Apresentado há 365 dias, Cañete não sabe quando fará terceiro jogo

Há exatamente 365 dias, o São Paulo apresentava Marcelo Cañete, argentino tido no Boca Juniors como sucessor de Riquelme contratado por US$ 3 milhões (R$ 5 milhões na época) saídos do cofre tricolor, sem a ajuda de investidores. De lá para cá, foram só dois jogos pelo time e nenhuma previsão de quando o meia, que já tratou três lesões no Reffis, atuará novamente.

A última contusão do jogador de 22 anos foi no ligamento cruzado posterior do joelho direito, corrigida só com uma cirurgia considerada rara em atletas de futebol. O problema ocorreu em 30 de outubro e a intervenção cirúrgica, em 8 de novembro. Já se passaram oito meses, período considerado o mais pessimista para sua volta aos campos, e ele ainda não está à disposição.

De acordo com José Sanchez, médico do São Paulo, o único obstáculo para o armador ser relacionado novamente não é clínico, mas físico. Cañete precisa de reforço muscular para ter condições até de treinar normalmente com o resto do elenco. E ninguém se arrisca a colocar prazo para definir quando terá condições físicas de jogar.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Cañete só tem se destacado por suas roupas ao assistir treinos: ele ainda precisa de reforço muscular para jogar

Até agora, o argentino atuou duas vezes com a camisa tricolor. Como se apresentou em 25 de julho com lesão muscular na perna direita – se contundiu no Universidad Católica, do Chile –, estreou somente em 31 de agosto, participando dos últimos 15 minutos da derrota para o Fluminense no Morumbi, ainda sob o comando de Adilson Batista.

 

O jogador sentiu as mesmas dores na perna direita e só voltou a jogar em 30 de outubro. Para a partida que terminou sem gols contra o Vasco, em São Januário, naquele dia, Emerson Leão havia tirado até Cícero do banco para contar com o argentino entre os suplentes. Cañete entrou aos 18 minutos do segundo tempo e, poucos segundos depois, machucou o joelho, suportando ficar em campo no sacrifício até os 43 minutos.

Cañete chegou a passar o Natal no Brasil para manter seu tratamento no Reffis com a esperança de poder atuar, ao menos, em maio. Mas, desde então, só tem tocado na bola para fazer embaixadas enquanto os companheiros se preparam para as partidas. O reforço de R$ 5 milhões não é mais do que espectador dos treinos – e conta com mais dois anos de contrato para provar que pode ser algo além disso.

Fonte: Gazeta Esportiva

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