Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, parece irreversível a venda do jogador Lucas. O Paris Saint-Germaine teria superado os britânicos e oferecido 45 milhões de euros, ou 112 milhões de reais. Ao São Paulo caberia algo próximo a 79 milhões de reais, já quer 30% do valor do passe pertencem ao atleta. É muito dinheiro.
Por princípio sou contra a venda de jogadores. O São Paulo, pela sua grandeza, não deve ser time formador e vendedor, mas formador e comprador. Levando-se em conta que o mercado europeu não tem mais aquele poder que tinha outrora, em função da forte crise econômica pela qual atravessa, seria a hora de bancarmos nossos atletas de ponta, com inteligência na busca de parceiros que possibilitassem uma boa remuneração a ele.
Temos um exemplo muito próximo: o Santos conseguiu viabilizar a permanência de Neymar, convenhamos, jogador muito mais visado e caro do que Lucas.
Mas o que podemos esperar desta diretoria, em termos de criatividade? Conseguiu perder o Oscar, hoje um dos mais importantes jogadores da Seleção Brasileira Olímpica, com presença quase garantida na principal, vendeu Lucas Piazon, com 17 anos, para o Arsenal, e não seria ela que conseguiria parceiros para bancar Lucas. Até porque estamos em agosto e não temos ainda um patrocinador master.
Vocês pensam que este dinheiro será revertido em reforços para o time? Esperem sentados. Já li por aí que a venda de Lucas servirá para repor ao clube o que não entrou pela falta de patrocínio. Então vão aparecer os direitos de imagem que estão atrasados e o rombo nos cofres. Sem contar o tradicional “ralo” que existe para fluir o dinheiro nessas transações.
Isso vem reforçar minha tese de ser contra a venda de jogadores, ainda que seja por uma soma tão elevada quanto esta para Lucas. Confio nos nossos dirigentes o tanto quanto eu confio nos políticos. Achar que vendendo Lucas poderemos trazer Kaká e Lugano, por exemplo, é um engano do tamanho do mundo. Vamos, sim, perder o único jogador do elenco capaz de, num lance mágico, decidir uma partida.
Mas não tem problema. Temos Rafinha, Willian José, Cícero, Maicon… Para que ficar com Lucas?
É capaz do Sr. Juju ir procurar no mercado escôces um reforço de peso!
Paulo…democraticamente, discordo da sua opinião. Qualquer empregado de qualquer ramo de atividade, quando seduzido por uma oferta impossível de ser coberta, se não liberado tende a produzir menos. No futebol, assim como em qualquer outra atividade econômica, o dinheiro pesa mais que qualquer outro sentimento. É a lei maior do capitalismo…respeitemos!
Discordo. Que diferença fez o Lucas nos mata/mata da copa do brasil e do paulistinha? Será que teríamos vencido as três ultimas partidas e jogado melhor com o Lucas em campo? Duvido que faria diferença. O tricolor é um clube; muito maior que um jogador, por mais craque que esse fosse. Ademais, depois de tantos sifrões e tantas possibilidades, jamais o jogador voltaria muito focado no antigo emprego/salário. E se, por desventura, tivesse uma torção forte de joelho, precisasse se operar e ficar fora de jogo por longo tempo: será que voltaria jogando a mesma coisa, já que é um jogador de força? Veja o exemplo do Ganso. O SP fez muito bem em vender o Lucas, mesmo porque, com certeza, já temos outros a caminho…
abraços sampaulinos
Lucas Piazon foi vendido para o Chelsea e não para o Arsenal.
É por isso que eu também sou contra a venda do Lucas.
É muito dinheiro? Sim, é muito dinheiro… mas no meu ponto de vista vale muito mais a pena ter um jogador diferenciado em campo do que grana no bolso. Não acho correto ter que sacrificar a qualidade do time para arrumar erro da diretoria que não consegue um patrocínio. Pelo contrário, o correto seria conseguir um belo patrocínio para trazer melhores jogadores.
Mas ok, continuo torcendo para o Marcelo Portugal Gouveia virar zumbi e voltar a presidência do São Paulo.