De pressão à quebra de tabu: como Diniz virou o jogo no São Paulo

A situação do São Paulo definitivamente não estava tranquila há uma semana. Depois de cair prematuramente na Libertadores, Fernando Diniz se viu cercado de uma gigantesca pressão por melhores resultados e performances. Após mais um empate frustrante com o Coritiba, o treinador promoveu mudanças na equipe e viu o jogo virar em poucos dias.

Se o Tricolor foi eliminado da Libertadores na fase de grupos pela primeira vez após 33 anos, o time comandado por Diniz derrotou o Palmeiras no Allianz Parque pela primeira vez desde a inauguração do estádio do rival. Até este confronto, o clube do Morumbi tinha sido derrotado oito vezes e empatado apenas uma.

Antes do duelo com o Palmeiras, o São Paulo já havia vencido o Atlético-GO por 3 a 0 em atuação convincente da equipe. Nesse jogo, Diniz promoveu a entrada de dois jogadores que trouxeram solidez defensiva ao Tricolor: Bruno Alves e Luan.

Enquanto o primeiro tinha perdido espaço para Leo após um início decepcionante no Brasileirão, o segundo sequer havia sido titular em 2020 em jogos nos quais a equipe principal atuou. Coincidentemente ou não, antes da dupla ganhar a condição de titularidade, o São Paulo vinha de uma sequência de dez partidas sofrendo gols. Já nos últimos dois confrontos, o Tricolor saiu de campo sem ser vazado.

Perguntado sobre a pressão sofrida por ser um treinador com ideias que fogem do ordinário no cenário brasileiro, Diniz admitiu que sente as cobranças, porém acredita ser natural que haja um embate de conceitos distintos sobre o futebol.

“Embora eu não acompanhe quase nada, esse tipo de pressão chega até mim. Mas acho que tudo o que é diferente a sociedade trata com uma certa rejeição, um combate mais intenso. Quando é um combate respeitoso, acho saudável ter ideias diferentes. O grande problema é quando tem desrespeito e as pessoas não enxergam as coisas como devem ser enxergadas”, avaliou Diniz.

Os bons resultados do São Paulo nos últimos dias vieram em um bom momento para o time, já que o próximo compromisso da equipe será decisivo para o futuro do clube na temporada. Afinal, nesta quarta-feira, o Tricolor visita o Fortaleza, às 19h15, no Castelão, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, título ainda não conquistado pelo clube do Morumbi.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

7 comentários em “De pressão à quebra de tabu: como Diniz virou o jogo no São Paulo

  1. Pra mim leo nao é zagueiro estava falhando sim, mas nao acredito q o Diniz trocou o leo e colocou o luan, ah e tirar o Pablo q é mto fraco, v Bueno jogador de 2 tempo, pra mim foi ordem de cima e super correta qualquer comentarista via, agora o juanfran se machucar e o sara ser suspenso contra os porcos foi obra fo acaso, ou seja com o destino e a diretoria ajudando deu uma boa acertada no time

  2. Para mim o Diniz é um esperto que somente vê o seu lado , escala para promover seu status, muda a equipe quando a coisa fica preta, quer ficar famoso custe o que custar, mas está enganado se não agir direito vai acontecer o que sempre aconteceu com ele que é a rua. Confesso que ne enganou por um bom tempo, mas agora sei que não é de confiança, é um egoista.

  3. Do jeito que aconteceu dele trocar o Léo pelo Bruno Alves e a defesa não tomar gols nos últimos dois jogos, pode ter deixado a impressão de que a culpa pelos vazamentos nos jogos anteriores teria sido por culpa do Léo, coisa que não é verdade porque o que realmente mudou no sistema defensivo foi a entrada do Luan, que jogou muito bem até agora e deu consistência à defesa.
    Vale lembrar que muitos comentaram aqui no Site que também o Diego não estaria à altura de ser zagueiro tricolor, coisa que tb não procede.
    Eu, particularmente, gosto mais do Léo do que do Bruno Alves na zaga. Acho que a dupla Léo e Diego, com o Luan na volância, seria mais equilibrada e com melhor saída de bola. . .

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