Candidato no SP admite atrito com Leco, mas diz esperar apoio

Presidente do São Paulo entre 1984 e 1988, Carlos Miguel Aidar foi o escolhido por Juvenal Juvêncio para representar o grupo de situação nas eleições presidenciais do São Paulo em abril de 2014. A escolha causou atrito com o vice-presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que esperava o apoio de Juvenal e ficou decepcionado. Aidar, agora, admite o desentendimento, mas diz esperar o respaldo do antigo aliado.

“Sei que isso causou um dissabor ao Leco. Mas ele é um amigo, não quero vê-lo triste. Julio Casares e Roberto Natel, que eram outros dois pré-candidatos, estão vindo a me apoiar. Leco ainda não, mas eu espero que ele venha me apoiar”, disse Aidar em entrevista à TV Gazeta, na noite deste domingo.

Aidar recebia pedidos de conselheiros para voltar à presidência do São Paulo, e recusou as investidas até o mês passado. Mudou de ideia quando Juvenal Juvêncio lhe fez o convite. O atual presidente decidiu chamar um de seus mentores políticos – Juvenal foi diretor de futebol de Aidar entre 84 e 88 – quando o diretor jurídico Kalil Rocha Abdalla rompeu com a cúpula e resolveu lançar candidatura pela oposição.

Na análise de Juvenal, Leco e Natel, seus preferidos, não seriam capazes de bater Kalil entre os votos do Conselho Deliberativo. Aidar seria, então, a alternativa de segurança. Leco, que esperava a nomeação do presidente, se irritou e até agora diz que mantém sua própria candidatura. Membros do grupo de situação esperam, assim como Aidar, que o vice-presidente reconsidere a decisão e apoie o candidato escolhido.

Na oposição, Kalil Rocha Abdalla tem o apoio de Marco Aurélio Cunha, que desde o início do ano se tornou o principal opositor.

Um dos fundadores do Clube dos 13, Carlos Miguel Aidar ainda defendeu a criação de uma Liga Nacional, independente da CBF.

“Está na hora de a gente apoiar a criação de uma Liga Nacional do Futebol. Fazer uma liga com os 12 maiores clubes para começar. Temos condição de fazer isso. Eu tive essa experiência no Clube dos 13, que nada mais era do que uma liga pirata, e hoje é legal”, afirmou.

 

Fonte: Uol

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