Juvenal ganha aval jurídico para continuar presidente do Tricolor

A situação são-paulina acabou no fim da tarde desta quinta-feira com o único impedimento para a confirmação de Juvenal Juvêncio como candidato nas eleições do clube em abril. A liminar que impedia a reunião do Conselho Deliberativo nesta sexta-feira foi cassada e o presidente deve oficializar sua presença no pleito no encontro.

“Conseguimos cassar a liminar por volta das 18h30 e está confirmada a reunião do Conselho (Deliberativo)”, comemorou à Gazeta Esportiva.Net o ex-presidente Carlos Miguel Aidar, um dos conselheiros que estão a favor da manutenção do atual mandatário no poder.

Responsável pela elaboração do novo estatuto que alterou o período na presidência de dois para três anos durante a primeira gestão de Juvenal, Aidar defende que o dirigente cumpre agora o seu primeiro mandato neste estatuto. Com isso, está livre para disputar a reeleição. Aidar até se irrita ao ouvir que o cartola disputará um terceiro mandato. “Seria o segundo mandato. Na ordem jurídica, ele terá a possibilidade de se candidatar”, insistiu.

Procurada pela reportagem da GE.Net, a oposição são-paulina e seus advogados não atenderam às ligações para confirmar se recorrerão da cassação da liminar, obtida na semana passada, e evitar a reunião do Conselho na noite desta sexta-feira. A esperança da situação é que as batalhas jurídicas já estejam terminadas.

“Não estou feliz. Estou triste porque uma meia dúzia de gato pingado enche o saco toda hora. A qualquer movimentação do conselho, vão para a Justiça”, reclamou Aidar. “Vamos debater e discutir no voto! O grupo que tem eu, o Juvenal e (ex-presidente) Marcelo Portugal Gouvêa ficou 12 anos fora e nunca passou pela nossa cabeça entrar na Justiça. Eles tumultuam e não resolvem”, chiou.

Marcelo Portugal Gouvêa recolocou o grupo no poder ao assumir o clube de 2002 a 2006, quando foi sucedido por Juvenal Juvêncio. O atual presidente, que já havia ocupado a mesma cadeira entre 1988 e 1990, é amplamente favorito nas eleições de abril contra o oposicionista Edson Lapolla e poderá completar oito anos seguidos como mandatário do Tricolor Paulista.

Da Gazeta Esportiva

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