Wesley, Kardec, Pato e Ganso: São Paulo coleciona desafetos de rivais

Vaias, xingamentos nos estádios e nas redes sociais, invasão a centro de treinamento, muro do clube pichado e muita polêmica. Wesley, Alan Kardec, Paulo Henrique Ganso e Alexandre Pato conviveram com fatos como esses pouco antes de trocarem clubes rivais pelo São Paulo. Agora no Tricolor paulista, o quarteto  suporta forte pressão das torcidas de Palmeiras, Corinthians e Santos, seus ex-clubes.

– No regime profissional isso não cabe mais. Os jogadores defendem seus empregadores independentemente das preferências pessoais, que ficam em segundo plano – disse o presidente Carlos Miguel Aidar.

Wesley é o mais novo integrante do quarteto. O volante seguiu caminho idêntico ao de Alan Kardec e “pulou o muro” da Academia de Futebol, centro de treinamento alviverde, para o CT da Barra Funda – os clubes são vizinhos na capital paulista. Antes da transição, ele foi muito xingado e vaiado pelos palmeirenses nas rodadas finais do Brasileiro de 2014. E também teve uma campanha irônica criada por torcedores dando adeus ao jogador após três anos no rival.

O primeiro clássico Choque-Rei do ano, aliás, promete. O jogo entre Palmeiras e São Paulo está marcado para o dia 25 de março, na arena alviverde, pela 12ª rodada do Paulistão. A tradicional rivalidade entre os clubes é acirrada justamente por conta da dupla Kardec e Wesley, mas o volante está fora desse confronto por não ter sido inscrito a tempo na primeira fase do estadual.

Tudo isso tem ligação direta com o racha entre os presidentes Paulo Nobre e Carlos Miguel Aidar. O Palmeiras preferiu pagar dois meses de salários de Wesley sem usá-lo, em vez liberá-lo antes ao Tricolor. Por isso, ele está fora também da fase de grupos da Taça Libertadores.

Sem poder enfrentar o ex-clube por conta de uma multa, Pato não tem de conviver no São Paulo com a pressão dos corintianos. O atacante, inclusive, está fora do Majestoso deste domingo, no Morumbi, pelo Paulistão – Centurión será seu substituto. Mas o atacante viveu momentos de terror antes da transferência.

Pato era um dos principais alvos da torcida na invasão ao CT Joaquim Grava em fevereiro do ano passado, quando cerca de 100 corintianos pularam muro do local para protestar após a goleada de 5 a 1 para o Santos. Dias depois, ele teve a transferência que envolveu a troca de Jadson para o rival sacramentada. Agora, é o artilheiro da equipe na temporada, com oito gols.

Por fim, Ganso é o mais antigo deles no clube e também mais pressionado por um rival. Desde a troca do Santos pelo São Paulo, em setembro de 2012, o meia teve sua imagem pichada no muro do CT Rei Pelé e sempre é marcado com muitos xingamentos nos clássicos contra o time da Baixada. Neste ano, na Vila Belmiro, ele ouviu gritos de “traidor”. Mas mostrou personalidade ao falar sobre o assunto, dizendo que o xingam no campo, mas pedem fotos nas ruas.

 

Fonte: Globo Esporte

4 comentários em “Wesley, Kardec, Pato e Ganso: São Paulo coleciona desafetos de rivais

  1. Para no’s e’ humilhante quando jogamos contra nossos renegados
    e eles fazem gols contra no’s, e ao assim va’o de renegados a idolos nos rivais.
    Quanto ao jogo do LORENZO, apos o resultado de ontem, aqui, so’ a vitoria
    interessa e tambem contra a travekada no jogo final.
    Esses jogos em casa tem mesmo que ser encarados como finais.
    Jogadores temos agora sr trenero, na’o invente, faca esses boleros
    sentirem que esses jogos sa’o a alma do torcedor, e tambem deve
    ser a alma dos jogadores, e na’o se sentirem comodos como nos treinos e racho’es.

    • Aproveitando seu comentário sobre o jogo da Libertadores, acho que o resultado de ontem não foi de todo ruim para o SP, quanto à classificação para a próxima fase, mesmo que em segundo lugar.
      Se o tricolor fizer a lição de casa contra o time do papa, isso vai colocar uma pressão enorme no time deles, no primeiro jogo do segundo turno, na Argentina, o que poderá ser bom para o SP, caso nossos atletas não “amarelarem” lá…

      • Para mim a Libertadores se define aqui para no’s, nesse jogo do LORENZO,
        na’o e’ impossivel, eles lutam muito, mas tem e tiveram dificuldade de
        fazer tres gols no minimo imperdiveis. Parece que os travekos acharam,
        no modo dizer, o resultando, mas e’ inegavel e vou repetir, alma e raca,
        doaca’o, intensidade, eles tem e de sobra, os odeio porem tiraram isso do nosso time, quando se fala que
        REVANCHE na’o hexiste mais, hexiste sim nunca deixou de Hexistir
        e isso devia ficar bem claro, no momento que se assina um contrato de
        jogador do SAO PAULO FC. Na’o sei mesmo onde foram rasgados essas
        virtudes, que o torcedor tem que estar constantemente lembrando
        RACA, RASSA, RACA, RASSA, RACA, RASSSSSSSSSSSSSSSSSSSSA ……….

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