Fernando Diniz avalia primeiro ano no São Paulo

O técnico Fernando Diniz, do São Paulo, fez uma avaliação do seu primeiro ano de trabalho, completado no último sábado com empate por 1 a 1 diante do Internacional, no Beira-Rio.

Na parte negativa, Diniz citou as derrotas para Binacional, na altitude do Peru, pela Libertadores, e a eliminação para o Mirassol nas quartas de final d Paulistão.

– Vou considerar quatro meses de paralisação por Covid. Não é um ano contínuo. Isso fez toda diferença. Tinha um time até a pandemia. Hoje temos outro time. É outra maneira de jogar, embora pareça a mesma. Vou começar pelo aspecto negativo. Temos duas derrotas que pesam muito, de maneira justa. A do Binacional na Libertadores, um jogo que tivemos todas chances de ganhar, um resultado que hoje nos pressiona muito. E principalmente o jogo do Mirassol, um jogo muito atípico, no qual o time finalizou 24 vezes, o adversário finalizou quatro e tomamos três gols dentro de casa. Frustrou nosso torcedor, instituição, eu e jogadores – disse Diniz.

– Temos de saber e responder em campo com resultados positivos. O time está batalhando para encontrar vitórias, acredito que vão acontecer na sequência do campeonato, acredito que vamos conseguir melhorar equipe como estamos melhorando – completou.

Fernando Diniz comanda treino do São Paulo — Foto: Reprodução/Twitter

Fernando Diniz comanda treino do São Paulo — Foto: Reprodução/Twitter

Nesse um ano do treinador, o Tricolor contratou definitivamente Igor Vinicius, Vitor Bueno e Tiago Volpi, atletas que estavam emprestados ao São Paulo, e fez a troca com o Grêmio de Everton por Luciano.

Por outro lado, saíram recentemente Alexandre Pato, o próprio Everton e Anderson Martins.

– Quanto ao trabalho desse um ano tem um outro fator que é uma boa oportunidade de se falar. O São Paulo não fez nenhuma contratação. Fez uma troca, tirou alguns jogadores, demos uma enxugada na folha do time.

Fernando Diniz e Antony em treino do São Paulo no CT da Barra Funda: atacante foi vendido ao Ajax — Foto: Marcelo Hazan

Fernando Diniz e Antony em treino do São Paulo no CT da Barra Funda: atacante foi vendido ao Ajax — Foto: Marcelo Hazan

Diniz também citou o trabalho com jogadores da base.

– Promovemos muitos jogadores. O Primeiro deles foi o Antony, quando cheguei estava umas cinco partidas no banco e em descredito com torcedor. Saiu por um valor bastante considerável (para o Ajax) que consegue hoje pagar contas do clube (o São Paulo pagou pendências atrasadas com o dinheiro da venda). Igor Gomes é um jogador que se firmou, tem Diego jogando, (Gabriel) Sara se firmando, Brenner se recuperando – disse.

– Isso faz parte de um trabalho de profundidade, de conseguir melhorar jogadores, é um aspecto muito positivo que acontece hoje no São Paulo. São jogadores identificados com o clube. A melhora do Hernanes, jogador que nos ajuda, Leo deslocado outra posição, ganhando mais espaço e conhecendo mais a posição e se tornando jogador de ponta. Esses aspectos positivos são bom salientar nessa hora – completou.

Depois do empate por 1 a 1 com o Internacional, o São Paulo agora tem enfrentará o River Plate, nesta quarta-feira, às 21h30, pela Libertadores, na Argentina, em jogo decisivo pela vida na fase de grupos.

Uma derrota elimina o time. Um empate deixa o São Paulo praticamente fora, a depender de uma derrota do River e ainda tirar uma diferença de 11 gols de saldo na última rodada.

Fonte: Globo Esporte

3 comentários em “Fernando Diniz avalia primeiro ano no São Paulo

  1. Derrotas para Mirassol e binacional não tem desculpas. Uma vergonha.

    Mas por falta de opção, melhor manter o Diniz até o fim da temporada. Se não deixar o clube na zona do rebaixamento já vai ser um ganho de desempenho pra ele.

    Não vejo a hora do leco sair da presidência para o clube respirar outros ares e trazer um técnico de seleção, à altura do SPFC.

  2. Diniz infelizmente sua filosofia de jogo se é que existe não deu certo e não dará, pq são Paulo precisa de títulos para ontem, e se em 1 ano vc não conseguiu dar um padrão de jogo não dará e todos vêem que não tem feito as coisas direito, e essa paralização por causa da pandemia afetou todos os times e não somente o são Paulo, temos alguns bons jogadores mas vc não conseguiu achar um ponto de equilíbrio no time e no elenco, e lógico que o problema não é só treinador, mas falta de um elenco homogêneo, e não sabemos se um outro treinador dará certo, temos uma administração trágica que levou o são Paulo de time diferenciado reverenciado e temido para um time comum e até às vezes considerado pequeno.
    Esse seu ano a frente do são Paulo está por um fio, basta empatar ou perder para o River seu reinado acabará e digo isso pq ainda dá tempo de salvar o ano para não se tornar mais trágico ainda.

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