A boa fase da defesa do São Paulo, sem sofrer gols há quatro jogos, rende elogios à dupla de zaga Bruno Alves e Arboleda. O período do time sem ser vazado também coincide com a escalação de Hudson na lateral direita.
Volante de origem, o capitão do São Paulo passou a jogar no setor no início do mata-mata do Paulistão, e a equipe não perdeu mais.
Desde então, são cinco jogos de Hudson na lateral e apenas um gol sofrido. Foi diante do Ituano, pelas quartas de final, na vitória do Tricolor por 2 a 1.
Jogos de Hudson na lateral
- São Paulo 2×1 Ituano
- Ituano 0x1 São Paulo
- São Paulo 0x0 Palmeiras
- Palmeiras 0x0 São Paulo
- São Paulo 0x0 Corinthians
E não é por falta de opção no setor que o volante permanece na posição. Cuca conta com Bruno Peres e Igor Vinicius, dois jogadores testados por André Jardine e até por Vagner Mancini, mas que não corresponderam conforme o esperado.
– Me sinto bem atuando de lateral, claro que é uma adaptação novamente porque já se passaram cinco anos (em 2014 ele foi utilizado por Muricy Ramalho na lateral direita). Minha posição de origem é volante, mas não tenho vaidade nenhuma em jogar fora de posição se é assim que o treinador pensa que é o melhor para a equipe – afirmou Hudson.
No último domingo, diante do Corinthians, no Morumbi, Hudson até poderia voltar a ser volante devido à baixa de Liziero horas antes da primeira final do Paulistão, mas o treinador optou por recuar Everton, promover a entrada de Carneiro e não mexer no lateral.
– Muitas das vezes você fica no mano a mano com o atacante, que na maioria das vezes é um atacante rápido e habilidoso que atua pelos lados. Então a marcação fica mais definida, no meio já é mais posicionada – explicou Hudson.
A lateral direita, porém, não é uma novidade para o jogador. Em 2014, o ex-treinador Muricy Ramalho também o improvisou e ele se tornou um dos principais jogadores da campanha que levou o São Paulo à semifinal da Copa Sul-Americana daquele ano.
Na ocasião, ele deixou o garoto Auro, uma das promessas são-paulinas, no banco de reservas. No Cruzeiro, em 2017, Mano Menezes também aproveitou dessa polivalência de Hudson para suprir uma deficiência após a saída de Mayke para o Palmeiras e uma lesão de Ezequiel.
No próximo domingo, na Arena Corinthians, o jogador é presença certa na escalação de Cuca, que ainda tem problemas com Liziero, que é dúvida, e Pablo, desfalque no Majestoso que vale o título do Paulistão.
Fonte: Globo Esporte
Bons laterais direitos de ofício não existem no futebol brasileiro e no Tricolor…tem de ser fabricados com fez Mestre Telê com Cafu que era meio campista e foi treinado para lateral e vimos onde chegou nosso capitão.
Temos que fazer o mesmo com nossa base, novo exemplo o Militão, treinar algum bom meia direita, volante da base, desde os 16, 17 anos para um dia ser um novo grande lateral.
Planejamento.
Pra cima da galinhada domingo para sermos , de novo, campeões!!!
Tricolor a minha paixão!