa?
Não diria que é uma preocupação, mas é um cuidado que tomamos, de que a gestão negocial, de marketing, de exploração da marca São Paulo, gere recursos. Isso é importante para tranquilizar a composição orçamentária. O São Paulo está em busca disso com patrocínios pontuais, alguns esporádicos, outros com mais frequência, mas a ideia do patrocinador maior não está abandonada. Temos a perspectiva próxima e muito boa de logo trazer a notícia de um novo parceiro.

Há divergências sobre a dívida do São Paulo. Algumas interpretações apontam para um aumento de 270 para 285 milhões de reais no último ano. Outras enfatizam a redução da dívida bancária, pior delas, e também das de curto prazo. Qual a sua interpretação?
Há uma tendência intencional de figuras da oposição ou interessadas em deslustrar a gestão de que nossa dívida teria aumentado. Há rubricas que não podem ser colocadas no balanço para derrubar essa história de 285 milhões, mas virão mais adiante e são certas, indiscutíveis, como cotas de televisão. Tínhamos uma dívida de R$ 170 milhões, hoje é de R$ 114 milhões. Ela baixou R$ 56 milhões, efetivamente. Conseguimos pagar R$ 56 milhões em um ano e meio, e com todos os salários honrados, algo que não acontecia antes.

Nossa dívida tributária está totalmente equacionada, resolvida, tendo em vista a adesão que fizemos na nossa gestão ao Profut. Os recursos advindos da Timemania são suficientes, não só para quitar nossos compromissos com a dívida tributária, como ainda trazer alguma sobra. Não houve um centavo de acréscimo aos compromissos e dívidas do São Paulo. Estávamos no vermelho, e hoje estamos no azul. As considerações que ouvimos tanto não se sustentam, que acabamos de aprovar o orçamento com 145 conselheiros votando a favor, e um contra.

“Tínhamos uma dívida bancária de R$ 170 milhões, hoje é de R$ 114 milhões. Pagamos R$ 56 milhões em um ano e meio, e com todos os salário honrados, algo que não acontecia antes.”

Zerar a dívida é um objetivo ou uma utopia?
Zerar a dívida bancária não é utopia, é uma possibilidade verdadeira até o final de 2020, do próximo mandato, que espero ter sendo eleito no dia 18. Livrar o São Paulo desse tipo de compromisso, da preocupação de pagar juros, encargos de dívidas que quando recebi o São Paulo eram de R$ 12 milhões por mês, e hoje são de R$ 5 milhões.

O futebol brasileiro consegue ter um projeto que pague dívidas e ganhe títulos ao mesmo tempo?
Eles são tão concebíveis e possíveis que nossa comunidade acredita nisso, indica nossa vitória. Nós vamos pagar e ter time bom. Isso é possível numa administração séria, toda orientada para critérios exatos de ação em cada área. Acho que vamos conseguir. Estamos dotando o São Paulo de instrumentos importantíssimos para que a administração se facilite.

O novo estatuto é o grande trunfo para aliar a saúde financeira a títulos?
Certamente, é um grande trunfo, mas não é só isso. Acabamos de contratar um sistema de informatização, o SAP, que vai integrar o São Paulo em toda sua magnitude, estrutura, de uma forma fluente, imediata, onde todo será conhecido e controlado com facilidade. Minha filosofia é fazer com transparência e naturalidade. Tenho um ano e meio de serviços prestados, não tenho projeto do que vou ser, já mostrei o que eu sou. O São Paulo é muito grande, muito forte, e nos faz agir direito.

Mas todo sistema tecnológico, por melhor que seja, precisa de bons operadores. Você já tem os três nomes independentes do seu Conselho de Administração?
Não, estou em elaboração mental. Já tenho um nome absolutamente certo, um segundo que estou em dúvida se vai ficar aqui ou ali. Mas estou perto de resolver, e vou resolver bem porque se tem algo que fiz bem feito foi ter bons companheiros.

O Raí é o que está absolutamente certo?
O Raí é o que está certo. Ele é um ícone, uma figura maiúscula da história do futebol do São Paulo. E é empreendedor, sério, vive o futebol, mas, mais do que isso, tem uma visão filosófica, assistencialista, humanitária, que é fundamental para sentarmos, discutirmos as coisas e resolvermos.

“O Raí é o que está certo. Ele é empreendedor, sério, vive o futebol, mas, mais do que isso, tem uma visão filosófica, humanitária, que é fundamental.”

Leco contratou Rogério Ceni para ser o técnico tricolor nesta temporada (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

Leco contratou Rogério Ceni para ser o técnico tricolor nesta temporada (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

Em que áreas o senhor terá diretorias executivas?
Não tenho definidas ainda porque posso ter entre três e nove, fora a diretoria Social. Certamente nas áreas Administrativa, Financeira, Jurídica, de Comunicação e Marketing, e no Futebol.

Quem será seu executivo de futebol?
Prefiro não comentar (risos). Eu já escolhi, mas só vou cuidar disso depois do dia 18.

Em quanto tempo o senhor consegue implantar o estatuto?
Em no máximo 30 dias. É o período de implantação, ambientação, desenvolvimento da coisa. Mas nós aprendemos a cada dia. Eu me surpreendo e me emociono com o São Paulo todos os dias.

O que ainda o surpreende?
Na semana passada fui passear na parte social e ver obras com um diretor, e me surpreendi em ver tanta coisa boa. E me emocionei com uma sócia que me abraçou e agradeceu porque fizemos coisas específicas que marcam avanços, a satisfação do ser humano. Estou num momento em que não penso em outra coisa além de fazer as coisas bem-feitas. No domingo, vivi outra situação que me tocou, uma obra que dará aos sócios que vivem o ambiente do futebol social maior bem-estar, conforto, lazer.

O que me bate muito forte é ver quanta gente boa faz pelo São Paulo, porque ama o clube. Não percebo impulsos ruins, a não ser a pureza de querer o melhor. Hoje (na última quarta-feira) fiquei surpreso ao ver funcionários cuidando desse gramado maravilhoso que fizemos nessa gestão. Isso chama minha atenção.

Em dezembro, a comissão de ética do São Paulo aceitou denúncia sobre o pagamento de uma comissão de R$ 732 mil que o senhor autorizou, em 2002, à Prazan, que pagaria o empresário responsável pela contratação do lateral-esquerdo Jorginho Paulista. Isso gerou uma dívida que levo o São Paulo a pagar R$ 4,6 milhões em 2015. Qual sua versão desse fato?
Este é um caso em que as pessoas maldosamente apostam na desinformação, mas é muito fácil de entender. O fato é que o São Paulo não deveria ter perdido a ação. O Jorginho Paulista se transferiu por empréstimo de 18 meses junto à Udinese sem qualquer custo ou comissão a ser paga pelo São Paulo. Pelo documento que eu assinei quando era diretor e que tinha o aval do presidente Marcelo Portugal Gouvêa, o agente do Jorginho Paulista só deveria receber qualquer valor se o jogador fosse transferido para um clube do exterior durante o período do empréstimo, e mediante pagamento de indenização para o São Paulo, mas a Udinese repassou o jogador de graça para o Botafogo, sem custos. Não houve transferência onerosa, logo, nenhuma comissão era devida, isso está claro no contrato.

Os empresários do atleta repassaram esse crédito inexistente para uma empresa, que acionou o clube. Durante o processo, jamais fui consultado pelo departamento jurídico para esclarecer como foram as tratativas. Mas é tão claro que o São Paulo não deveria ter pago nada nesse caso, que já determinei que o clube ajuíze a ação rescisória para reaver o dinheiro.

Se um amigo pedisse para o senhor o seguinte conselho: devo aceitar o apoio do Abílio Diniz? O que o senhor responderia?
Ele não apoia, ele interfere, visando exercer poder, autoridade, ou no mínimo compartilhar. Essa é uma experiência que eu tive, conheci, e, efetivamente, não é positiva. Ele quer atuar na gestão do São Paulo, mas à distância. Esses gestos magnânimos de pagar consultorias não têm outra intenção a não ser a de ter o domínio das informações.

O senhor recebeu cheques do Abílio Diniz como doação de campanha?
Sobre esse assunto eu quero deixar claro uma coisa. A oposição foi para uma guerra suja e baixa nesta reta final de período eleitoral, e chegou ao nível de falsificar uma matéria da “Folha de S. Paulo” sobre esse assunto, justamente insinuando alguma ilegalidade, sugerindo uma denúncia. Matéria falsa que foi distribuída aos conselheiros. Objetivamente, e sem querer ser desrespeitoso com você, eu lhe dou um conselho: pergunte ao Abílio, com quem eu não tenho contato, mas sei que tem bom senso. Ele sabe que nada de errado foi feito. Prefiro acreditar que ele não está vendo o absurdo que estão praticando em seu nome e sob seu patrocínio.

Aliás, não apenas matéria forjada. Praticaram muitas outras delinquências ao longo da campanha. Ofereceram “pacote de bondades” para influenciar votos de conselheiros ou atrair grupos para o lado de lá. Não conseguiriam, como não conseguiram. Por fim, e olhe a infâmia, a oposição fez um vídeo parodiando uma cena do genocida Adolf Hitler em um filme e associando a cena à política eleitoral do São Paulo, do nosso clube. Veja a que nível eles chegaram: zombar do Holocausto, episódio mais terrível já registrado na história da humanidade. Ofenderam a consciência das pessoas de bem, e, em particular, da comunidade judaica, com quem me solidarizo.

“Praticaram (a oposição) muitas outras delinquências ao longo da campanha. Ofereceram “pacote de bondades” para influenciar votos de conselheiros ou atrair grupos para o lado de lá.”

Leco assumiu a presidência do São Paulo após renúncia de Carlos Miguel Aidar, em 2015 (Foto: Alexandre Lozetti)

Leco assumiu a presidência do São Paulo após renúncia de Carlos Miguel Aidar, em 2015 (Foto: Alexandre Lozetti)

Quais são seus planos para o Morumbi?
O Morumbi é maravilhoso, um orgulho da gente, um estádio de concepção arquitetônica admirável, daquela figura maior do Vilanova Artigas. O Morumbi está muito bem cuidado, é inegável, e precisa de algumas coisas. Uma delas (a nova área de imprensa) deixará seus companheiros orgulhosos de sua profissão, porque serão valorizados nesse espaço. Pretendo mexer nos nossos vestiários, deixá-los mais confortáveis, adequados às demandas atuais do futebol, com muita ação de fisiologia e fisioterapia. Vamos modernizar o Morumbi sem ferir sua concepção arquitetônica, inabalável. E não acho que o Morumbi precise ser coberto. Quando o espetáculo é bom, seja futebol ou show, o povo vem com chuva mesmo, não acha ruim e lota o Morumbi.

O senhor vai renovar o contrato do Lugano?
Se eu falar agora para a comunidade que vou renovar o contrato do Lugano, pode parecer eleitoreiro, oportunista, não quero tratar disso agora. Vou tratar no momento próprio. O Lugano é uma figura maiúscula da história do futebol do São Paulo, um elemento de amor da nossa torcida por sua atitude, sua raça, e será encarado dessa forma respeitosa. Vamos conversar com ele, é um jogador de 36 anos, tudo precisa ser ponderado e pesado. Preferi não mexer nisso antes. Seria fácil dizer que vou renovar com ele, e depois poderia renovar ou não. Mas não faz parte do nosso perfil. Procuro jogar limpo.

“Se eu falar agora que vou renovar o contrato do Lugano, pode parecer eleitoreiro, oportunista, não quero tratar disso agora.”

As sete renovações recentes, então, não foram nada eleitoreiras?
Claro que não, fazem parte de um projeto de longo prazo. É muito diferente renovar com o Thiago Mendes ou com um jogador de 36 anos. As sete renovações que fizemos (Bruno, Rodrigo Caio, Araruna, Thiago Mendes, Cueva, Lucas Fernandes e Luiz Araújo) são parte de um projeto grande para o futebol do São Paulo. A do Lugano é diferenciada e será objeto de nossa ação depois da eleição, se formos reeleitos, o que certamente acontecerá.

Por que o conselheiro deve votar no senhor no dia 18?
Porque ele gosta do São Paulo. Porque ele está vendo nesse um ano e meio de gestão, de forma exuberante e abundante, o que é possível fazer pelo São Paulo. Porque ele confia na minha atitude, na minha lisura, no meu propósito e no meu amor pelo São Paulo. Não estou aqui para me servir do São Paulo. O São Paulo já me deu tanto, tanto, tanto na vida, que só preciso dar a ele minimamente tudo que eu puder.

É esse meu objetivo, essa é a razão pela qual ele (conselheiro) deve optar por algo com cara de certeza, e não por uma escolha que hoje tem uma pessoa no foco, mas que antes tentou encontrar cinco ou seis opções. Isso não dá identidade a uma gestão. Lá (na oposição), há um emaranhado de tendências, pensamentos, condutas e caráteres nos quais eu, confesso, não votaria.

Fonte: Globo Esporte

2 comentários em “Leco acusa oposição de fazer guerra suja e fala em obsessão por títulos

  1. O Leco até parece não ser má pessoa, mas é de uma nulidade exemplar, não consigo tirar uma proposta, um plano sequer dessas entrevistas dele, não é a liderança que precisamos para sair dessa situação.

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