Camisa vermelha enche loja do Morumbi sem ser unanimidade

A camisa vermelha lançada pelo São Paulo no domingo, sob pretexto da nova cor dos assentos do Morumbi, fez sucesso na loja do Morumbi após a vitória por 1 a 0 sobre o Penapolense. Ainda assim, dividiu opiniões e não agradou a muitos torcedores no estádio e na Internet.

O modelo confeccionado pela Penalty (foto ao lado) teve como base o uniforme um, mas com tom avermelhado e gola em formato V. Uma sobreposição de cor que escondeu o escudo, as listras no peito e as marcas de patrocínio. Nas costas, apesar de contorno prata metalizado no número, a leitura é dificultada à distância.

Diversas foram as reações negativas em redes sociais como o Twitter. No estádio, ainda que não tenha sido unanimidade, a peça teve boa aceitação na loja. Avisados pelo locutor da venda ao final da partida, muitos são-paulinos pagaram os R$ 209,90 pela peça. Além da camisa dos jogadores de linha, estava sendo comercializada a similar de goleiro, toda branca.

Divulgação/Vipcomm

Camisa foi banhada com tom avermelhado

“A gente tem experiência de outros clubes que, quando lançaram um novo uniforme, o impacto foi negativo. Depois, foram acostumando. Talvez não tenham gostado à distância, porque a arquibancada do Morumbi fica longe. Mas, de perto, é muito bonito”, opinou o técnico Ney Franco. “Sempre existe reclamação, mas já vi muito elogio. Quem pegou a camisa na mão achou legal. Eu gostei porque, embora não tenha sido profissional, meu time lá em Vargem Alegre, na várzea, era todo vermelho”, brincou.

Já é certo que, independentemente da aprovação da torcida, a camisa vermelha não será mais usada em compromissos oficiais. Como o estatuto do clube impede a criação de um terceiro uniforme, os conselheiros aprovaram exceção para jogo único, sob pretexto de comemorar a conclusão da troca das cadeiras do Morumbi, agora todos vermelhos. O presidente Juvenal Juvêncio, inclusive, colocou simbolicamente o último banco antes do jogo.

Uma camisa que fez bastante sucesso foi a utilizada por Rogério Ceni na vitória sobre o Atlético-MG, na última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. O modelo azul celeste, porém, começará a ser vendido pela empresa que fornece material esportivo somente a partir da segunda quinzena de maio.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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