Uma briga entre torcedores de Corinthians e São Paulo, na estação Carrão do Metrô (na linha 3 – vermelha), resultou na prisão de 44 pessoas na tarde deste sábado na capital paulista. Segundo um funcionário do Metrô, os alvinegros, em maior número, é que partiram para cima dos tricolores dentro de um vagão sentido Barra Funda.
Os corintianos saiam do Parque São Jorge, na Zona Leste, onde ocorria a eleição presidencial do clube. Por volta de 15h30, na estação Carrão, localizada próxima ao Corinthians, eles se depararam com alguns são-paulinos. Algumas testemunhas relataram que os alvinegros agrediram os tricolores e ainda depredaram o trem em que eles estavam.
Após a confusão, os agressores tomaram uma composição sentido Corinthians-Itaquera, onde foram abordados e detidos por policiais militares. No total, 44 torcedores foram encaminhados à Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom).
A briga e as prisões ocorrem um dia após a polêmica sobre a presença da torcida no clássico deste domingo, entre Palmeiras e Corinthians, pela terceira rodada do Campeonato Paulista. Inicialmente, o Ministério Público chegou a sugerir que a Federação Paulista de Futebol não disponibilizasse ingressos para os corintianos, então visitantes na Arena Palmeiras, por questões de segurança. O principal clássico do estado seria, dessa maneira, com torcida única. A diretoria do Timão reclamou, foi à Justiça e a FPF voltou atrás, autorizando o Verdão a ceder uma cota de 5% dos ingressos ao adversário.
Fonte: Globo Esporte
Este evento corrobora contra a tese de que não pode haver duas torcidas em campo: balela! As brigas acontecem independentemente de jogos ou de estarem juntas no estádio. Até acho que, se divididas corretamente, é mais fácil controlar os bandidos no lado de dentro – inclusive mais fácil de prender e elimina-los definitivamente, como frequentadores. Quando um número desses bandidos, torcedores de todos o times, encontram torcedores rivais, também de qualquer time, partem para agressão (principalmente quando em maior número); quando a briga é marcada pelas redes sociais, imprensa e polícia deveriam ignorá-los, já que lá só vão encontrar bandidos da mesma espécie e, caso morram alguns, diminui o problema para a sociedade.