Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo é gigante, é monstruoso, é insuperável. É o maior do mundo. Aquele que faz Barcelona, Milan e Liverpool dobram-se aos seus pés. E de novo, o todo temido Barcelona, freguês dos garotos de Telê Santana em Tokio, em 1992, de novo são colocados na roda e agora, goleados dentro do Morumbi: 3 a 0.
Desculpem, queridos leitores, mas deixe me levar pela emoção de ver em campo alguns de muitos nomes que honraram nosso manto, nos deram os maiores títulos que algum clube pode ter, e em profusão. Vi meus ídolos de ontem e de sempre desfilando, não chutando, mas tratando bem a bola.
Viajei, sim. Fui la atrás e, de repente, parecia que eu estava vivendo aqueles anos 80, 90, 2000. Careca, com 60 anos (quase), nem conseguiu pegar a bola. Mas só pelo fato de vê-lo em campo, com o nosso uniforme, já valeu muito. E Silas? E Muller? E Ronaldão? E Zetti?
Ah, mas corremos os aos e paramos os anos 2000. Ver Josué e Mineiro formando um meio campo por onde ninguém conseguia penetrar. E se passasse tinha lá atrás Fabão e Luganos, gigantes. Fabão é algo a parte. Parece que ainda é jogador em atividade, mesmo com 46 anos. E peitando o juiz.
Souza, impecável, como lateral ou meia. O verdadeiro polivalente. Richarlyson, também, como volante, lateral, zagueiro, em todas as posições e sobrando; Jorge Wagner, impecável, com cruzamentos perfeitos, fazendo a ala esquerda como poucos o sabem fazer; Cicinho, certeiro nos cruzamentos, nos chutes; Aloisio Chulapa, não marcando gols, mas arrumando para quem vem de trás, como semmpre fez. Foi o centro-avante que menos gols marcou pelo São Paulo, mas que foi idolatrado pela torcida por ser um dos melhores pivôs que vi jogar com nossa camisa; e Dagoberto? O melhor da Legend Cup, um golaço, assistências, expulsão.
No banco Muricy Ramalho, levando a sério, como se fosse mesmo a decisão do mundial. Pegando no pé de de Denilson o tempo todo, pedindo mais participação, pressionando os jogadores.
Voltei ao tempo em que, como criou Milton Neves, torcer para o São Paulo era uma grande moleza. Hoje está difícil. Torce para o São Paulo hoje quem realmente ama o clube e é são-paulino de verdade, raiz ou nutela, não importa. Porque estes últimos oito anos foram tétricos.
Cheguei a brincar nas redes sociais. Perguntei se não podíamos colocar esse time para disputar a Libertadores para nós.
Aliás, será que algum jogador do elenco ousou assistir o Legend Cup? Acredito que não. Se assistiu, se sentiu envergonhado em ver pessoas acima dos 45 anos dado o sangue em campo e honrando nosso manto.
Bons tempos revivemos hoje no Morumbi. Que nosso elenco atual se encha de brio e nos faça reviver esses tempo, agora de modo presente. O São Paulo tem que voltar a ser gigante.
paulo pontes e todos que frequenta o site o ano todo
UM FELIZ NATAL E FELIZ ANO NOVO EM 2020 ESTAREMOS JUNTOS
o beto acetou de novo livepool campeão .
o flamengo teve muito sorte que o livepool fez seu pior jogo
com o beto é assim 95% de acerto e 10% de erro
2020 como sera o SPFC ?
vai ter editorial de fim de ano ?
Agora são 2 titulos em 2019….
A copinha e o de ontem.
Parabéns Leco pelo ano incrível que tivemos…
Prezado Paulo Pontes , perfeita a sua análise . Espero que a partir desta data , véspera dos 84 anos da reorganização do São Paulo F.C. , ocorrida em16/12/1935 e , dos 28 anos da conquista do paulista de 1991 , o tricolor volte a nos proporcionar as grandes alegrias dos anos 70 , 80, 90 e 2000 , especialmente , nos quadriênios de 91 a 94 e 2005 a 2008 e , conquiste em 2020 , fim desta década , muitos títulos . Saudações são paulinas .Estive com um dos meus netos de 11anos que , muito vibrou com a conquista desta tarde.
Olá Paulo, caros leitores do Tricolornaweb,
Estive no Morumbi esta tarde e presenciei muitos pais com crianças que nunca viram o SPFC campeão. Também muitos espectadores de cabelos brancos que, como nós, presenciaram esses períodos de glória. Foi uma tarde de festa e alegria.
Não podemos virar as costas para nosso passado de grandes vitórias, e essas memórias tem sim que ser celebradas.
Não podemos porém deixar de batalhar em diversas frentes – torcedores, imprensa especializada e sócios – pela recuperação de um SPFC vencedor. E isso depende de muito mais do que só da vontade do elenco. Precisamos de uma gestão profissional e competente de nosso futebol.