Violência da Católica não preocupa Lucas: ‘Não vão me intimidar’

Na partida de ida das semifinais da Copa Sul-Americana, entre Universidad Católica e São Paulo, disputada quinta-feira passada, no estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago, chamou a atenção a violência da equipe chilena em cima do atacante tricolorLucas. O árbitro equatoriano Omar Ponce não coibiu o excesso de faltas, o que provocou reclamações do goleiro e capitão Rogério Ceni.

– O juiz deixou o Lucas apanhar. O Denilson levou uma entrada criminosa. Como falei, jogos assim são importantes para que possamos nos adaptar ao que virá pela frente na Taça Libertadores – afirmou.

Lucas reconheceu que os chilenos fizeram de tudo para provocá-lo. No entanto, garante: não vai se intimidar no jogo de volta, nesta quarta, às 21h50m (horário de Brasília), no Morumbi.

– Fazia muito tempo que não apanhava tanto. Eles tentaram de tudo. Teve uma hora que tomei um tapa na cara e caí no chão. Enquanto o médico não chegou, eles começaram a me chutar sem que a arbitragem percebesse. Em jogos da Sul-Americana, é normal que isso aconteça. Mas estou pronto para outra. Se eles pensam que vão me intimidar, estão enganados. Não vão conseguir. Quando mais me baterem, mais eu vou para cima – afirmou.

A joia tricolor diz que suas jogadas individuais serão uma das armas do São Paulo na decisão desta quarta-feira.

– Uma forma de escapar da violência é me movimentar bastante, saber a hora certa de tocar e a hora certa de buscar a jogada individual. Tenho de usar o que aconteceu em Santiago a nosso favor para cavar uma falta perto da área, um pênalti ou uma expulsão – ressaltou.

O camisa 7 reconheceu que o São Paulo é favorito e que, por jogar em casa, tem a obrigação de buscar o resultado para garantir vaga na decisão da Sul-Americana.

– Não tem como a gente negar isso. Sabemos das nossas qualidades e temos de entrar para provar o favoritismo dentro de campo – concluiu.

 

Fonte: Globo Esporte – Foto: Vipcomm

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