Atletas aceitam cobrança da diretoria e prometem mudança no Tricolor

Os jogadores do São Paulo têm demonstrado certa humildade para reconhecer o mau momento que vive a equipe na temporada, principalmente após a derrota por 3 a 1 para o São Bernardo, em pleno Pacaembu, poucos dias antes da decisão diante do River Plate-ARG, marcada para esta quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), pela segunda rodada da fase de grupos da Taça Libertadores da América. No momento, a ordem no clube é ouvir muito e falar pouco.

“A diretoria tem nos cobrado, sim, no vestiário, porque não só eles, mas todos nós queremos resultados positivos. Isso está existindo e cabe a cada um assimilar da melhor forma para desenvolver dentro de campo”, afirmou o goleiro Denis, que exerce também a função de capitão na ausência de Rogério Ceni, ídolo aposentado ao final do ano passado.

Dono da responsabilidade de liderar o elenco, desacreditado no ano passado pelo próprio presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o arqueiro adotou também a postura de “para-raio”. Nesta semana, ele fez questão de desmentir qualquer desentendimento entre os jogadores após o revés ante o Bernô, no vestiário do estádio do Pacaembu.

“Discussão de quem? Olha, não sei como alguém tem tanta invenção na cabeça para falar essas coisas porque isso não existiu. Não teve discussão nenhuma no vestiário”, assegurou o camisa 1, dando uma cutucada em todos que nunca imaginaram que a braçadeira de capitão pararia no seu braço. Após a aposentadoria de Rogério Ceni, o nome dele quase nunca foi citado como um dos postulantes ao “cargo”. Diego Lugano, contratado em janeiro, tornou-se o favorito, mas foi preterido por Edgardo Bauza.

“Todos esperavam que o capitão fosse um outro jogador, né? Não só eu, como a imprensa toda. Mas eu estou tentando fazer meu papel dentro do vestiário e dentro de campo. Independente da faixa ou não eu me sinto no direito de cobrar meus companheiros. Temos város líderes na equipe, acho que cada um tem que se cobrar e todos os jogadores têm que dar um pouquinho mais”, observou.

Já atento às polêmicas que têm cercado o São Paulo desde a renúncia do presidente Carlos Miguel Aidar, Denis foi esperto ao escapar sobre uma pergunta que relacionava a ausência de Milton Cruz, agora coordenador do núcleo de análise de desempenho. Antes presente no cotidiano, o antigo auxiliar nem sequer vai aos jogos da equipe na atual temporada.

“Isso é mais uma discussão política, né? Não é da função do jogador se intrometer nessas discussões e nessas decisões. To aqui já há algum tempo, participei de sete temporadas, o Milton sempre nos jaudou muito, mas isso é uma decisão da diretoria. Nós, como jogadores, temos que acatar para que esse momento político vire o melhor possível”, encerrou.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

3 comentários em “Atletas aceitam cobrança da diretoria e prometem mudança no Tricolor

  1. pra voltar a ser soberano é simples

    a) vergonha na cara pra fazer seu trabalho com dignidade

    b)esquece essa impressa nojenta e essa palavra crise

    c) para de falar besteira em entrevista e treinar mais fundamentos

    pra sempre soberano

  2. A equipe vem de um momento ruim ja faz anos, enquanto não for feita uma reformulação total o São Paulo não chegara a lugar nenhum.
    Reformulação que deve começar no CD do Clube, diretoria executiva, comissão técnica e jogadores, enfim recomeçar e voltar a ser o grande São Paulo FC, como costuma dizer o beto soberano.

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