Wellington retoma vaga e aguarda reencontro com Ronaldinho

Ronaldinho Gaúcho chega na linha de fundo e cruza na cabeça de Réver: gol do Atlético-MG contra o São Paulo, no primeiro jogo do grupo na Libertadores. Enquanto todos criticavam Rhodolfo por perder a disputa de cabeça, Ney Franco afirmou que o erro foi de quem deixou o cruzamento acontecer. E era Wellington quem estava na marcação do craque do Galo.

Pouco depois, o volante acabou no banco de reservas após começar a temporada como titular absoluto. Tudo perdido? Não! O camisa 5 diz viver um momento muito mais confiante agora, e recupera a vaga na equipe justamente na semana mais decisiva para o Tricolor.

Nesta quarta-feira, diante da União Barbarense, às 19h30, fora de casa, uma vitória garante a liderança até o fim da primeira fase do Paulistão Chevrolet. Wellington estará em campo e promete o futebol que o torcedor se acostumou a ver na arrancada do título da Copa Sul-Americana, no fim de 2012:

– É um momento em que estou voltando a ter aquela confiança de antes. O prazer e a alegria de estar jogando futebol, de correr e não cansar. Digo a confiança do ano passado, da Sul-Americana, de estar errando menos, de estar mais atento no jogo e mais bem posicionado também. Espero voltar ao bom futebol para não sair mais do time titular e ganhar campeonatos importantes.

A titularidade nesta quarta significa, para quase todos os atletas, vaga assegurada na decisão da semana que vem, contra o Atlético-MG. Jogo em que só a vitória pode manter o Tricolor vivo na Copa Libertadores. Para o volante, a equipe tem a obrigação de passar de fase.

Para isso, terá de superar o mesmo Galo, algoz na abertura do grupo e com 100% de aproveitamento. E Ronaldinho estará em campo novamente. Wellington também, e com a receita para não deixar o filme do Independência repetir no Morumbi:

– Primeiro, não deixar ele cruzar mais. O professor não está errado. Tenho e coloco, não a culpa, mas a responsabilidade de ter deixado cruzar. Mas claro que dei meu máximo, não foi uma coisa proposital. E quando um erra, erra todo mundo.

Ele já deu a volta por cima. E pode mostrar o caminho ao São Paulo.

Renovação contratual ainda não foi assinada

Desde o fim da temporada passada, a diretoria são-paulina dá como bem encaminhada a renovação de contrato de Wellington. No entanto, até agora, nada foi assinado.

O volante tem pela frente um longo vínculo com o clube, até o fim de 2015. Como se destacou na campanha do título da Sul-Americana, a cúpula correu para fazer um novo acordo e ficar mais segura da permanência do camisa 5.

– Ainda não renovei. Está apalavrado, apenas apalavrado, não tem nada certo de renovação. Até porque meu contrato ainda vai até o final de 2015, então ainda está um pouco longe, vamos esperar. Meus agentes estão cuidando disso e eu me preocupo em jogar bola – disse.

Se assinasse um novo contrato neste momento, Wellington poderia ter mais cinco anos de vínculo com o clube. Ou seja, até abril de 2018, já que a lei permite que atletas assinem vínculos com os clubes por, no máximo, cinco anos.

Wellington, ao L!Net: ‘Temos a obrigação de classificar na Libertadores’

L!Net: O São Paulo vai garantir a liderança com antecedência nesta quarta-feira?
Wellington: Vamos em busca. Sabemos que é um jogo difícil, sabemos que temos de respeitar, mas sempre vamos atrás dos três pontos. Precisamos da vitória e nós vamos com tudo para cima dos caras.

L!Net: O que fez você cair de rendimento em relação a 2012?
W: Quando eu saio da minha casa para o treino procuro vir para dar o melhor. Para aprimorar na parte física, na parte técnica, para chegar bem no jogo. Se de alguma forma isso não aconteceu, é porque algo está errado. Tenho minha auto-crítica e sei que tenho de melhorar e tenho de ter essa consciência que a cada dia que passa tenho de aprender alguma coisa aqui no São Paulo, como tenho aprendido. Isso também ajuda a amadurecer. Com 22 anos, ser titular do São Paulo também não é fácil. Você corre por fora, lutando para isso, agora estou preparado para me manter como titular e não sair mais da equipe.

L!Net: Como fez para não se abater e recuperar a vaga na equipe?
W: A família está em todo o momento. Em casa você também tem sua auto-crítica, esposa, pais, irmão que falam se foi bem ou não, e isso ajuda a melhorar. Mas acho que não é só o atleta profissional que tem de pensar assim. Todos nós, em todas as profissões, temos de pensar que precisamos melhorar a cada dia. Se você fizer o seu melhor na sua profissão e eu na minha vamos alcançar a excelência. Todos nós buscamos a excelência. Eu não sou diferente de ninguém. Tenho de vir aqui trabalhar, buscar meu espaço, respeitando o meu companheiro que às vezes está jogando e eu não. Estou de volta, estou feliz com a recuperação que estou tendo de novo e espero não sair do time.

L!Net: E o São Paulo vai se classificar na Copa Libertadores?
W: Temos, né? Temos essa obrigação de classificar. O São Paulo é muito grande e não pode ficar fora de uma Libertadores. O São Paulo quando entra tem de ir em busca do título. O pensamento é esse desde a primeira fase e temos de classificar, ir para cima do Atlético e conseguir vencer.

Fonte: Lance

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