O São Paulo trabalha para aumentar a sua receita em 2020 e não depender somente da venda de jogadores. Segundo apurou o UOL Esporte, o departamento de marketing é uma das apostas do clube para não fechar o próximo ano no vermelho. A ideia é que o Tricolor paulista alavanque a sua imagem com Daniel Alves e a participação na Copa Libertadores para conseguir receber cerca de R$ 80 milhões – em 2019, o time do Morumbi deve fechar as contas com cerca de R$ 46 milhões provenientes do setor.
O departamento de marketing é bastante questionado por parte do Conselho Deliberativo. Neste ano, as quedas precoces na Libertadores e na Copa do Brasil prejudicaram a venda de patrocínios. De acordo com relatório da diretoria, uma “variação negativa de R$ 5,8 milhões é representada pela perspectiva de negociação de uma cota de patrocínio na camisa oficial de jogo, fato que não ocorreu até o mês de agosto de 2019”.
No mesmo documento que a reportagem teve acesso, o clube deixava claro que uma das esperanças era utilizar a figura de Daniel Alves. Vale destacar que a responsabilidade de encontrar parceiros para ajudar a pagar os custos do jogador, com a venda da imagem do lateral direito da seleção brasileira, passou para o departamento de futebol.
O time já acertou para que o camisa 10 seja uma espécie de embaixador da DAZN por R$ 5 milhões pelos próximos três anos de contrato. Para o São Paulo fechar tal parceria, o executivo de futebol, Raí, e o gerente, Alexandre Pássaro, contaram com a ajuda de um colegiado de profissionais de marketing, que também deu suporte na hora de apresentar o projeto para convencer Daniel Alves a atuar no clube do Morumbi.
Com o Tricolor paulista já garantido na fase de grupos da Copa Libertadores e o bom relacionamento com o Banco Inter, a expectativa é de que a cota de patrocínio máster da camisa, que vence em abril de 2020, seja renovada com um aumento substancial. Entre todos os patrocínios de uniforme, o time arrecadou aproximadamente R$ 21 milhões em 2019, já na próxima temporada a diretoria pretende alcançar até R$ 41 milhões.
Fonte: Uol
É assim que se planta um déficit para colher em Dezembro de 2020.
Como é possível acreditar que nossas receitas de patrocínio de camisa do futebol possam saltar de R$ 21 milhões em 2019 para R$ 41 milhões em 2020? Querem nos fazer acreditar que vão conseguir aumentar em 100% o aporte do BANCO Inter. Em um mercado estagnado e onde patrocínio privado é cada vez mais disputado?
Como acreditar que nesse mercado recessivo conseguiremos captar R$ 7,5 milhões em patrocínios para basquete e vôlei?
Nessa semana assistindo a Globo num restaurante vi uma chamada acho que de amigo secreto ou sei lá o que na qual aparecem a jogadora do SPFC Cristiane, Daniel Alves e Gabigol do Flamengo pra uma ação social. Uma chamada extremamente bem produzida. Me chamou a atenção que o Gabigol estava devidamente paramentado com as vestimentas do Flamengo e tanto Daniel Alves como a Cristiane apareciam com roupas casuais. Na legenda aparecia. Gabriel Barbosa, Gabigol atacante do Flamengo, Daniel Alves lateral da seleção brasileira e SPFC e Cristiane jogadora da seleção feminina e do SPFC. Ou seja, um marketing da principal emissora do país pra uma ação que foi ou será reproduzida nacionalmente e o SPFC é uma nota de rodapé. Algo muito, mas muito errado do mkt de copo do SPFC
Bem observado. Daniel Alves não tem parte de seus vencimentos relacionados ao direito de imagem? Como pode aparecer na Globo sem estar vestido com nossos materiais? O mesmo com relação à Cristiane. Falha de nosso setor de marketing que desvaloriza nossa marca.
No caso do Daniel Alves, não é a primeira vez, ele já foi naquela mesa redonda do SportTV que é um tipo Roda viva, vestido com suas roupas, nenhum outro profissional de outros clubes aparecem assim.